16 julho, 2019

MEC lança campanha de astrologia para alunos na internet, mas deleta posts logo depois de críticas de leitores de que tal campanha nasceu da influência de Olavo de Carvalho, que tem histórico de astrólogo, no ministro da Educação


MEC lança campanha de astrologia para alunos na internet, mas deleta posts logo depois de críticas de leitores de que tal campanha nasceu da influência de Olavo de Carvalho, que tem histórico de astrólogo, no ministro da Educação

Julio Severo
O Ministério da Educação (MEC) deletou de sua conta oficial no Twitter posts de uma campanha de astrologia que mostrava quem é “o estudante de cada signo,” publicados em 14 de julho de 2019.
Nas 12 imagens, uma para cada signo, o MEC tentou criar uma relação entre o perfil do aluno e as características traçadas a partir da interpretação do zodíaco. Contudo, a repercussão da campanha de astrologia na internet enfrentou críticas de internautas sobre a razão do MEC de apresentar de forma tão favorável a astrologia, que baseia a leitura do presente e do futuro pela observação dos astros no espaço sideral. As imagens polêmicas foram apagadas um dia depois.
Além de unir horóscopo aos estudos, o MEC incentivou os estudantes a envolverem outros alunos em sua campanha de astrologia. Num dos posts sobre o signo de Aquário, o MEC perguntou: “Quem é você no horóscopo do estudo? Aproveite e marque seus amigos!”
Para o signo de Virgem, o MEC disse que os “astros da educação” indicam uma personalidade voltada para a organização, com estudos planejados de acordo com os dias da semana.
A campanha de astrologia do MEC foi criticada por diferentes internautas que a associaram a Olavo de Carvalho, considerado o Rasputin do Presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da educação Abraham Weintraub, que é adepto de Olavo. Algumas das críticas:
“É capaz dessa bobagem cair no Enem.”
“Estudo tem horóscopo? Acho que isso é coisa butada pelo horóscopologo que mora nos EUA. Uma pena o ministério da educação ter feito essa opção.”
“Que lixo é este? Aquele charlatão quer tornar nossas crianças e estudantes em ocultistas? @PastorMalafaia é este governo que a bancada evangélica esta dando apoio?”
“Parem com essa pseudociência, valorizem a ciência nacional.”
“Astrologia e signos são a total negação da ciência. Então, acho totalmente incoerente o Ministério da Educação publicar algo relacionado a isso.”
Embora Olavo de Carvalho negue envolvimento hoje com astrologia e muitas vezes esconda seu passado e livros sobre astrologia, tudo o que ele toca se torna astrológico.
O Ministério da Educação, que ineditamente promoveu essa escandalosa campanha de astrologia, é dirigido “coincidentemente” por um adepto de Carvalho.
Em 2017, houve o caso igualmente escandaloso de uma professora evangélica que, sem o consentimento e conhecimento dos pais, dava doutrinação astrológica aos alunos, ensinando-os a fazer mapas astrais. Normalmente, nenhum evangélico se envolve com astrologia, muito menos para impô-la em alunos contra a vontade dos pais. Mas a professora em questão, Ana Caroline Campagnolo, é adepta de Carvalho.
Além de negar ou esconder suas questões astrológicas, outro subterfúgio que Carvalho usa para desconversar suas conexões astrológicas é acusar os outros do que ele faz. Mais cedo neste ano, ao ser chamado de astrólogo por Silas Malafaia, o maior televangelista do Brasil, Carvalho rebateu dizendo que Lutero e seu assistente Philip Melanchthon criam muito mais em astrologia do que ele crê.
Foi uma evasiva estratégica, facilmente refutada por mim neste artigo: “Olavo de Carvalho acusa que Philip Melanchthon era astrólogo maior que ele.”
Entretanto, ele negando ou não, os frutos sempre aparecem através dos próprios alunos dele, seja uma professora em sala de aula ou um ministro da Educação.
Com informações do próprio MEC e de O Globo.
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13 julho, 2019

Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é pressionado a deixar que conselhos tutelares continuem perseguindo famílias cristãs conservadoras que dão aos filhos educação escolar em casa


Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é pressionado a deixar que conselhos tutelares continuem perseguindo famílias cristãs conservadoras que dão aos filhos educação escolar em casa

Julio Severo
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos orientou os conselheiros tutelares a não tratar criminalmente famílias cristãs conservadoras que dão educação escolar em casa aos filhos enquadrando-as em casos de abandono intelectual. A orientação é inédita porque sob o comando do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), lei socialista que segue as diretrizes globalistas da Convenção da ONU dos Direitos da Criança, os conselhos tutelares têm um longo histórico de perseguição às famílias cristãs conservadoras que educam os filhos em casa — prática educativa muito comum nos EUA e até na Rússia.
Damares Alves
A Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), insatisfeita que as famílias educadoras no lar não seguem as diretrizes socialistas do ECA, exigiu que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, revogue imediatamente uma orientação sobre educação domiciliar enviada aos conselhos tutelares do país.
A causa da revolta da PFDC é que Damares orientou os conselheiros não perseguirem crianças e adolescentes adeptos da educação escolar em casa, enquadrando seus pais no crime de abandono intelectual.
A educação escolar em casa é uma modalidade de ensino em que pais assumem o processo de aprendizagem das crianças fora do ambiente escolar, onde há péssima sociabilização, com uso de drogas, violência e sexo desenfreado.
Embora o Brasil seja conhecido por seu grande número de crianças abandonadas, os conselhos tutelares adquiriram com o passar dos anos péssima fama ao não focar nessas crianças em situação de risco, mas ao focar em crianças educadas por famílias conservadoras pelo método de ensino doméstico.
Mais recentemente, houve o escândalo, envolvendo conselhos tutelares, em que duas lésbicas mutilaram, deceparam o pênis e degolaram um menino de 9 anos, que elas queriam transformar em menina. Embora o pai da vítima tenha pedido socorro ao conselho tutelar contra as lésbicas, não houve providências durante vários anos, culminando no crime hediondo.
Então, num caso em que a ação dos conselhos tutelares era necessária e urgente — um menino nas mãos de duas lésbicas sádicas —, os conselhos tutelares não agiram. Mas em milhares de casos de famílias cristãs conservadoras que cuidam muito bem de seus filhos e os educam em casa, os conselhos tutelares agem com máxima violência psicológica e legal, pressionando, ameaçando, intimando e horrorizando famílias.
Mas o que esperar do ECA, uma lei socialista? Os horrores dos conselhos tutelares, cuja omissão facilita a violência homossexual contra crianças e cuja intromissão traumatiza famílias cristãs conservadoras que educam os filhos em casa, são frutos de sua natureza socialista.
Em sua campanha eleitoral em 2018, Jair Bolsonaro disse que o ECA deveria ser rasgado e jogado na latrina. Enquanto isso não acontecer, famílias cristãs conservadoras vão continuar sofrendo os abusos e desmandos dos conselhos tutelares e predadores homossexuais vão continuar abusando e até matando suas vítimas inocentes.
Se o ECA não for rasgado e jogado na latrina, o máximo que dá para alguém bem-intencionado como Damares fazer é amenizar seus efeitos maléficos, especialmente a obsessão dos conselhos tutelares em perseguir famílias cristãs conservadoras.
Com informações do G1.
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