22 maio, 2010

Estudo confirma que aumento estonteante do autismo tem ligação com DNA de bebês abortados em vacinas

Estudo confirma que aumento estonteante do autismo tem ligação com DNA de bebês abortados em vacinas

John Jalsevac
Washington, DC, EUA, 20 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um estudo recente da Agência de Proteção Ambiental (APA) confirmou 1988 como um “ponto de mudança” no aumento dos índices do Distúrbio do Autismo nos EUA — uma data que líderes pró-vida dizem tem correlação com a introdução de células fetais para uso em vacinas.
Embora o estudo da APA não especule a causa do aumento rápido de índices de autismo e não mencione células de bebês abortados, os pesquisadores apontam para o fato de que “é importante apurar se uma exposição evitável a um fator ambiental pode estar ligado ao aumento”.
De acordo com a organização pró-vida Instituto Farmacêutico Escolha Saudável (IFES), especializado em pesquisas de vacinas, esse “fator ambiental” pode bem ser o uso de células de bebês abortados nas vacinas.
A organização apontou para o fato em seu boletim mais recente de que 1988 é o mesmo ano em que a Comissão Consultiva de Métodos de Vacinação começou a recomendar uma segunda dose da vacina de sarampo, caxumba e rubéola, que incluía células derivadas de células de bebês abortados.
Análises de dados dos índices de autismo publicadas pelo IFES identificam 3 claros pontos de mudança nas tendências de distúrbio do autismo nos EUA: 1981, 1988 e 1995. A organização afirma que todos esses anos têm correlação aproximada com o uso de vacinas (Meruvax, MMRII e catapora) que foram cultivadas com o uso de células de crianças abortadas. A organização diz que não conseguiu identificar nenhum outro fator que tivesse correlação com a mudança nos índices de autismo.
“O único incidente ambiental que tem correlação com esses ‘pontos de mudança’ na tendência estatística de autismo que impactaria quase todas as crianças foi a introdução de vacinas produzidas usando células de fetos humanos e contendo resíduos de DNA e fragmentos de células”, disse IFES.
Organizações pró-vida dizem que a pesquisa da APA é mais uma evidência no crescente volume de evidências que implicam o uso de material de células de bebês abortados nas campanhas nacionais de vacinação que estão impactando quase todas as crianças que nascem nos Estados Unidos.
A Liga da Vida Americana se uniu ao Instituto Farmacêutico Escolha Saudável pedindo para que as autoridades exijam, à luz dessas descobertas, que as bulas das vacinas informem sua verdadeira procedência e dêem aos pais as informações necessárias para darem seu consentimento antes das vacinações.
“Há anos a evidência tem apontado na direção da ligação entre vacinas que usam DNA de bebês abortados e o aumento nos índices de Distúrbio de Autismo”, disse Jim Sedlak, vice-presidente da Liga da Vida Americana.
“Os pais precisam e merecem conhecer os riscos ligados às vacinações feitas a partir de linhas derivadas dos corpos de bebês abortados”.
O IFES afirmou que está continuando a estudar o impacto dos resíduos de DNA de bebês humanos nas vacinas no desenvolvimento do cérebro e autismo nas crianças, e apresentará seus estudos na Sociedade Internacional de Pesquisa do Autismo em maio de 2010. 
Para mais informações:
Sound Choice Pharmaceutical Institute http://www.soundchoice.org/
Click here to read Sound Choice’s April 2010 newsletter. http://www.soundchoice.org/Images/SCPINewsletter_April_2010.pdf
Environmental Protection Agency: Timing of Increased Autistic Disorder Cumulative Incidence (10 July 2009)
http://www.all.org/pdf/McDonaldPaul2010.pdf
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Is Aborted Fetal DNA in Vaccines Linked to Autism?
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jul/09072106.html
Fetal Tissue in Vaccine Production May be Linked to Autism in Children Claims Campaign Group
http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jul/09070611.html
Abortion-Tainted New Flu Vaccine From Vaxin Uses Aborted Fetal Cell Lines
http://www.lifesitenews.com/ldn/2005/feb/05020703.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/apr/10042306.html
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Leia mais sobre este importante assunto:

16 maio, 2010

Para além de Hobbes

Para além de Hobbes 

Olavo de Carvalho 
        Ante a condenação judicial do homeschooling, devo lembrar ao demeritíssimo que mesmo no Leviatã, a tirania absoluta inventada por Thomas Hobbes, os súditos conservavam “o direito de comprar, vender ou relacionar-se de outra forma; de escolher seu próprio domicílio, sua própria dieta, sua profissão, e de educar seus filhos conforme bem lhes pareça”.
        O signatário daquela obscenidade não se conforma com tão liberais concessões à autonomia dos súditos: para ele, o Estado tem o direito de impor a todas as crianças a forma e o conteúdo da educação, passando por cima da autoridade dos pais mesmo quando estes tenham comprovado, como Cleber e Bernadeth Nunes comprovaram, sua capacidade de educá-las melhor do que o Estado jamais poderia fazê-lo.
        Alegando “abandono intelectual”, o Estado exigiu, para prová-lo, que os filhos do casal, David e Jonatas, se submetessem a provas escolares — até aí, tudo bem —, mas manejou as provas de modo a torná-las bem mas difíceis do que aquelas a que são submetidos, nas escolas oficiais, os alunos da mesma idade dos dois meninos. Não eram provas, eram uma armadilha. Só com essa manobra, a autoridade já provou sua condição de litigante de má-fé e deveria ter recebido a punição judicial correspondente. Em vez disso, David e Jonatas submeteram-se humildemente ao jogo sujo. Não só passaram, mas revelaram possuir, com 13 e 14 anos, os conhecimentos requeridos para ser aprovados em qualquer vestibular de Faculdade de Direito do país. Provado, portanto, que não havia abandono intelectual nenhum, qual o passo seguinte da autoridade? Desprovida de seu argumento inicial, apelou ao Plano B e condenou o casal Nunes de qualquer modo. Qual foi esse plano? Alegar que, sem escola, os meninos, mesmo intelectualmente preparados, são deficientes em “socialização”. Mas, se o problema deles era socialização, para que testar-lhes a capacidade intelectual em primeiro lugar? E qual a prova de que lhes falta socialização? O juiz não forneceu nenhuma: sua palavra basta. O que ele forneceu, sim, foi a prova de que Cleber e Elizabeth Nunes já estavam condenados de antemão, per fas et per nefas, para a glória do Estado onipotente e exemplo de quantos pais sonhem em retirar seus filhos do bordel pedagógico oficial para dar-lhes uma educação que preste.
        O processo montado contra o casal Nunes foi fraudulento na inspiração, no encaminhamento e nas conclusões. Nem a justiça, nem a racionalidade, nem o interesse sincero na educação dos dois meninos passaram jamais pelas cabeças dos autores dessa farsa abjeta. Tudo o que elas quiseram foi impor a onipotência pedagógica do governo como um fato consumado, uma cláusula pétrea, um dogma indiscutível.
        E por que o fizeram? Porque o governo necessita desesperadamente apossar-se das mentes das crianças, para usá-las como instrumentos na criação da sociedade futura, moldada nos cânones ditados pela ONU, pela Fundação Rockefeller, pela Fundação Ford, pela Fundação MacArthur e outras tantas organizações bilionárias firmemente decididas a implantar no mundo uma nova ordem socialista — um socialismo diferente, onde o controle estatal da economia, falhada a experiência soviética da intervenção direta, se fará pela via indireta e sutil do controle da conduta, da modelagem das consciências, da engenharia social onipresente e onipotente.
        Nem os tiranos da antigüidade, nem os monarcas absolutos da Idade Clássica, nem Thomas Hobbes, nem Maximilien Robespierre, nem talvez o próprio Karl Marx imaginaram jamais estender o poder do Estado aos meandros mais íntimos da alma infantil, para fazer dela a escrava dos planos de governantes insanos.
        Mas, para o nosso governo, isso é indispensável. Que será da revolução continental se as nossas crianças não forem amestradas, desde a mais tenra idade, nas belezas sublimes das invasões de terras, no ódio aos velhos sentimentos religiosos, no culto dos estereótipos politicamente corretos e na prática devota da sodomia?
Divulgação: www.juliosevero.com