13 dezembro, 2012

O que você precisa saber sobre a contracepção


O que você precisa saber sobre a contracepção

Julio Severo
Apresento, pela primeira vez no Brasil, um vídeo inédito sobre contracepção: http://youtu.be/rXKmCpTU84w

O vídeo traz importantes informações sobre essa questão que predomina em cada lar brasileiro.
Desejo que todos sejam tão abençoados quanto eu e minha esposa temos sido.
Nesta semana, nascerá nosso quinto filho, que será recebido com alegria e louvores a Deus.
Mas nem sempre foi assim.
Mais de duas décadas atrás, eu queria me casar. Mas, como todo ser humano hoje debaixo da mentalidade contraceptiva, eu não queria mais que dois filhos.
Contudo, de algum modo, pude fazer uma oração a Deus, pedindo que Ele me mostrasse o que eu não conhecia. Não entendo por que fiz essa oração, mas houve resposta.
A resposta veio na forma de contatos com americanos, inclusive uma amiga luterana e o Pe. Paul Marx, fundador de Human Life International.
O padre e a luterana muito me ajudaram a compreender que a tradição luterana e da Reforma contra a contracepção estava alinhada com a Bíblia.
Essa não é uma tradição exclusivamente católica. Na verdade, todas as igrejas cristãs, inclusive a católica, a luterana e a reformada, sempre foram opostas à contracepção. Mas o século XX conseguiu impor a mentalidade contraceptiva dentro das igrejas. Somente a Igreja Católica pôde se manter fiel na postura pró-família que era vivida por todas as igrejas cristãs.
Martinho Lutero
As igrejas protestantes se desviaram de sua grande tradição pró-família, se esquecendo ou ignorando, por exemplo, o que Martinho Lutero disse:
“O resto da ralé é mais maligna do que os próprios pagãos, pois a maioria dos casais não deseja filhos. Aliás, eles fogem disso e acham melhor viver sem filhos, pois eles são pobres e não têm os meios com que sustentar um lar. Isso ocorre principalmente com os que se dedicam à preguiça e à vagabundagem e evitam os suor e labor do casamento. Mas o propósito do casamento não é ter prazer e ser preguiçoso, mas procriar e criar filhos, sustentar um lar. Isso, é claro, é um peso imenso cheio de preocupações e trabalho pesado. Mas você foi criado por Deus para ser um marido ou uma esposa e para que você aprenda a aguentar essas dificuldades. Aqueles não têm amor por filhos são porcos e animais, indignos de serem chamados de homens ou mulheres, pois eles desprezam a bênção de Deus, o Criador e Autor do casamento”.
A luta cristã contra a contracepção, pois, não é uma luta estritamente católica. Aliás, o maior ativista pró-vida da história moderna foi um evangélico chamado Anthony Comstock. Ele combatia a pornografia, o aborto, o abuso infantil e a contracepção.
Nesta era em que impera a doutrinação e a mentalidade contraceptiva, precisamos olhar para a Palavra de Deus, que ensina que filhos e uma família grande são bênçãos.
Leitura recomendada:

05 dezembro, 2012

Lei Anti-Palmada: Opinião da população não vale nada para os ativistas contra os direitos dos pais


Lei Anti-Palmada: Opinião da população não vale nada para os ativistas contra os direitos dos pais

Julio Severo
A chamada Lei Anti-Palmada, que deveria ter sido votada ontem na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, foi adiada por requerimento dos deputados evangélicos Anthony Garotinho, Ronaldo Fonseca e Marcos Rogério. A atuação dos parlamentares evangélicos jamais teria sido possível sem a mobilização da população, que telefonou, enviou e-mails, etc.
O Dep. Marcos Rogério apresentou também reclamação oficial para que, em vez de votada apenas por um grupo pequeno de deputados, a Lei Anti-Palmada seja votada por todos os deputados.
O deputado evangélico reclamou que, usando de argumentos eticamente questionáveis, os parlamentares a favor da lei estão fazendo de tudo para que o projeto não seja votado por todos os deputados.
O Relatório da Participação Popular (Janeiro a Junho 2012), publicado pela Câmara dos Deputados, registra que esse é um projeto de grande interesse de toda a população. O Relatório diz:
Síntese da participação dos cidadãos sobre o tema:
∙∙ O dever de educar é da família, não devendo ser imposto pelo Estado;
∙∙ Os pais devem ter liberdade para educar seus filhos;
∙∙ É importante respeitar o direito de os pais disciplinarem seus filhos.
Extrato das opiniões dos cidadãos sobre o PL 7672/2010:
“Não é necessário criar uma lei, pois o assunto já é abordado pelo Código Penal e pelo próprio Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estado não pode interferir na educação dos filhos. Dar uma palmada não é a mesma coisa que espancar.”
Diego Willian Aguilar/SP
“Solicito que seja respeitado o sagrado direito dos pais disciplinarem seus filhos. Por isso, imploro que não aprovem o projeto de lei 7672/2010.”
Nanalião Vicente Mendes/SP
“A aprovação do projeto de lei retira dos pais a autoridade na educação dos seus filhos.”
Rosângela Alves Justino/RJ
Relatório da Participação Popular (Janeiro a Junho 2012), página 25.
De forma ainda mais contundente, o relatório mostra que 94% da população que se manifestou pelo telefone gratuito da Câmara dos Deputados (0800-619 619) se mostraram totalmente contrários à Lei Anti-Palmada.
O resultado poderia ser maior, pois muitos dos meus leitores reclamaram no meu Facebook, Twitter e blog que os atendentes do 0800-619 619 estavam dizendo que a Lei Anti-Palmada não estava em pauta no dia da votação.
A informação que recebi é que ativistas ligados à lei pressionaram o Congresso para dificultar a manifestação popular. Então, quando o povo ligava se manifestando contra a Lei Anti-Palmada, o atendente dizia que o projeto não estava na pauta do Plenário — o que é verdade. Mas o que é igualmente verdade é que todos os atendentes sabem que essa lei estava em pauta na Comissão de Constituição e Justiça, e se tivessem sido honestos, poderiam sem problemas receber a opinião da população.
A posição da bancada evangélica está dividida. Há deputados que são contra e deputados que são a favor.
Até o momento, a postura mais forte veio de Magno Malta, que disse: “Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro.”
Contudo, não importa que 94% da população sejam contra a Lei Anti-Palmada. E ainda que toda a bancada evangélica fosse contra essa lei, o fato é que o governo de Dilma Rousseff, especialmente a autora da lei, Maria do Rosário, jamais aceitarão uma derrota.
Há numerosos casos, conhecidos por mim e outros líderes cristãos, de pais cristãos sofrendo abusos por parte das autoridades por causa das leis já existentes.
Há o caso do pastor que, ao corrigir fisicamente o filho, foi ameaçado de ser levado ao Conselho Tutelar. O garoto havia aprendido a denunciar os pais na escola.
Há o caso de um pastor luterano que, ao beliscar um garoto que estava batendo em outros garotos numa partida de futebol, foi parar no Conselho Tutelar.
Há o caso de um pastor que foi parar no Conselho Tutelar por impedir a filha menor de ir a um baile funk de noite.
Com as leis que já existem, pais e mães que educam seus filhos estão sofrendo agressões do Estado, indo parar em Conselhos Tutelares, etc.
Com a aprovação de mais uma lei “contra agressões às crianças”, mais agressões virão aos pais. E o pior é que os deputados, que recebem elevados salários às nossas custas, gastarão muito tempo e muito de nosso dinheiro para aprovar uma lei sobre um assunto já amplamente tratado na legislação.
Essa é uma guerra dura. O governo todo está pondo todo o seu peso nessa lei. A bancada evangélica está dividida.
E a opinião de 94% da população não tem nenhum valor para os que querem, a ferro e fogo, aprovar a lei que, se punir a palmada, vai agredir diretamente os pais. Se punir somente agressões, tem o potencial de ser interpretada, como já vem ocorrendo nas outras leis já existentes, contra os pais.
Leitura recomendada:

06 novembro, 2012

Frente parlamentar promove seminário sobre educação domiciliar


Frente parlamentar promove seminário sobre educação domiciliar

A Frente Parlamentar Mista de Educação Domiciliar promove seminário internacional sobre o tema, na quarta-feira (7), a partir das 14 horas, no Auditório Freitas Nobre, da Câmara dos Deputados. Os interessados em participar do seminário não precisam fazer inscrições antecipadas.
Confira a programação do seminário:
14h – Abertura
- Presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP);
- Líder do PR e presidente da Frente Parlamentar de Educação Domiciliar, deputado Lincoln Portela (PR-MG);
- Deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL);
- Deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), integrante da Comissão de Educação e Cultura.
14h30 às 15h30 – O que é necessário para praticar a educação domiciliar (Questões didáticas e pedagógicas)
Palestrante: professor Luiz Carlos Faria da Silva;
15h30 às 16h30 – A educação domiciliar e a socialização das crianças e adolescentes
Palestrante: sociólogo Edilberto Sastre;
16h30 às 17h30 – Sobre a constitucionalidade da educação domiciliar: Essa modalidade atende aos princípios da nossa Carta Magna
Palestrante: advogado Alexandre Magno.

31 outubro, 2012

Uma nova Reforma para contra-atacar as grandes portas do inferno?


Uma nova Reforma para contra-atacar as grandes portas do inferno?

Martinho Lutero dá um alerta importante para os pais de hoje

Julio Severo
Ao assinar a Declaração de Independência dos Estados Unidos, Samuel Adams afirmou: “Tenho a confiança de que neste dia o reinado do protestantismo político se iniciará”. Os 56 signatários eram na grande maioria protestantes.
De acordo com Patricia Bonomi, professora emérita da Universidade de Nova Iorque: “Os colonos americanos eram 98 por cento protestantes”.
O estadista britânico Edmund Burke discursou no Parlamento Britânico em 1775 dizendo: “Todo protestantismo… é um tipo de dissidência. Mas a religião que mais predomina em nossas Colônias do Norte [os EUA] é um refinamento do princípio da resistência; é uma dissidência da dissidência, e o protestantismo da religião protestante”.
O reinado do protestantismo politico nos EUA começou a declinar quando o liberalismo invadiu as igrejas, e havia pouca dissidência; e quando uma educação centrada no Estado substituiu uma educação centrada na família, com mínima dissidência das igrejas e famílias.
Hoje, pela primeira vez em sua história, os Estados Unidos não têm uma maioria protestante, de acordo com uma recente reportagem da Associated Press. Enquanto o liberalismo está aumentando em suas igrejas protestantes, os EUA estão vendo o declínio dos membros dessas igrejas e muitos de seus líderes fazendo dissidência do próprio Evangelho.
É claro que os atuais protestantes americanos são muito diferentes dos primeiros reformadores, que fizeram dissidência contra o mal por amor ao Evangelho.
O protestantismo teve suas origens em 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero postou as 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg. Intimado a comparecer diante do Imperador Carlos V para ser julgado, Lutero foi declarado criminoso. Frederico da Saxônia o escondeu no Castelo de Wartburg onde ele traduziu no Novo Testamento para o alemão.
Lutero mais tarde escreveu: “Muito temo que as escolas comprovarão ser as grandes portas do inferno, a menos que elas diligentemente trabalhem para explicar as Santas Escrituras, gravando-as no coração dos jovens”.
Povos e nações deram atenção ao aviso de Lutero nas 95 teses, e o resultado foi bênçãos para eles por meio da livre leitura e interpretação da Bíblia. O primeiro aviso foi essencial para a época dele.
O segundo aviso dele é para os povos e nações em nossa época. As escolas modernas não fazem esforço algum para explicar ou gravar a Bíblia no coração dos jovens. Pelo contrário, as escolas estão gravando o homossexualismo e outras perversões no coração dos jovens.
As escolas efetivamente se tornaram as grandes portas do inferno. E você não precisa dar atenção à voz profética de um alemão de quinhentos anos atrás.
As provas e resultados dessas grandes portas do inferno estão na mente e coração de muitas crianças protestantes, de crianças católicas e de crianças não-cristãs.
É tempo de dar atenção a Lutero de novo.
É tempo de dar aos seus filhos escolas que expliquem e gravem a Bíblia em seus corações jovens.
É hora de resgatar seus filhos das grandes portas do inferno e tornar seu lar uma escola.
Faça de seu lar as grandes portas do Céu.
Dê atenção a Lutero.
Faça dissidência e oposição às grandes portas do inferno.
Escolha a educação escolar em casa.
Com informações de “American Minute Wednesday, October 31, 2012.”
Leitura recomendada: Blog Escola em Casa

23 outubro, 2012

O especialista louco do Conselho Tutelar


O especialista louco do Conselho Tutelar

* “Nunca o vi observar pais com seus filhos”: A assistente social que afirma ter sido forçada a tirar bebês de suas mães pelo “especialista” que brincava de ser Deus
* Keira Roberts trabalhou para o Dr. George Hibbert no Centro de Aconselhamento Familiar da cidade de Swindon, 130km a leste de Londres
* Hibbert dava tarefas estranhas aos pais, como trocar um pneu de carro enquanto cuidava da criança
* Keira: ‘Tivemos que colocar coisas ruins em nossos relatórios’
* O Dr. Hibbert ganhava mais de £40,000 (R$120.000) por semana.
Katherine Faulkner
Qualquer pessoa que trabalhe em um Conselho Tutelar lhe dirá que um dos piores aspectos do trabalho é ter que tirar uma criança dos braços da mãe, possivelmente para sempre.
Só isso já é de partir o coração, ainda mais quando se sabe com 100% de certeza que retirar a guarda dessa criança é o melhor para ela. Mas e se você estivesse sendo forçado a afastar uma criança de uma mãe que você acredita ser boa e dedicada?
Keira Roberts nunca imaginou que se encontraria em tal posição quando aceitou trabalhar para um psiquiatra eminente que se especializou em ajudar as autoridades locais a identificar pais perigosos ou negligentes.
“Brincando de Deus”: Dr. George Hibbert, especializado em ajudar autoridades locais a identificar pais perigosos e negligentes
O Dr. George Hibbert era visto como um dos principais especialistas em abuso infantil, dava palestras na Universidade de Oxford e assessorava membros do parlamento acerca do sistema de varas de família.
Quando Keira concordou em trabalhar para ele, foi em um dos seus Centros de Aconselhamento Familiar, um dos lugares para onde eram encaminhadas as famílias que estavam sob monitoração das assistentes sociais. Essas famílias eram monitoradas dia e noite enquanto se decidia o que se deveria fazer em seguida.
Era um processo bastante invasivo, mas Keira presumia que o Dr. Hibbert, que tinha alta confiança (e um belo salário) de várias autoridades locais, sabia o que estava fazendo.
E após o escândalo da morte do bebê Peter Connelly, ela entendeu como era importante agir em todas as suspeitas de abuso dos pais.
Mas proteger crianças é uma coisa. Destruir famílias, aparentemente por razões banais, é outra. No entanto, isso é o que Keira acusa o Dr. Hibbert de ter feito, e em uma escala espantosa.
O primeiro sinal de alerta surgiu quando Keira sentiu que o Dr. Hibbert queria que sua equipe tivesse como prioridade registrar apenas os aspectos negativos que observavam.
E ela ficou assombrada quando os pais eram submetidos a tarefas bizarras e, acreditava ela, injustas, para avaliar como se comportavam.
Ela assistiu a uma jovem mãe fazendo esforço para utilizar o aspirador nas escadas enquanto segurava um bebê. Outra foi enviada ao supermercado com o bebê para carregar sozinha uma enorme quantidade de compras para 14 pessoas.
Mas sua estupefação com os métodos do Dr. Hibbert se transformaram em terror quando ela viu que quando os pais “fracassavam” nas tarefas para os padrões elevados (ou “impossíveis”, como ela colocou) do Dr. Hibbert, isso contava para eles negativamente, e seus filhos lhes eram tirados.
E o que lhe assombra é que algumas vezes sobrava para ela a responsabilidade tirar as crianças dos pais a força.
O caso que ainda lhe tira o sono envolveu uma jovem mãe chamada Anna, uma mulher que Keira havia observado por 14 semanas e considerava uma boa mãe. Ela vinha de um histórico difícil, mas não havia provas de que ela era abusiva ou negligente com relação ao seu bebê.
Sob investigação: Dr. George Hibbert em frente do Centro de Aconselhamento Familiar em Swindon
Aliás, Keira estava impressionada com o bom trabalho que ela estava fazendo para cuidar de seu filho.
No entanto, um dia, às 5 horas da manhã, Keira estava trabalhando no centro de aconselhamento familiar quando Anna apareceu chorando. Estava com o bebê nos braços, andando impacientemente de um lado a outro e aos prantos, implorando a ajuda de Keira.
“Ela estava convencida de que iria para casa sem seu bebê porque pensava que havia fracassado. Estava histérica. Perguntava repetidamente: ‘Você acha que sou uma boa mãe?’ Minha resposta era sim, mas não havia nada que eu poderia fazer. O Dr. Hibbert havia tomado sua decisão”.
Mais tarde, foi Keira quem teve que tirar o bebê dos braços dessa mãe. “Foi a pior coisa que já tive que fazer”, afirma.
Mas Anna não foi um caso isolado. A frequência com que bebês eram tirados dos seus pais em razão das práticas do Dr. Hibbert ainda não é conhecida. Mas Keira não foi a única a temer que seu chefe estava abusando de seus poderes.
Algumas semanas antes, o Dr. Hibbert se ofereceu para abrir mão de sua licença quando o Conselho Geral de Medicina abriu uma investigação por causa da acusação de que ele teria deliberadamente feito um diagnóstico errado, de que mães apresentavam distúrbios mentais, para atender às exigências das assistentes sociais.
O Conselho negou a oferta do Dr. Hibbert, e está investigando sua competência para exercer sua profissão.
É a primeira vez que um membro de sua equipe se manifestou para falar sobre o que dizem acontecer dentro de um dos seus centros de aconselhamento familiar.
Keira trabalhou por mais de um ano para o Dr. Hibbert no centro Windmill House, na cidade de Swindon. Seu relato, que foi dado com a condição de que sua identidade fosse mantida em sigilo, descreve o horrível cenário nas vidas dos pais sobre os quais Hibbert disse às varas familiares serem “inaptos” para cuidarem de seus filhos.
Não se conhece o número de famílias que foram destruídas pelo Dr. Hibbert, mas Keira confirma que devem ser “muitas”.
Entre quatro e oito famílias viviam em Windmill House em qualquer dado momento, com Keira e suas colegas observando-os 24 horas por dia, inspecionando todas as interações dos pais com seus filhos.
Era como “a casa do Big Brother”, afirma, “mas 100 vezes pior, porque se eles fizessem algo que fosse considerado errado, corriam o risco de perder seus filhos”.
Mesmo à noite, afirma Keira, a equipe escutava a interação entre pais e filhos (e, no caso de casais, suas conversas íntimas) por meio de babás eletrônicas.
Ela afirma que as mães não tinham privacidade nem mesmo para amamentar seus filhos. “Sempre achei isso muito invasivo” afirma Keira.
“Quando estava observando os pais no mesmo recinto, costumava beber lentamente um copo d’agua ou fazer palavras cruzadas para que eles não se sentissem tão observados”.
Talvez essa intrusão fosse justificada se as observações sobre as interações dos pais com seus filhos tivessem sido honestas.
Keira afirma que as coisas começaram de uma forma equilibrada, com a equipe sendo orientada a escrever, nas margens das suas abundantes anotações, um pequeno “G” (good) para boas atitudes, “B” (bad) para más atitudes, e “R” para ações rotineiras.
Mas depois, segundo ela, eles entenderam que tinham que anotar apenas os aspectos ruins das ações que observavam.
Ela afirma: “O Dr. Hibbert disse: ‘Tudo o que quero, tudo o que preciso é que vocês destaquem tudo o que for ruim’. Não incluíamos quaisquer boas ações dos pais porque as varas não iriam considerá-las como interpretação”.
A equipe estava horrorizada, acreditando que isso iria gerar uma “visão distorcida”.
“Não acredito que qualquer pessoa tenha achado isso correto”, afirma Keira, “mas ele disse que tínhamos que reduzir a papelada que repassávamos a ele”.
Outro método do Dr. Hibbert era o de submeter os pais a tarefas bizarras, como trocar o pneu de um carro enquanto cuidava de um bebê.
“Os testes eram ridículos”, afirma Keira. “Vários dos membros da equipe disseram que se estivéssemos na mesma situação, iríamos fracassar. Era um ambiente totalmente improvável e falso”.
Mas, por incrível que pareça, as mães com frequência se saiam bem nas tarefas, apesar das dificuldades. “Elas estavam desesperadas para passar”, lembra Keira.
Embora ela e seus colegas tivessem que observar os pais 24 horas por dia, Keira afirma que o Dr. Hibbert raramente estava em Windmill House.
A equipe o via ocasionalmente entrando e saindo do estacionamento em um dos seus Porsches (um preto e um prata), ou aparecendo no escritório para pegar um dos seus ternos de grife, que alguém da equipe havia levado para lavar a seco.
Mas Keira alega que “nunca” viu o psiquiatra de fato observar os pais com seus filhos antes de escrever seus relatórios para as varas de família, o que seria extraordinário se fosse sempre o caso, considerando que esse homem estava ganhando um salário muito alto à custa dos cidadãos que pagam impostos para fazer uma “avaliação intensiva e multifacetada” de uma mãe por mais de 12 semanas.
Rico: Dois Porsches podem ser vistos estacionados em frente à casa do Dr. Hibbert perto de Swindon.  Em determinado momento em 2010, quando ele tinha 11 residentes no centro de uma vez, o Dr. Hibbert estava recebendo mais de R$120.000 por semana.
“No ano em que estava lá, não o vi uma única vez observar um pai ou mãe com seu bebê”, afirma Keira. “Era ridículo. Como ele pode dar uma opinião de especialista sobre o comportamento dos pais se ele nem sequer os observou?”
O Dr. Hibbert admitiu que limitou suas interações com os pais por causa dos fortes efeitos que isso poderia causar.
No entanto, poucos teriam suspeitado de que ele raramente observava as pessoas cuidando de seus filhos.
Não apenas isso, as somas cobradas pelo Dr. Hibbert para seus aconselhamentos familiares são espantosas. As varas de família têm pago milhares de libras por semana por seus pareceres.
Cada pai com um filho na unidade lhe rendem £4.100 (cerca de R$ 12.000) por semana. Esse valor sobe para £6.150 (cerca de R$19.000) para um casal e um filho, ou £8.200 (cerca de R$25.000) para um casal e dois filhos.
Em determinado momento em 2010, quando ele tinha 11 residentes no centro de uma vez, o Dr. Hibbert estava recebendo mais de £40.000 por semana, mais £210 (cerca de R$650) que cobrava por cada hora em que tem que ler a papelada dos pais.
Essa conta era dividida entre as autoridades locais, o representante legal da criança e o advogado que atuava como procurador dos pais. Em outras palavras, dinheiro público.
Apesar dos enormes custos, os aconselhamentos do Dr. Hibbert parecem depender em grande parte de anotações feitas por membros de sua equipe, alguns de até 19 anos.
Keira insiste que o Dr. Hibbert geralmente via os pais por não mais do que 20 minutos por semana. Os funcionários, que recebiam um salário de £16,500 (cerca de R$ 50.000) por ano, ficavam com a responsabilidade de observar os pais por ele.
“Não éramos especialistas, nenhum de nós era”, confirma Keira. “Alguns não tinham qualificação nenhuma. No entanto, éramos nós que de fato observávamos os pais com seus filhos”.
Com os pais arcando com a própria alimentação, cozinhando e cuidando da limpeza sozinhos, os funcionários comentavam que o Dr. Hibbert “devia estar faturando muito alto com o seu centro de aconselhamento familiar”. No entanto, esse era apenas um dos seus bicos altamente rentáveis.
Ele também ganhava uma fortuna testemunhando em julgamentos como especialista, para o qual cobra a absurda quantia de £1.800 (cerca de R$ 5.500) por dia. E por incrível que pareça, ele ainda faturava £105 (cerca de R$300) por hora pelo tempo de viagem de ida e volta das audiências, mais cerca de £0,72 (cerca de R$2,20) por quilômetro como custo de combustível.
“Não sei com que frequência ele ia a audiências, mas era mais ou menos uma vez por mês”, lembra Keira. Segundo ela, ele não era um chefe gentil, e alega que ele estava sujeito a crises de “mau humor” e costumava “andar pesado” quando estava irritado. Keira o descreve como uma “presença intimidadora”.
“Ele me olhava com desprezo”, afirma. “Ele era mais inteligente, ele era quem sabia de tudo; nós éramos apenas seus lacaios. Nunca encontrei alguém tão cheio de si. Também se achava uma dádiva de Deus para as mulheres”.
No ano em que trabalhou no centro, vários funcionários pediram demissão devido ao que Keira acreditava ser problemas com o Dr. Hibbert.
E não demorou muito até que ela começasse a ter sérias dúvidas. “Com algumas mães, parecia não importar o que escrevíamos”, afirma ela. “Parecia que ele tinha tomado sua decisão a respeito delas desde o início”.
Outras, acredita ela, eram criticadas “por nada”.
Um jovem pai foi acusado de ter “tendências pedófilas” depois que uma assistente social o observou deitado no chão com sua filha assistindo televisão.
Outro foi acusado de ter um estilo “invasivo” porque gostava de fazer cócegas em sua filha, no que Keira afirmava que o bebê “simplesmente adorava”.
O caso mais bizarro foi o caso de uma mãe casada que gostava de escrever lembretes. “O Dr. Hibbert nos disse que escrever lembretes não era um comportamento normal. Ele disse que era obsessivo. “Todos nós dissemos: pera lá, nós fazemos isso também!”
Mas os pais não tinham como ganhar.
“Se os pais não confiavam nele, eram rotulados de paranoicos”, lembra-se Keira. “Se ficassem tristes, ele dizia que não eram estáveis”.
O fim da picada com o Dr. Hibbert veio quando ela observou uma reunião que ele teve com uma mulher que descrevia como ela uma vez foi estuprada.
A reação do psiquiatra deixou Keira chocada. Ela afirma: “Eu o vi colocar os dedos nos ouvidos e dizer: ‘Nã nã nã, não estou escutando’. Não pude acreditar no que eu estava vendo. Não tive a impressão de que ele tinha um pingo de empatia”.
No início de 2010, o Dr. Hibbert abriu mais quatro quartos no seu centro de aconselhamento.
Mas poucos meses depois de ter aberto o prédio extra (chamado de O Anexo), de repente ele fechou todo o centro.
Disseram aos funcionários que os negócios com as autoridades locais estavam ficando escassos devido à situação econômica, e que toda a equipe iria perder o emprego.
“Foi muito estranho”, lembra Keira. “Alguma coisa não estava certa. Ele gastou todo esse dinheiro equipando o prédio, e ainda estávamos recebendo ligações das autoridades locais nos pedindo que internássemos mais famílias”.
Foi apenas mais tarde que Keira descobriu o que acredita ser a verdadeira razão de o centro ter fechado tão abruptamente: seu ex-chefe estava sendo investigado pelo Conselho Geral de Medicina.
Uma jovem mãe alegou que ele deliberadamente a diagnosticou com transtorno bipolar, uma decisão que trouxe como consequência a perda de seu filho.
Na última sexta-feira, um porta-voz do Dr. Hibbert disse: “A Sociedade de Proteção Médica, em nome do Dr. Hibbert, confirma que não foi encontrado nada contra ele pelo Conselho Geral de Medicina ou qualquer outra entidade. O Dr. Hibbert não pode comentar a respeito de investigações em andamento devido ao seu compromisso de confidencialidade dos pais e suas obrigações profissionais”.
Quanto a Keira, ela afirma que quer ir ao Conselho contar sua história.
E acrescenta: “Pessoalmente, quero que ele seja processado, tenha seus bens confiscados e vá para a cadeia. O que ele fez é imperdoável”.
Alguns nomes foram alterados.
Leitura recomendada:

10 setembro, 2012

Vacinas e a Morte Súbita de Bebês


Vacinas e a Morte Súbita de Bebês

Exclusivo: Vox Day aponta a idade em que as imunizações são mais perigosas

Vox Day
Os defensores das vacinas (embora “propagandistas” fosse o termo mais apropriado) costumam alegar que não existem provas científicas de que as vacinas mataram ou provocaram autismo em alguém. No entanto, os mesmos defensores alardeiam que as vacinas não podem ser consideradas como causa de nada a não ser a cura para o câncer, o fim das guerras e a eliminação de todas as doenças humanas, exceto as causadas por aquelas crianças sujas, sem vacinação, educadas em casa por fanáticos religiosos. O menor sinal de questionamento à intrínseca e perfeita bondade das vacinas, qualquer uma delas e por qualquer motivo, é não apenas anticientífico, mas pessoalmente responsável por matar qualquer um que venha a morrer de uma doença que a vacina pudesse ter evitado.
Para que não pensem que estou exagerando, veja o site chamado “The Jenny McCarthy Bodycount” (“Contagem das Mortes Causadas por Jenny McCarthy”), que alega que a atriz de cabelos loiros é responsável por 888 mortes desde 3 de junho de 2007, o que a torna o segundo americano mais letal, perdendo apenas para Chuck Norris.
A razão pela qual os propagandistas das vacinas utilizam esse tipo de tática é porque também não há provas científicas de que as vacinas não mataram ou provocaram autismo em alguém, porque definitivamente não há provas científicas sobre o assunto. A maior parte da “ciência” dos estudos amplamente citados pelos que insistem que as vacinas são seguras é composto de meras análises estatísticas, que envolvem tanto uso da ciência de fato quanto perguntar a opinião de ex-modelos da Playboy. Os pouquíssimos casos em que foram feitos experiências realmente científicas, as populações comparadas não foram grupos de controle vacinados com grupos não vacinados, mas dois grupos vacinados em graus diferentes.
Para defender a negligência dos cientistas em coletar provas, os propagandistas das vacinas fogem das perguntas. Eles insistem que seria antiético permitir que um grupo de controle composto por crianças ficasse sem vacinação, devido ao pressuposto de que os riscos da vacinação são consideravelmente menores do que os perigos das doenças evitadas pelas vacinas. Portanto, eles perpetuam a ignorância quanto aos verdadeiros riscos e as verdadeiras garantias do atual calendário de vacinação americano.
No entanto, uma análise do Sistema de Notificação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (VAERS, na sigla em inglês) mostra uma maneira pela qual a ciência poderia devidamente esclarecer o assunto sem que uma única criança ficasse sem ser vacinada. Embora a análise estatística não seja ciência, isso não quer dizer que ela não possa fornecer informações úteis suficientes para permitir a formulação de uma hipótese que seja posteriormente testada com um experimento; essa é a maneira correta de se utilizar as estatísticas: para apoiar a ciência, e não substitui-la.
O primeiro indício estatístico é que, apesar de haver um número muito maior de reações adversas noticiadas entre as idades de 1-3 e 6-18 anos, a maior parte dos eventos fatais são entre crianças menores de 6 meses e adultos maiores de 65 anos. Dado o estado físico mais fraco dos bebês e dos idosos, isso nos fornece o primeiro indício de que o perigo da vacina pode estar de alguma forma ligado ao estado físico do indivíduo que recebe a vacina. E embora esses sejam segmentos populacionais muito amplos, para a nossa sorte, o sistema da VAERS nos permite analisar uma divisão mais detalhada das idades, como pode ser visto no gráfico a seguir, que mostra o número de casos separados pela idade em meses da criança que passa pelas reações adversas fatais.
Essas reações adversas estão acontecendo com crianças em uma idade bastante específica. Mais de um terço de todas as mortes pós-vacinação relatadas (cerca de 40%) aconteceu entre as idades de dois e quatro meses, que é precisamente o intervalo em que o calendário de vacinação exige que a criança receba nada menos do que 10 vacinas, incluindo duas doses de Rotavírus (VORH), duas de Tríplice Bacteriana (DTP), duas de Haemophilus Influenzae tipo B (Hib), duas de Pneumocócica 10 (conjugada) e duas de Pólio (VOP). Também pode haver uma 11ª vacina, a de Hepatite B.
Agora, é verdade que o VAERS não é um sistema inteiramente confiável. Estima-se que entre 90% e 99% de todos os eventos pós-vacinação não são relatados. Como estamos olhando para um recorte tão pequeno do número total de eventos, é possível que o aumento de mortes estatisticamente patente desapareça com um sistema de notificação mais confiável. No entanto, existe um indício adicional, porque há outro aumento estatístico entre crianças exatamente da mesma faixa etária, entre dois e quatro meses.
São as mortes por Síndrome da Morte Súbita Infantil, que é simplesmente o termo médico para “o bebê morreu e ninguém sabe o motivo”. As mortes por SMSI foram reduzidas ao longo dos anos graças à campanha pela posição de dormir adequada (colocá-los de barriga para cima, e não de bruços) e ao aprimoramento das notificações, que identificam melhor as mortes por asfixia. Mas o problema persiste, assim como persiste o misterioso pico de mortes por SMSI, que acontecem precisamente na mesma idade do pico de mortes do sistema VAERS, e que é precisamente o período em que a criança recebe o maior número de vacinas conforme o calendário americano de vacinação. Estariam esses três picos estatísticos relacionados de alguma forma? Não, mas existe uma correlação estatística mais do que suficiente para indicar que há algum grau de causalidade envolvido.
(Nota aos propagandistas das vacinas: Não se incomodem em citar o estudo que relata que as vacinas na verdade reduzem as mortes de SMSI. Eu já o li, e como já aprendi a esperar desse tipo de estudo, eles estavam comparando um grupo de controle vacinado com outro grupo de controle também vacinado, uma vez que o objetivo inicial do experimento era testar a segurança de uma vacina adicional, e não a segurança das vacinas em geral, e muito menos de um calendário inteiro de vacinação.)
Então, de que forma a letalidade do calendário de vacinação pode ser pelo menos parcialmente testada sem precisar de um grupo de controle não vacinado? A resposta é baseada nos gráficos acima. Simplesmente dividir o grupo de crianças vacinadas em quatro, depois atrasar todo o calendário de vacinação em três meses, seis meses e um ano, e então observar se as SMSI entre 2-4 meses e o pico de mortes do sistema VAERS caem para o nível dos outros grupos ou desaparecem, é algo que poderia fornecer informações valiosas com relação ao perigo do atual calendário de vacinação.
Se os picos desaparecerem depois do atraso na vacinação, isso nos permitiria concluir que as vacinas dadas são simplesmente letais demais quando combinadas de acordo com o calendário atual. Se os picos de mortes forem reduzidos com as crianças mais velhas, como suspeito que será o caso, poderíamos concluir que o problema se origina no fato de a combinação de vacinas não ser suportada pelos corpos pequenos e pelas condições físicas fracas das crianças entre dois e quatro meses. Se for realmente isso, o simples atraso do calendário de vacinação em alguns meses, ou talvez até um ano, poderia salvar as vidas de 1.000 a 10.000 crianças americanas todos os anos, sem falar das reações adversas não fatais que isso iria reduzir, se não necessariamente as eliminar por completo.
E claro, seria melhor e mais responsável cientificamente incluir um quinto grupo de controle não vacinado. Mas se isso não for possível, dadas as preocupações financeiras do lobby farmacêutico e as preocupações éticas dos defensores das vacinas, pelo menos esse experimento proposto forneceria provas científicas confiáveis e apresentaria a possibilidade de salvar as vidas de crianças sem violar quaisquer dessas preocupações.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Sudden Infant Vaccine Death”.