23 dezembro, 2007

Alemanha quer deportar família missionária batista

Alemanha quer deportar família missionária batista

Peter J. Smith

UELFELD, Alemanha, dezembro de 2007 (LifeSiteNews.com) — Uma família americana de missionários batistas quase foi deportada da Alemanha por seu compromisso de educar seus filhos em casa. Graças a negociações bem-sucedidas de última hora envolvendo defensores da educação em casa, a deportação foi adiada.

O Grupo Internacional de Direitos Humanos (GIDH) informa que seu advogado europeu, o Dr. Ronald Reichert, convenceu as autoridades alemãs a desistir de uma ordem de deportação que teria exigido que o Pr. Clint Robinson, sua esposa Susan e seus três filhos saíssem da Alemanha na quinta-feira, pelo único motivo de que eles educam seus filhos em casa, prática que é crime na Alemanha.

“A deportação foi adiada enquanto continuamos a negociar um acordo na questão do visto e da educação escolar em casa”, Joel Thorton, Presidente do GIDH, declarou para LifeSiteNews.com. “Penso que eles foram convencidos porque Ronald Reichert os convenceu de que era melhor resolver a questão do que agir imprudentemente”.

Thorton explicou que as autoridades estão sentindo pressões de muitas frentes de batalhas políticas também.

“Ronald está trabalhando com órgãos administrativos na Alemanha para resolver a questão o mais rápido possível. Encontrei-me com autoridades do governo americano que disseram que pedirão aos alemães que permitam que um americano dê a educação escolar em casa”.

De acordo com a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa, a família Robinson havia vendido tudo o que tinha nos Estados Unidos e se mudou para a Alemanha com o propósito de iniciar uma igreja batista em 2 de março de 2007. Contudo, as autoridades locais sabiam que os missionários batistas independentes educariam seus filhos em casa e, confirmando que esse era o caso, se recusaram a dar à família Robinson o licença de residência que se exige. Em meados de agosto as autoridades haviam negado visto aos Robinsons por escrito, alegando que a Alemanha tinha de se proteger de “Parallelgesellschaften” ou “sociedades paralelas” e lhes deu 45 dias para sair da Alemanha ou serem “deportados à força”.

A família Robinson pôde adiar a deportação depois que Schulunterricht Zu Hause, uma organização que defende a educação em casa, entrou com uma ação no Tribunal Administrativo de Ansbach. Essas iniciativas combinadas com a mais recente vitória do advogado do GIDH, Dr. Reichert, deram aos Robinsons adiamento e tempo para seus advogados elaborarem um acordo.

“Estamos tentando achar um jeito de manter a família Robinson no país por pelo menos ainda mais um ano com o direito de educar seus filhos em casa ao mesmo tempo”, explicou Thornton. “A família Robinson quer plantar uma igreja na Alemanha e precisa de tempo para começar esse processo sem pressão do governo. Logo que conseguirmos isso, trabalharemos para ampliar o tempo deles ou os termos do visto e do acordo”.

A educação escolar em casa é ilegal na Alemanha desde os dias do nazismo. Adolf Hitler proibiu a prática em 1938 a fim de doutrinar todas as crianças e adolescentes alemães na ideologia nazista por meio das escolas públicas. O Jugendamt ou o Ministério do Bem-Estar dos Jovens foi criado por Hitler em 1939 para supervisionar e controlar as famílias politicamente. O Jugendamt é o principal órgão governamental que obriga o cumprimento da lei, chegando ao ponto de assumir a custódia de crianças educadas em casa, como no caso de Melissa Busekros, uma adolescente de 15 anos arrancada de sua família por causa da educação escolar em casa. Depois de três meses de isolamento, a menina conseguiu fugir e voltar para sua família.

Cada vez mais, as autoridades da Alemanha estão lidando com os estimados 300-500 crianças e adolescentes educados em casa de uma maneira que combina com a Alemanha Nacional Socialista (nazista), enquanto pais e mães enfrentam prisão, multas pesadas, tomada estatal de seus filhos, ou serem forçados a buscar asilo por suas convicções em países vizinhos.

Titulo original: Homeschooling Missionary Family Narrowly Avoids German Deportation for Now

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

Leitura recomendada:

Alemanha, ONU e educação em casa: controle, perseguição e violência contra os inocentes

Paranóia alemã: crianças podem optar pelo homossexualismo, mas não podem optar por uma educação escolar cristã em casa

Para mais informações sobre a educação escolar em casa, visite o Blog Escola em Casa.

21 dezembro, 2007

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Julio Severo

Todo político deveria representar o povo e seus interesses. Assim, nada mais natural do que deputados, senadores, governadores e outras autoridades demonstrando humildade e se misturando no meio do povo. Nada melhor do que o convívio para conhecer as realidades da vida.

Surpresa das surpresas, Cristovam Buarque, um político socialista radical, teve a idéia de criar um projeto de lei para que todo político eleito no Brasil seja obrigado a matricular os filhos em escola pública.

A surpresa, é claro, não é a obrigatoriedade nem as escolas públicas, pois os políticos socialistas têm o conhecido hábito de obrigar os cidadãos comuns a uma infinidade de serviços. Os cidadãos comuns, sem recursos, há muito tempo não têm nenhum poder ou direito de escolha diante dessa obrigatoriedade e da educação pública. A surpresa é que o alvo do projeto são os próprios políticos.

O brasileiro só ficará surpreso no dia em que for aprovada uma lei que o desobrigue de tais imposições, pois ele está cansado de ser alvo de experimentos e abusos legais nas mãos de políticos que ditam, mediante seus projetos, obrigações que eles mesmos não cumprem nem gostariam de cumprir.

O brasileiro está cansado de ver seus filhos voltando da escola contando histórias de terror como violência, drogas, sexo livre, etc.

A escola pública se tornou um mal necessário — apenas para os cidadãos comuns. Paras os políticos, é um mal totalmente desnecessário. Se não fossem as leis que obrigam, muitos pais e mães evitariam esse mal. Até mesmo professores de escolas públicas não têm coragem de enviar seus filhos a esses lugares. No caso dos políticos, seria impensável que eles cometessem a loucura de enviar seus filhos a esses lugares.

Não que a violência seja um mal insuperável. Os políticos e seus filhos sempre conseguem os privilégios do Estado. Os meninos dos deputados poderiam tranquilamente ir para as escolas públicas acompanhados de escoltas armadas da polícia.

Não que as drogas sejam um problema insuperável. Mas são inegavelmente um problema difícil, principalmente quando no Brasil há estranhas facilidades políticas e ideológicas para que o império das drogas sobreviva. A evidência é a notória ligação do Foro de São Paulo com as FARC da Colômbia. As FARC são, provavelmente, o maior grupo de tráfico de drogas do mundo, exportando seus “produtos” inclusive para o Brasil. O Foro de São Paulo é o maior grupo comunista do continente americano, fundado por Lula e Fidel Castro, cuja missão é transformar a América Latina numa versão pobre da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. (Por pura coincidência, as escolas públicas do Brasil acham que uma de suas missões é criar tendências pró-socialismo nos alunos.)

Não que o sexo seja um problema insuperável. Aliás, o grande problema das escolas é que o sexo livre nem mesmo é problema! Problema, na visão humanista dessas escolas, é a gravidez. Os políticos podem ficar tranqüilos: seus filhos poderão fazer sexo à vontade. As escolas públicas têm preparo de sobra para essa finalidade.

Então, qual é o medo dos deputados, senadores, vereadores, governadores e outras autoridades de serem obrigados a mandar seus filhos à escola pública?

Excluindo a questão da violência, drogas e sexo, ainda resta um problema que não é tratado como problema: as escolas públicas não ensinam o que deveriam ensinar e ensinam o que não deveriam ensinar.

Desde quando crianças e adolescentes precisam ir para a escola para aprender a fazer sexo antes do casamento? Falta bem pouco para o MEC mandá-los diretamente para prostíbulos.

Crianças e adolescentes vão (ou deveriam ir) para a escola pública para aprender a ler e escrever bem. Nessa função fundamental, a Folha de S. Paulo nos informa, no artigo “Brasil é reprovado, de novo, em matemática e leitura”, que num importante exame internacional neste ano os alunos brasileiros ficaram em péssima posição no ranking mundial. O exame incluiu alunos de mais de 50 países.

Em 2003, o desempenho dos alunos brasileiros em testes internacionais também foi ruim. Nos anos seguintes, piorou. Em contraste, não houve piora no desempenho dos alunos na educação sexual absorvida na escola — onde crianças e adolescentes estão fazendo sexo e engravidando mais do que nunca —, comprovando o fato de que estão aprendendo o que não deveriam aprender. Comprova também que as escolas públicas estão moralmente desqualificadas para lidar com questões de sexualidade a partir de uma perspectiva necessária de casamento, compromisso e responsabilidade.

O “aprendizado” sexual está tão elevado que o governo Lula começará em 2008 a instalar máquinas de camisinhas nas escolas. Não se sabe se, para compensar os fracassos educacionais dos alunos do Brasil, Lula quer prepará-los para a eventualidade da criação de algum teste internacional bizarro de cópula entre estudantes. Talvez só assim eles terão chance de ficar em primeiro lugar!

Diante dessa realidade, por que o político socialista criou um projeto de lei para obrigar todos os políticos do Brasil a matricular os filhos em escolas públicas? Talvez como meio de garantir que os filhos de todos eles sejam doutrinados nas idéias socialistas. Se os filhos dos eleitores podem ser assim doutrinados, por que não também os filhos dos políticos? Nessa função, o MEC está mais que preparado para formar os futuros cidadãos da União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas.

Cristovam Buarque entende do que fala. Afinal, ele já foi Ministro da Educação, nomeado pelo próprio Lula, e sempre foi um esquerdista de militância ativa. Ele sabe da importância da “educação” e sabe como a educação pode ser um poderoso instrumento a serviço do socialismo.

Quanto aos seus amigos políticos, eles não enxergam os objetivos dele e não ligam para as questões das escolas públicas — que afetam os filhos dos outros. Mas quando o assunto envolve seus próprios filhos, eles se importam muito com violência, drogas e sexo livre. E eles se importam principalmente com o baixíssimo desempenho dos alunos para ler e escrever.

Afinal, por que é que você acha que eles não mandam os próprios filhos às escolas públicas? Eles não são loucos.

E seria loucura não imitá-los.

Para conhecer uma educação alternativa e melhor do que a educação pública, visite o Blog Escola em Casa.

Fonte: www.juliosevero.com

19 outubro, 2007

Menina prodígio tem paixão por Jesus

Menina prodígio tem paixão por Jesus

Menina educada em casa sobressai em talentos e espiritualidade



Akiane Kramarik é uma delicada menina de 10 anos que vive com seus pais e três irmãos em Idaho, EUA. Ela desenha com precisão real desde os 5 anos de idade, vem ganhando atenção internacional e tem aparecido como convidada especial em muitos conhecidos programas de TV americanos. Suas pinturas são vendidas com preços que variam entre 25 e 55 mil dólares e ela tem feito grandes contribuições de caridade para aliviar a pobreza e a fome, principalmente entre crianças. Akiane é também uma poetisa muito elogiada e fala russo, lituano e inglês. Ela atribui seus talentos a Deus e seu maior desejo é que “todos amem a Deus e uns aos outros”.

LifeSiteNews.com falou com Akiane e sua mãe Forelli Kramarik sobre a arte dela e seu relacionamento com Deus. A Sra. Kramarik disse para LifeSiteNews.com que sua família inteira não cria em Deus e se converteu a Cristo por causa de visões que Akiane começou a ter com a idade de 4. São essas visões e conversas com Deus que conduzem Akiane em sua arte. Sua mãe destacou que a menina se levanta às 5 da madrugada diariamente para orar e então pintar. Akiane mesma descreveu suas experiências: “Todas as manhãs e todas as noites, converso com Deus. É como se fosse uma voz na minha mente conversando comigo”.

Akiane revelou para LifeSiteNews.com a origem de uma pintura de Cristo particularmente impressionante intitulada “Príncipe da Paz”. Akiane declarou que ela viu Jesus numa visão e por um longo tempo depois buscou um modelo apropriado para pintar Jesus do modo como ela o viu na visão. “Por dois anos, eu procurei um modelo de Jesus no Colorado, porém não consegui achar nada. Então nos mudamos para Idaho e orei a Deus: ‘Se você quer que eu pinte este modelo de Jesus, por favor traz na porta da minha casa’. Depois de dois dias, apareceu um carpinteiro bem na porta da frente, e ele era exatamente perfeito para minha pintura. Foi tão maravilhoso e ele concordou em servir de modelo para minha pintura”.

A pintura final foi incrível por sua qualidade artística. A Sra. Kramarik observou que Jurij Sizenov Nikolaevich, da rede de televisão russa Shabolovka, ficou de boca aberta diante da pintura de Cristo feita por Akiane.

Akiane estuda somente em casa, pelo método homeschooling (educação escolar em casa) e raramente vê televisão. Com relação à sua educação, ela comenta: “Adoro estudar só em casa. Assim, tenho mais tempo para orar, pintar, escrever, passar tempo com minha família e brincar com meu irmãozinho bebê e meu cachorro. Eu realmente gosto do homeschooling”.

Akiane está para publicar um livro sobre sua vida, intitulado Akiane, Sua Arte, Sua Poesia e Sua Vida.

Para mais informações sobre Akiane, visite seu site:
http://www.akiane.com
Traduzido e adaptado por Julio Severo: http://www.juliosevero.com


Fonte: LifeSite Daily News, 1 de setembro de 2004.

30 setembro, 2007

O amadurecimento da educação escolar em casa

O amadurecimento da educação escolar em casa

Dra. Isabel Lyman

No final da década de 1960 e começo da década de 1970, o moderno movimento de educação escolar em casa estava em sua infância nos Estados Unidos. Naquela época, a maioria dos americanos via a educação em casa como uma estranha atração turística ou a escolha do estilo de vida daqueles que estavam dispostos a sofrer mais dificuldades do que o necessário.

Que diferença algumas décadas fazem.

Hoje, a educação escolar em casa está com uma imagem totalmente mudada. O movimento, que era estranho, agora se tornou parte das grandes tendências sociais e adquiriu um brilho fascinante e popular.

Dê uma olhada em algumas edições da revista Sports Illustrated, de 2007. Ali nunca falta espaço para notícias sobre personalidades do atletismo que receberam sua educação em casa. Como Jessica Long, que nasceu na Rússia, reside em Baltimore, e é uma nadadora realizada. Aos 15 anos, Jessica se tornou a primeira atleta das Paraolimpíadas a ganhar o prestigioso Prêmio Sullivan, que honra os maiores atletas amadores do país. Então há o arrojado Joey Logano que, aos 17 anos, já ganhou uma corrida da NASCAR.

Até mesmo pretendentes à presidência dos EUA, e suas esposas, estão mostrando simpatia pública ao movimento de educação escolar em casa. O deputado federal Ron Paul (R-Texas) deu apoio entusiástico às famílias que educam os filhos em casa, e Elizabeth Edwards, esposa do senador John Edwards (D-North Carolina) disse ao jornal Wall Street Journal que neste outono ela planeja educar em casa os dois filhos mais novos do casal “com a ajuda de um tutor”.

Quanto às realizações acadêmicas, esta temporada de competição nacional foi extraordinária: adolescentes que foram educados em casa foram coroados como campeões em três eventos importantes. Um menino de 12 anos chamado Matthew Evans ganhou a competição National Word Power, patrocinada pelo famoso Reader’s Digest. O menino de 13 anos Evan O’Dorney, da Califórnia, ganhou a Competição Nacional de Ortografia da Scripps, e a menina de 14 anos Caitlin Snaring de Washington se tornou campeã na Competição da National Geographic.

Em seguida há Micah Stanley de Minnesota que nunca na vida entrou numa escola institucional. Nos anos recentes, ele estava matriculado na Faculdade de Direito Oak Brook, uma faculdade de direito de correspondência com sede em Sacramento. Em fevereiro de 2007, ele fez, durante três dias, os duros exames gerais de advocacia (as leis da Califórnia permitem que estudantes de direito por correspondência façam os exames de advocacia), e ele pode agora acrescentar a palavra “advogado” no seu currículo. Em suas horas de folga, ele está finalizando um livro intitulado “Como Escapar do Reservatório: Um Guia para Ajudar Você a Ter o que Você Quer”.

Micah tem 19 anos.

Entretanto, um adolescente advogado e escritor não seria surpresa para John Taylor Gatto, um crítico conhecido das leis de educação compulsória e que já foi Professor do Ano do Estado de Nova Iorque. Escrevendo na Harper’s Magazine, Gatto argumentou abertamente que “a inteligência é tão comum quanto o capim”.

Talvez. Mas também dá para entender que quando as pessoas comuns ficam sabendo que campeões como Joeys, Caitlins e Micahs receberam educação em casa, elas ficam amedrontadas — como se essa escolha educacional fosse o domínio exclusivo de mães e pais obcecados e compulsivos com dinheiro de sobra para jogar fora, muitas horas de folga e filhos nota 10.

Embora seja elogiável quando um menino alcança uma meta monumental, a educação escolar em casa sempre teve mais a ver com liberdade e responsabilidade pessoal do que com ganhar bolsas de estudos de grandes universidades ou jogar tênis em Wimbledon. Em geral, o movimento de educação escolar em casa atrai famílias da classe trabalhadora de todas as raças e religiões, cujo principal desejo é fornecer uma experiência estimulante de aprendizado.

É claro, quem mais sobressai no movimento são as famílias e seus filhos ousados e intrépidos. A família Burns, do Alaska, iniciou neste verão uma viagem de veleiro ao redor do mundo por três anos. Chris Burns (o pai) disse ao jornal Juneau Empire que ele espera, enquanto estiver no mar educando seus filhos, ter conexão direta com escolas do Alaska a fim de conduzir sessões de perguntas e respostas aos alunos.

Num sentido legal, os meninos e meninas que estudam em casa são um lembrete reluzente de uma questão complexa que se tornou o ponto central de importantes casos no Supremo Tribunal: o Estado tem a autoridade de forçar uma criança a ir para a escola e fazê-la sentar-se numa carteira durante 12 anos? Se tal criança tem a aptidão e maturidade para tal contrato de longo prazo (ou escravidão contra a vontade dela) permanece uma questão incômoda porque, no mantra aceitável de hoje, “a educação é um direito”.

Mais que passou da hora de se debater essa questão, pois há abundantes sinais — as caras aulas de recuperação e o crescente índice de evasão escolar, para citar apenas dois problemas — indicando que o atual modelo de escola pública não é favorável às crianças.

A educação escolar em casa, afinal de contas, começou a se tornar popular porque uma autoridade passada do Ministério da Educação dos EUA argumentou que as crianças, como delicadas plantas de estufa, precisam de certo tipo de ambiente para crescerem e desabrocharem, e que pais amorosos, não instituições, têm mais chance de criar as estufas.

Foi em 1969 quando o falecido Dr. Raymond Moore iniciou uma investigação em áreas anteriormente negligenciadas da pesquisa educacional. Duas das perguntas que Moore e uma equipe de colegas empreenderam responder foram (1) A institucionalização das crianças novas é uma tendência educacional saudável? e (2) Qual é a melhor época para se entrar na escola?

Enquanto examinava milhares de estudos, vinte dos quais comparavam crianças que entravam cedo na escola com crianças que entravam tarde, Moore concluiu que os problemas de desenvolvimento, tais como hiperatividade, miopia e dislexia, são muitas vezes conseqüência da prática de sobrecarregar prematuramente a mente e o sistema nervoso da criança com contínuas tarefas acadêmicas, como ler e escrever.

A maior parte das pesquisas convenceu Moore de que a escolarização formal deve ser adiada até a criança ter pelo menos 8 ou 10 anos, ou até mesmo 12 anos. Conforme ele explicou: “Essas descobertas despertaram nossa preocupação e nos convenceram a centralizar nossa investigação em duas áreas principais: o aprendizado formal e a sociabilização. Esse trabalho acabou levando a um interesse inesperado na educação escolar em casa”.

Moore então escreveu Home Grown Kids e Home-Spun Schools. O resto, como dizem, é história. Os livros, publicados na década de 1980, venderam centenas de milhares de exemplares e oferecem conselhos práticos para potenciais pais educadores.

Hoje em dia, há uma imensidão de materiais de auto-ajuda, grande quantidade de produtos comerciais e oportunidades online exclusivamente dedicados a incentivar famílias a aprender juntos na conveniência de seus lares. A educação escolar em casa já passou seu período de graduação, transformando-se numa escolha testada e aprovada que permite que os filhos se desenvolvam com sucesso e aprendam conforme seu próprio ritmo. A educação em casa inspira outras histórias de sucesso. À medida que nossa nação é famosa por incentivar os imigrantes a se reinventarem e realizarem o Sonho Americano, assim também ocorre com as crianças na educação em casa, quer elas tenham ou não um QI elevado.

Acima de tudo, o mérito da educação escolar em casa é que esse modelo educacional permite novas experiências, flexibilidade e muitas tentativas até se encontrar a melhor solução. Aí está o grande contraste com a educação que o Estado dá. Como com todos os sistemas estabelecidos pelas burocracias, as escolas públicas estão atoladas numa única via, perpetuam fracassos, reagem lentamente a mudanças e resistem a todas as reformas. Não se localizam nem se detêm os erros, que estão no sistema todo destruindo tudo. Já é ruim quando tal sistema burocrático é usado para governar os contratos trabalhistas e serviço postal. É perda trágica quando é usado para administrar a mente das crianças.

Dra. Isabel Lyman é autora do livro The Homeschooling Revolution, sobre o moderno movimento de educação escolar em casa. Seus artigos aparecem em grandes jornais americanos como Miami Herald, Wall Street Journal, Dallas Morning News, Pittsburgh Tribune-Review, Investor’s Business Daily, Boston Herald, Los Angeles Daily Journal, National Review, Chronicles e Daily Oklahoman.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Bibliografia:

John Taylor Gatto, "Against School — How public education cripples our kids, and why."

Harper’s Magazine, setembro de 2003.

Ken Lewis, "Juneau man to set sail on world voyage." Juneau Empire, 16 de abril de 2007.

Raymond Moore, "Homegrown and Homeschooled." Mothering, verão de 1990, p. 79.

Entrevista por email com Micah Stanley, 2 de julho de 2007.

Fonte: Ludwig von Mises Institute

Para mais artigos sobre educação escolar em casa, visite o Blog Escola em Casa.

03 setembro, 2007

Unção da multiplicação: presentes do coração do Pai estão aguardando você

Atenção: mensagem destinada exclusivamente para homens e mulheres comprometidos e apaixonados por Jesus Cristo!

Unção da multiplicação: presentes do coração do Pai estão aguardando você

Julio Severo

Imagine o cenário. Um homem apresenta-se como pastor evangélico e as pessoas logo lhe perguntam quantos membros ele tem. Ele responde que tem dois, e todos têm dó dele, pensando que ele está no chamado errado, pois a ocupação de pastor necessariamente deve envolver a multiplicação de seu rebanho. Dois é muito pouco. Só dá para o começo.

Aliás, num evento evangélico em que estive recentemente o palestrante pediu, na sua oração, a unção da multiplicação e fertilidade sobre os pastores presentes e suas congregações. Nada mais justo. O povo de Deus tem chamado para se multiplicar. As congregações precisam estar abertas ao crescimento, recebendo novos membros. Quanto mais, melhor. Tudo o que é bom precisa crescer e se multiplicar.

Mas, na visão de Deus, não só as congregações são como rebanhos. As famílias também se encaixam nessa categoria. Aliás, quando Deus prometeu pela primeira vez sua poderosa unção de multiplicação (uma unção que todo líder cristão hoje deseja com todas as forças de sua alma), o alvo de sua bênção não era nenhuma igreja. Era o primeiro casal! E essa unção, embutida no primeiro mandamento, nunca foi revogada.

Parceiros de Deus na missão de criar seres eternos

O casal composto exclusivamente de homem e mulher comprometidos um com o outro é o ideal supremo de Deus na criação. Por isso, a família vem antes das igrejas e do Estado, tanto nos propósitos de Deus quanto na realidade do mundo natural. É por isso também que o Estado não tem o direito de redefinir o que Deus já definiu há milhares de anos: homem e mulher se casam para gerar nova vida. Essa diferença sexual fundamental nenhum chamado “casal” homossexual, lésbico, etc., consegue imitar. Mas a capacidade de gerar nova vida de forma natural é muito mais do que simplesmente criar outro ser.

Deus deu ao ser humano um privilégio exclusivo: participar na criação de outros seres humanos com espírito.

O homem foi criado com espírito para viver para sempre com Deus. Depois que a raça humana foi infectada pelo vírus do pecado, esse privilégio foi removido. Contudo, quando o homem se arrepende de seus pecados e se entrega totalmente a Jesus, seu espírito de novo ganha o direito de viver eternamente com Deus.

Viver eternamente com Jesus Cristo é uma bênção muito maior e mais importante do que ter mansões, fortunas, riquezas, mulheres, fama, etc.

Quando entendemos que temos um espírito — uma vida espiritual invisível —, compreendemos também que fazemos parte de uma realidade espiritual e invisível. Com essa perspectiva, temos valores espirituais — valores que vêm do próprio Deus, pois Ele é o Criador de tudo o que é visível e invisível. Ele é Senhor e tem controle sobre o mundo material e espiritual.

Animal reproduz animal. Mas o homem não reproduz um animal. O ser que o homem gera com a participação fundamental da mulher, por capacitação soberana de Deus, é muito mais do que um “filhote” — é um ser humano criado conforme a imagem e semelhança de Deus, é um ser humano que possui um espírito eterno e é literalmente um galardão (presente) de Deus para o casal.

Presentes de Deus!

“Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. (Salmos 127:3-5 ACF)

Nada tem mais valor do que as riquezas espirituais. Quando Deus diz que filhos são bênçãos para os casais que O temem e honram, Ele está descrevendo também bênçãos espirituais. Ele chega a dizer que bem-aventurado é o homem que encher deles a sua aljava, isto é, feliz e sortudo é o homem de Deus que se encher de filhos! É um pensamento bem radical, mas veio da Mente certa, de modo que se nossos pensamentos são diferentes, é só confirmação do que o próprio Deus diz:

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8-9 ACF)

Quando Deus diz que bem-aventurado é o homem que enche de filhos a sua aljava, ele está chamando os casais comprometidos com Ele para uma vida de felicidade e multiplicação:

  • Multiplicação de bênçãos: repartir com os outros as bênçãos que Ele concede, principalmente o Evangelho.
  • Multiplicação de valores espirituais: discipulando e ensinando outros nas verdades e princípios da Palavra de Deus (cf. Mateus 28:20).
  • Multiplicação de filhos: tendo abertura para receber de Deus todos os filhos que Ele quer dar, sem Lhe impor limitações e restrições.
  • Multiplicação de valores espirituais: discipulando e ensinando os próprios filhos nas verdades e princípios da Palavra de Deus (cf. Mateus 28:20).
  • Multiplicação de visão: treinando seus filhos para espalhar as verdades e princípios aprendidos da Palavra de Deus (cf. Mateus 28:20).

Se filhos são presentes de Deus, então onde está a disposição de recebê-los? Quem já ouviu falar de alguém que recusou presentes de um grande amigo? Quem já ouviu dizer de alguém que manteve propositadamente sua casa trancada de todas as formas possíveis a fim de que seu melhor amigo não pudesse alcançá-lo com seus presentes?

Entretanto, muitos cristãos agem dessa forma. Deus lhes deu o dom da fertilidade, porém eles se trancam para Ele. Alguns casais cristãos chegam a afirmar que se for a vontade de Deus lhes dar filhos, a contracepção não O impedirá — como se Deus tivesse a obrigação de quebrar portas e janelas da nossa vida para nos forçar a receber Suas bênçãos.

Além disso, o ato de mutilar propositadamente o templo do Espírito Santo não é um pecado pequeno. A própria lei humana estipula penalidades para o indivíduo que, por exemplo, amputar deliberadamente um braço ou perna saudável do próprio corpo. Isso é loucura.

Apesar do valor dos braços e das pernas, quem é que enxerga que um membro muito mais importante e saudável está sendo mutilado e danificado exclusivamente para satisfazer os prazeres e ambições pessoais em detrimento do funcionamento natural ordenado por Deus da sexualidade humana? É possível imaginar alguém que queira amputar a língua a fim de ter algum tipo de prazer e evitar deliberadamente a função natural de falar e sentir gosto?

A única parte do nosso corpo que tem o poder de gerar vida é o órgão sexual, em complementação com o sexo oposto. Por isso, se não faz sentido destruir a função natural da mão ou do pé, menos sentido faz ainda destruir a capacidade de gerar nova vida que o próprio Deus concedeu à sexualidade humana. Só existe alguém — nada bonzinho e santo — que pode estar por trás das atitudes, políticas, programas e métodos de destruir essa capacidade…

Quem controla quem: IPPF, potestades e ambições pessoais

Em nada me impressiona que os ímpios na sociedade queiram o controle da natalidade. Em nada me admira que Lula e seus programas de governo promovam tanto o controle da natalidade. Seus programas incluem educação sexual pornográfica, imposições gayzistas e outras formas de estuprar a sexualidade natural dada por Deus. Gente assim merece o controle da natalidade!

Entende o que quero dizer? Eles realmente merecem um controle necessário na sua própria sexualidade, de modo que não lhes nasçam outros seres inocentes para serem contaminados e contaminarem as próximas gerações com os mesmos valores que eles próprios têm.

Quem apóia o aborto, o homossexualismo e outras perversões não merece ter filhos para prosseguir suas más obras nas gerações seguintes. De fato, eles próprios concordam, pois são eles que promovem e querem a esterilização como forma de controle da natalidade. Eles não merecem ser atendidos em seus desejos pessoais?

Embora Deus queira que os justos se multipliquem, a vontade dEle é que os maus não deixem descendentes (cf. Salmo 37.28b,38). Nessa perspectiva, pode-se dizer que o planejamento familiar, principalmente a esterilização, cumpre perfeitamente o propósito de Deus para os maus. Além disso, eles próprios adoram o controle da natalidade!

Essa “adoração” é compreensível. O termo controle da natalidade é tradução exata do termo original em inglês birth control, criado por Margaret Sanger, famosa teósofa e fundadora da primeira e maior entidade de controle da natalidade do mundo, a Federação Internacional de Planejamento Familiar — mais conhecida pela sigla inglesa IPPF. A IPPF é hoje a maior entidade promotora do aborto e educação sexual pornográfica no mundo, e está participando “discretamente” da campanha que o governo Lula vem provocando para legalizar o aborto.

Os ímpios, com suas políticas, programas e métodos “onipresentes” de planejamento familiar, estão literalmente revogando em suas vidas o primeiro mandamento de Deus. Aliás, eles revogam muito mais quando o assunto é obediência aos princípios de Deus. Para eles, os mandamentos de Deus estão ultrapassados e ponto final!

Contudo, os homens e as mulheres atentos ao coração de Jesus estão abertos aos presentes do Pai. Seu decreto de multiplicar Seus presentes nas nossas vidas nunca mudou. Ele nunca o revogou. Quem o revoga somos nós, mediante nosso próprio orgulho e falta de fé. Quem o revoga somos nós, quando não enxergamos o valor da multiplicação que Deus determinou para nossos casamentos e famílias.

O pior é que muitos cristãos, percebendo ou não, fazem essa revogação em suas vidas sob a inspiração da mentalidade da fundadora da IPPF! Essa mentalidade hoje controla tanto a nossa geração que seu poder só pode ser atribuído à operação de potestades espirituais, pois tanto pagãos quanto cristãos foram sistematicamente doutrinados a pensar que “controlam” sua sexualidade quando na verdade eles próprios é que estão sob controle. É um controle da mentalidade que leva ao controle da natalidade.

No caso dos cristãos, o assunto é muito, muito mais sério, pois nem eles mesmos, e muito menos modismos teosofistas ou operações de potestades, deveriam controlar uma área que, por direito, deveria estar sob o controle direto do Dono dos templos do Espírito Santo.

Ao que tudo indica, muitos desconhecem o fato de que Annie Besant e outros teósofos da Nova Era foram pioneiros nas campanhas para que os casais cristãos tivessem menos filhos. Por incrível que pareça, os princípios da Nova Era fazem sucesso entre os cristãos até hoje.

O valor da multiplicação

Esquecemo-nos de que a própria realidade fornece exemplos notáveis do valor da multiplicação. O pastor de ovelhas vê com bons olhos a multiplicação de seu rebanho, porém fica preocupado quando as ovelhas não dão cria. Todos querem a multiplicação do que é bom. O fazendeiro vê com bons olhos a multiplicação de seu gado — quanto mais, melhor —, porque o gado tem valor.

Mas quem tem gatos ou cachorros não quer multiplicação, ou quando quer, é uma multiplicação muito controlada e por tempo muito limitado — e fica preocupado com o aumento desordenado das proles. O fazendeiro vê tudo de modo muito diferente, pois para ele não existe aumento desordenado de gado, porque toda multiplicação de gado, por maior que seja, é muito bem-vinda!

O “controle da natalidade” é uma medida necessária no caso de cães e gatos. Mas ninguém pensaria em aplicar medidas de “controle da natalidade” no gado. O motivo é bem simples: Só o que tem valor é digno do nosso desejo de multiplicação.

Esse exemplo não serve inteiramente no caso dos seres humanos, pois Deus nos deu uma posição muito mais elevada do que a posição de meros animais. Nenhum animal tem um espírito que possa viver eternamente.

Os justos têm um chamado infinitamente superior. Eles são chamados para criar filhos que serão poderosos na terra! (Cf. Salmo 112:2) O que são filhos poderosos, na visão de Deus? São homens e mulheres que farão uma diferença neste mundo, ajudando a expandir o Reino de Deus em todas as esferas da sociedade.

Se você é pastor, é claro que você deseja na sua igreja um exército de membros assim. Mas lembre-se: Deus deu essa promessa para as famílias.

Por isso, pastor, ensine e profetize sobre as famílias da sua igreja a mesma bênção de multiplicação que você profetiza para o aumento de sua própria congregação! É uma oração que, sem dúvida alguma, agradará muito ao Pai que projetou a família.

A fé com reservas pode agradar a Deus?

Quando um homem justo abre todas as áreas da sua vida para Deus, porém fecha a área da fertilidade, ele está dizendo: “Senhor, eu confio em ti em muitas coisas, mas essa área eu não entrego. Essa área vai ficar sob meu controle, porque confio muito mais em mim mesmo do que em ti. Além disso, não sei o que o Senhor poderia fazer com minha vida se eu deixasse essa área aberta e consagrada para ti!”

Ou então tente imaginar um homem ou mulher dizendo a Deus: “Sei que meu corpo é templo do Espírito Santo, mas preciso mutilar minha sexualidade, pois nessa área só quero prazer e poucos (ou nenhum) filhos”.

Outra grande desculpa para não se receber esses presentes especiais de Deus é a pobreza, como se todas as famílias grandes da Bíblia fossem compostas de milionários sentados à beira de piscinas, tomando refrigerantes gelados e sem nada para fazer o dia inteiro.

Pelos padrões atuais, as famílias grandes da Bíblia eram extremamente pobres: não tinham meios de comunicação, eletricidade, água encanada, telefone, transporte, geladeira, televisão, acesso a ônibus, jornais, etc. Não tinham também a grande variedade de alimentos que temos hoje. Eles tinham muitas vezes 10 filhos, quando não existiam fraldas comuns — fraldas noturnas, nem pensar!

Em vez de piscinas, eles trabalhavam debaixo de sol, e crianças e adolescentes viviam tão ocupados que não tinham tempo algum para se envolver com sexo, drogas e crimes. Eles tinham de passar grande parte do tempo plantando a fim de comer, num trabalho muito exaustivo.

Os casais de Deus no Antigo e Novo Testamento tinham uma vantagem sobre nossa geração. Eles amavam suas famílias muito mais do que nós hoje amamos nosso dinheiro, contas bancárias, viagens turísticas, profissão, diplomas, carros, etc. Eles queriam a multiplicação de seus filhos muito mais do que nós hoje ambicionamos a multiplicação de perecíveis riquezas.

E se o problema é de fato a pobreza, a resposta errada vem do governo, que prega insistentemente o planejamento familiar como a melhor solução para as famílias. A resposta certa, para os casais que amam Jesus Cristo, vem do próprio Deus: “Mas [Deus] livrou os pobres da miséria e fez com que as suas famílias aumentassem como rebanhos.” (Salmos 107:41 NTLH)

Se você é um marido ou esposa pobre, entendeu o que Deus quer fazer na sua vida? Ele quer livrar você da pobreza e fazer sua família aumentar como um rebanho, de modo que os valores, princípios e ensinos que você ensina sejam multiplicados por meio da vida dos seus filhos, que prosseguirão o que você faz, preservando e divulgando seus valores, princípios e ensinos no futuro.

Contudo, se você tem valores, princípios e ensinos que não valem a pena, então realmente não vale a pena você ter filhos. Tudo o que você pode fazer, nesse caso, é pedir que Deus faça um conserto especial em você e sua família.

O controle da natalidade não é resposta nem bênção para homens e mulheres de Deus, que não deveriam trancar sua sexualidade para o Dono de todos os templos do Espírito Santo. Mas é inegável que o controle da natalidade é a resposta ideal para homens e mulheres que não respeitam a Deus.

O seguidor de Jesus tem também outras questões a considerar se reluta em deixar Jesus ser Senhor da sua área sexual. Muitos métodos anticoncepcionais provocam micro-aborto. É por isso que, mesmo para os ateus que tanto gostam do planejamento familiar, o melhor e mais recomendável é que eles se esterilizem, em vez de se apoiarem em métodos anticoncepcionais que matam bebês bem no início de seu desenvolvimento dentro do útero de suas mães. A esterilização os impedirá de deixar descendentes sem matar vidas inocentes.

Multiplicação e vida em abundância são bênçãos de Deus

Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente (cf. Hebreus 13:8). Ele veio para trazer, em todos os sentidos, vida em abundância (cf. João 10:10). Para os casais de Deus, a vida em abundância de Jesus também se manifesta na multiplicação que o Pai determinou para a fertilidade do casamento, para que as famílias aumentem como rebanhos, conforme Sua própria soberana vontade, que jamais deveria ser revogada por nossa própria vontade arrogante.

Deus tem para cada pai e mãe o chamado de pastorear seu rebanho de filhos. E ao aceitar esses presentes iniciais, ninguém pode antecipar quais outras surpresas de Deus poderão vir.

Deus é bom, justo e compassivo. Aliás, Ele é amor. Quando Ele traz suas bênçãos de multiplicação, tudo em nossa vida se multiplica e é “afetado” de forma positiva. Deus poderá multiplicar o número de seus filhos, conforme Sua própria decisão, contanto que você aceite a soberania dEle em todas as áreas da sua vida. Se deixar de usar o controle da natalidade, talvez você não venha a ter muitos filhos, mas se muitos chegarem, a sua alegria se multiplicará, se o seu coração de fato está no Senhor Jesus.

Você se verá como o pastor abençoado de uma igreja razoável, e só depois de ver seus netos e bisnetos é que você poderá dizer que de fato você tem uma bela igreja!

O casal Jim e Michelle Duggar é um exemplo de paixão por Jesus. Eles estão hoje discipulando 17 filhos para Ele! (Veja foto ao lado) Eles fizeram a decisão consciente de não colocar nenhuma restrição na vontade de Deus para sua família. Pelo contrário, eles estão com as portas de sua casa e coração aberta s ao Deus das surpresas agradáveis. Vale a pena visitar o site da família Duggar, em inglês: http://www.duggarfamily.com

Se tal soberania divina sobre seu corpo e sua sexualidade não lhe agrada, Deus pouco pode fazer — e é bem triste quando temos todos os presentes prontos para um amigo, mas ele se tranca a fim de não recebê-los.

No entanto, onde há braços e corações abertos, Jesus pode entregar os presentes do Seu coração, pois todas as coisas são possíveis para Deus, e todas as coisas são possíveis para quem tem fé e deixa Deus operar.

“Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem se aproxima dele precisa crer que ele existe e que ele dá recompensas aos que buscam conhecê-lo profundamente”. (Hebreus 11:6)

Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Leitura recomendada:

Livro De Volta Ao Lar

Por que os cristãos usam o controle da natalidade?

Controle populacional e homossexualismo

A verdade sobre alguns métodos de planejamento familiar

Quando Maior é Melhor

Europa sob ameaça de castigo? Como o abandono do Cristianismo pode estar levando a Europa ao desastre

Os anticoncepcionais estão contaminando as pessoas?

09 julho, 2007

Portugal permite a educação escolar em casa

Portugal permite a educação escolar em casa

Julio Severo

De acordo com informação da Wikipedia:

Em Portugal a legislação permite o ensino doméstico, mas essa opção é desconhecida da quase totalidade da população, e o próprio Ministério da Educação não tem nenhum estudo ou estatísticas sobre o assunto. No ano letivo 2006/2007 apenas quatro crianças, de três famílias diferentes, estão recebendo ensino doméstico.

Os alunos domésticos devem realizar exames de equivalência à freqüência dos
2.ª e 3.ª séries, após o 4.º e o 6.º ano respectivamente. Após o 9.º ano os alunos domésticos deverão inscrever-se para os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática tal como os restantes alunos que concluem o 9.º ano. A única diferença é que os alunos das escolas são inscritos pelas próprias escolas, enquanto os alunos domésticos deverão ser inscritos pelos seus pais-tutores.

Bem diferente do Brasil, não é? Aqui sempre houve liberdade para os pais educarem em casa, mas a avalanche de interferências esquerdistas na Constituição de 1988 realizou uma engenhosa operação cirúrgica, removendo o que todas as constituições passadas do Brasil permitiam: a educação escolar em casa. Na época, ninguém percebeu que alguns constituintes (entre os quais muitos fanáticos do PT, inclusive Lula) tramaram e conseguiram uma redução nos direitos e liberdade das famílias na área da educação. Veja o artigo O direito de escolher a educação escolar em casa no Brasil.

Deixo então uma sugestão para quem precisar: Qualquer família que venha a sofrer as ações intimidatórias e terroristas do ECA e do Conselho Tutelar por causa da educação em casa, experimente fazer uma visita a Portugal.

Para mais informações sobre educação escolar em casa, visite o blog Escola em Casa.

Fonte: www.juliosevero.com

18 março, 2007

Alemanha, ONU e educação em casa: controle, perseguição e violência contra os inocentes

Alemanha, ONU e educação em casa: controle, perseguição e violência contra os inocentes

Julio Severo

Resumo: Quando as leis são manipuladas e pervertidas, os culpados são poupados do seu castigo merecido e quem sofre em seu lugar são os inocentes. Basta perguntar à Alemanha, à ONU e ao ECA.

Existe um governo mundial forte em ascensão. Esse governo vem dando ordens e avisos a muitos países, para que modifiquem suas políticas e leis para se adaptarem à nova ordem mundial. Esse novo governo mundial é a ONU.

A ONU orienta os países a eliminarem suas leis que proíbem a prostituição, possibilitando assim a sua legalização. A ONU pediu, e a Alemanha obedeceu.

A ONU também orienta os países a garantir ampla disponibilidade de creches para recém-nascidos e o estabelecimento de educação pré-escolar para criancinhas (outra forma de creche estatal). “Com relação à Alemanha, a ONU se mostrou insatisfeita com o fato de que por causa do cuidado de crianças pequenas, as esposas estavam tendo dificuldade de se dedicar a uma profissão fora do lar. Então revelou a necessidade de se criar creches para criancinhas de 0 a 3 anos”. A ONU repreendeu a Alemanha, e agora a Alemanha se apressa em atender: o governo alemão já está investindo em medidas para educar a população a ver as creches como a melhor solução para todas as crianças alemãs. Assim, se a ONU diz que bebês e criancinhas ficam melhor atolados em instituições do que criados e educados junto com a mãe, então é melhor obedecer. A palavra da ONU é sagrada na Alemanha.

Alemanha e ONU: parceiros inseparáveis no governo mundial

A Alemanha está tão afinada com a ONU que enquanto nos Estados Unidos grupos evangélicos pressionam para que o governo americano literalmente expulse a ONU de seu território, entre os alemães o sentimento é outro: o governo alemão tem deixado claro que gostaria que a sede da ONU fosse transferida para o território alemão. Algumas importantes repartições da ONU já se mudaram para a Alemanha.

A Alemanha gosta de controle — desde os tempos de Hitler. Na Europa, quem mais luta por controle, principalmente a partir de uma perspectiva esquerdista e humanista, é a Alemanha. A Alemanha quer uma Europa “unida e forte”, com seus cidadãos plenamente controlados pelo novo governo europeu. Até os ingleses, com todas as suas fraquezas, limitações e aberrações, estão muito atrás dos alemães, tentando defender uma Europa menos controlada e autoritária. A Inglaterra se sente impotente e fraca enquanto a Alemanha avança na Europa os interesses do novo governo mundial.

Os ingleses têm muito a perder. Na Inglaterra, apesar de seu governo esquerdista moralmente falido, os pais evangélicos que dão a seus filhos educação escolar em casa ainda são respeitados e legalmente protegidos. Os pais ingleses que crêem na orientação bíblica do livro de Provérbios sobre disciplina dos filhos também são ainda relativamente respeitados. Na Alemanha, o que é respeitado e legalmente protegido são os interesses do humanismo, são as políticas do governo mundial.

A Alemanha vem se destacando por sua postura inflexível e cruel para lidar com mais de 40 famílias evangélicas que dão aos filhos educação escolar em casa. É uma inflexibilidade inexplicável, pois no caso do Irã, que está fabricando armas nucleares e ameaçando exterminar Israel, a Alemanha pede calma e diálogo — onde, na verdade, deveria haver inflexibilidade e ações enérgicas e decisivas. O governo alemão procura ter a mesma atitude “democrática” com os grupos terroristas islâmicos que ameaçam destruir Israel.

Aliás, a Alemanha tenta se representar como um país tão democrático e tolerante (na visão da Besta do Apocalipse) que censurou os Estados Unidos por causa do suposto desrespeito aos “direitos humanos” de terroristas muçulmanos capturados pelo exército americano. O governo alemão vê com toda a naturalidade o prefeito de Berlim, que expõe publicamente sua homossexualidade e suas obsessões homossexuais. O governo alemão chegou até a colaborar quando um menino decidiu, por pressão de psicólogos, mudar de sexo. Não importa que os terroristas muçulmanos tenham matado muitas vítimas inocentes (inclusive mulheres e crianças), eles devem ser tratados com respeito e bondade. Não importa que o homossexualismo seja antinatural, o governo alemão vai respeitá-lo e permitir que meninos escolham esse comportamento.

Os muçulmanos devem estar gostando muito da bondade alemã, pois muitos deles estão se mudando para a Alemanha. Aliás, todos os muçulmanos responsáveis pelo ataque terrorista contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 haviam se mudado primeiro para a Alemanha. Com um prefeito abertamente homossexual em Berlim, a Alemanha se arrisca a ser um paraíso não só dos muçulmanos, mas também dos sodomitas.

Retrocesso em nome do progresso e da nova ordem mundial

Tal como a ONU, ou como a suástica (que prometia progresso, mas cujo próprio simbolismo era uma cruz pervertida com as pontas voltadas para trás), a Alemanha está progredindo em medidas que a estão fazendo voltar para trás. A Alemanha está se tornando uma suástica viva, não só pela deturpação dos conceitos cristãos de tolerância e respeito, mas também por seu grave retrocesso moral e espiritual.

Terroristas muçulmanos e viciados em homossexualismo têm direito ao respeito e proteção do governo alemão, mas famílias evangélicas que educam em casa não. O governo alemão quer calma e diálogo com violentos terroristas muçulmanos, mas vem agindo com violência, prendendo pais e mães evangélicos, tomando a custódia de seus filhos e pressionando com muitas ameaças e ações todo evangélico que considerar a educação escolar em casa. Uma mãe evangélica que foi presa aproveitou seu tempo de prisão para evangelizar as outras presas.

Em 2006, o Estado alemão foi duro e violento com uma família evangélica que educava os filhos em casa, ao fazer com que uma equipe de agentes policiais levasse à força as crianças para a escola estatal, tratando os inocentes como se fossem criminosos perigosos. Em 2006 também, outra família resolveu tirar a filha da escola e educá-la em casa. Por esse “crime”, o governo alemão enviou quase vinte agentes policiais ao lar a fim de conduzirem a menina, Melissa Busekros, à força para uma unidade psiquiátrica. Os pais indefesos não tiveram chance alguma diante do Monstro estatal.

Depois, o governo alemão transferiu Melissa para um local desconhecido, aos cuidados de psiquiatras, deixando a família sem nenhum contato com ela por quase um mês.

Os pais de Melissa receberam um importante apoio internacional. Joel Thornton, presidente do Grupo de Direitos Humanos Internacionais, está visitando a Alemanha especialmente para tentar ajudar a menina e seus pais diante do frio e duro governo alemão. Esse grupo, cujos advogados estão trabalhando no caso, recebeu uma carta, escrita a mão, de Melissa, onde ela mesma implora: “Quero pedir a ajuda de vocês, para obter meu direito de voltar à minha família, conforme é minha vontade”.[1]

Devido à pressão internacional, o tribunal alemão que está lidando com o caso dela resolveu finalmente dar aos pais o direito de visitá-la. No entanto, essas visitas só podem ocorrer uma vez por semana, limitando-se a breves conversas, que só podem ser feitas em edifício do governo. Há pouca esperança de o governo alemão ceder.

Provavelmente, os pais da menina poderiam ter mais chance se tivessem decidido educá-la nos ensinos do Alcorão. Aí o governo não usaria violência, mas haveria respeito e diálogo — até por que ninguém ousa fazer nada que possa irritar ou provocar a retaliação dos terríveis muçulmanos radicais, que têm uma vantagem inigualável e imbatível contra seus inimigos. Eles, entre todas as criaturas estranhas que habitam o planeta Terra, são os únicos seres humanos que em vez de mandarem bombons e flores de cortesia para persuadir e convencer, preferem usar outro meio de persuasão: eles enviam homens-bombas como resposta — as flores vêm depois, para o enterro!

Os cristãos têm um ponto fraco: nada do que o Monstro estatal possa fazer parece irritá-los, indigná-los ou incomodá-los. Absolutamente nada. Além disso, não há homens-bombas entre os cristãos. Talvez seja por isso que o Estado alemão se sinta tão a vontade para fazer com os cristãos fiéis à Palavra de Deus o que jamais nem pensaria em fazer com os muçulmanos. As autoridades alemãs, com toda a sua vasta inteligência, enxergam o óbvio: é muito mais seguro mexer com cristãos do que com muçulmanos.

Um Estado covarde sabe muito bem demonstrar força e violência para os que não representam nenhum ameaça e perigo, mas nem pensa em mostrar semelhante atitude para indivíduos de sangue frio com o Alcorão na mão ou para espécies humanas problemáticas politicamente protegidas.

Preconceito e controle

Se a educação escolar em casa fosse um movimento predominante entre os homossexuais, os meios de comunicação e a elite socialista se mobilizariam para combater qualquer mínima expressão estatal de contrariedade ao movimento. O clamor social, orquestrado pela manipulação esquerdista, se levantaria contra tal preconceito e discriminação. Só a infeliz minoria cristã conservadora é que sofre o repúdio dos grupos esquerdistas que defendem os direitos humanos de todos, até mesmo de bandidos e baratas. Todos são defendidos — menos os que estão excluídos da lista politicamente correta dos agraciados e protegidos. Por acaso, são os evangélicos conservadores que são as principais vítimas dessa exclusão.

Se a educação escolar em casa fosse um movimento predominante entre os muçulmanos, também haveria violência e inflexibilidade, mas não por parte do governo. Os muçulmanos jamais deixariam de reagir, com sua característica violência, a uma ação governamental contra um de seus movimentos. Por isso, o que o governo alemão menos quer é causar aborrecimentos à população muçulmana. Mas não tem medo e vergonha alguma de causar aborrecimentos e perseguições a uma minoria evangélica conservadora que insiste em ser fiel aos ensinos e valores da Palavra de Deus. O clamor social que se indigna contra o preconceito aos homossexuais e muçulmanos se cala quando os discriminados e oprimidos são cristãos vítimas de um estúpido autoritarismo estatal.

Esse autoritarismo anticristão é antigo. Em 1937, o ditador Adolf Hitler declarou: “As crianças de hoje sempre serão os adultos do futuro. Por esse motivo, colocamos diante de nós a tarefa de inocular nossas crianças com o espírito de sociabilização em idade bem nova, numa idade em que os seres humanos não foram ainda pervertidos e portanto estão ainda intactos. O governo nazista tem as crianças como sua base e está se construindo para o futuro nessa base. E o governo nazista não dará suas crianças a ninguém, mas assumirá o controle delas e dará a elas a própria educação e a própria criação do governo”.[1]

Os tempos mudaram e as declarações estatais mudaram a forma, porém o sentido, a ambição e a intenção em nada mudaram. Para forçar seu controle sobre a educação e as crianças, o moderno governo da Alemanha se utiliza de uma lei criada por Hitler. Essa lei foi feita especificamente para impedir que uma população predominantemente (e nominalmente) cristã tivesse a mínima chance de educar suas crianças em valores cristãos. Essa lei proíbe a educação escolar em casa na Alemanha desde o tempo do nazismo.

Hoje, o Estado não é tão descarado a ponto de exigir diretamente as crianças para si, como fez Hitler. Sua estratégia agora é defender “os melhores interesses” das crianças. Com essa bela camuflagem, o Estado age assim: se um menino quer estudar numa escola institucional, porém seus pais querem educá-lo em casa, o Estado intervém para proteger “os interesses” do menino. Se o menino quer estudar em casa, porém seus pais querem mandá-lo a uma escola institucional, o Estado intervém… para “apoiar os pais” ou, em outras palavras, para proteger suas próprias leis de direitos da criança! Se o menino quer estudar em casa e seus pais também querem essa educação para ele, a vontade do Estado não muda. O Estado protegerá suas leis de direitos da criança, quer o menino queira ou não, quer seus pais queiram ou não. É o Estado escondendo suas ambições de controle atrás de uma fachada esquizofrênica de defesa dos interesses das crianças. Essa “defesa” nada mais faz do que defender os próprios interesses estatais!

Por mais que as aparências possam enganar e esconder essa dura realidade, entre o Estado, pais e seus filhos, só um deles pode decidir livremente todos os direitos envolvendo a educação das crianças. Quando os pais querem dar aos filhos educação escolar em casa, o Estado prevalece. Quando as próprias crianças querem receber educação escolar em casa, o Estado prevalece. Quando o Estado exige que os pais mandem os filhos a uma escola institucional, o Estado também prevalece! Assim, as crianças aparentemente têm direitos. Os pais pensam que têm algum direito. Mas só o Estado julga quem tem o que — debaixo da proteção de suas próprias leis. Por que então o governo alemão deveria revogar a lei de educação de Hitler quando lhe serve tão bem em todos os seus propósitos com relação à educação?

O fato óbvio é que o Estado, assim como Hitler, bem entende a importância de se controlar as crianças e sua educação. É por isso que o governo da Alemanha não abre mão desse controle. A educação escolar em casa — na Alemanha, no Brasil ou outro lugar — sofre tanta oposição estatal e preconceito violento da esquerda simplesmente porque é um movimento predominante entre evangélicos que assumem o compromisso de transmitir a seus filhos os valores imutáveis e eternos da Palavra de Deus, sem a intromissão, contaminação e influência dos valores estatais.

Contudo, se a Alemanha é super-tolerante com terroristas muçulmanos e com o homossexualismo e a homossexualização de meninos, como explicar então sua extrema intolerância para com mais de 40 famílias evangélicas que educam em casa?

O sonho de Hitler: governo mundial

Hitler sonhava com um governo mundial com a Alemanha ocupando o papel central de liderança. Ele nunca poderia prever a forma estranha como seu sonho viria a se cumprir.

Se no passado, sob o domínio do nacional socialismo (nazismo), a Alemanha queria um governo mundial, hoje a Alemanha trabalha para um governo mundial, tendo uma posição cada vez mais influente na defesa, promoção e implementação das políticas da ONU. Assim, embora tudo tenha mudado, nada realmente mudou no final.

Em sua ânsia de se destacar no cenário da nova ordem internacional, a Alemanha está disposta a tudo para agradar o governo mundial, inclusive sacrificar os inocentes e poupar os culpados. Como fiel discípula do sinistro “evangelho” da ONU, a Alemanha está determinada a demonstrar bondade, misericórdia e delicadeza aos piores terroristas muçulmanos — algo bem parecido com o que ocorre no Brasil, onde o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) impõe tratamento especial e plena impunidade para grandes assassinos e estupradores menores de idade.

Por pura coincidência, tanto a Alemanha quanto o ECA — que são submissos à agenda da ONU — não permitem poupar nem ter misericórdia de famílias evangélicas que ousem violar o controle do Monstro estatal sobre as crianças e sobre a educação. A Alemanha e o ECA deixam claro que, no que se refere à educação escolar em casa, as famílias evangélicas e suas crianças não têm direito algum à educação e aos valores cristãos. Onde entra a influência da ONU, as leis se pervertem. Os criminosos reais ganham o direito de escapar impunes e quem é tratado e perseguido como se fosse de fato criminoso são os inocentes. É assim que funciona a democracia da Besta do Apocalipse.

A ONU, assim como o nazismo, o socialismo e todos os outros sistemas ditatoriais, quer a todo custo as crianças — mais precisamente, quer o controle total de sua educação. Para que esse controle seja mundial, a ONU criou a Convenção dos Direitos da Criança, documento legal que impõe aos países o dever de “proteger” as crianças. E cada vez mais se vê que essa proteção inclui protegê-las dos valores cristãos e expô-las exclusivamente aos valores estatais. No Brasil, o ECA foi criado especificamente para refletir a Convenção dos Direitos da Criança. Assim, o governo mundial não está presente apenas na Alemanha; está também no Brasil.

Como serva do governo mundial, a Alemanha não tem escolha a não ser impor sobre as famílias evangélicas o nova ordem mundial. As ações violentas e cruéis do Estado alemão contra mais de 40 famílias evangélicas que educam em casa são muito mais do que um mero comportamento estatal bárbaro e medieval. É um esforço consciente, junto com os burrocratas da ONU, de estabelecer um precedente para se proibir a educação escolar em casa no mundo inteiro. Com tal precedente, a violência estatal alemã contra a educação em casa será promovida como padrão pelas leis internacionais a serviço da ONU.

A Alemanha não só quer ser sede da ONU, mas também quer que suas próprias leis se inspirem nas diretrizes do governo mundial e ajudem a inspirar a nova ordem internacional. Grupos evangélicos nos Estados Unidos temem que legisladores esquerdistas e a própria ONU usem a proibição alemã à educação em casa como modelo para as outras nações. A Alemanha volta a se tornar o foco de preocupação para os cristãos no mundo inteiro.

A educação escolar em casa era uma ameaça ao nazismo, porque dá aos pais a liberdade e o controle sobre a educação, valores e comportamento de seus filhos. A educação escolar em casa é uma ameaça ao socialismo, porque dá aos pais a liberdade e o controle sobre a educação, valores e comportamento de seus filhos. A educação escolar em casa é uma ameaça ao governo mundial, porque dá aos pais a liberdade e o controle sobre a educação, valores e comportamento de seus filhos.

É por isso que Hitler proibiu totalmente a educação em casa na Alemanha. É por isso que o governo alemão até hoje mantém-se fiel a essa proibição nazista. Nessa proibição, nazistas, socialistas e burrocratas da ONU abraçam-se e apóiam-se no mesmo objetivo de estabelecer o total controle sobre a educação e valores de todas as crianças.

Quem foi que disse que a Besta do Apocalipse ainda não apareceu?

Fonte: www.juliosevero.com; www.juliosevero.com.br

Nota:

[1] http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=54463

Para mais informações sobre a situação na Alemanha, visite o Blog Escola em Casa.

[1] http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=54695

Leitura recomendada:

Governo Mundial

A Marca da Besta

Direitos das crianças: O que a ONU e o Estado fazem para controlar as famí­lias

O que está por trás da campanha estatal pelos direitos das crianças

O abuso estatal contra a ordem familiar

Paranóia alemã: crianças podem optar pelo homossexualismo, mas não podem optar por uma educação escolar cristã em casa