09 maio, 2005

Governo alemão se impõe injustamente sobre as famílias

Governo alemão se impõe injustamente sobre as famílias

Julio Severo

com informações do Dr. Richard Guenther, da Alemanha

Dia 20 de abril foi a data em que nasceu Hitler. E em 20 de abril de 2005 duas mães da região de Nordrhein-Westfalen, Alemanha, foram levadas para a cadeia porque não cumpriram as leis de freqüência obrigatória à escola. O crime delas? Elas não estão envolvidas na educação escolar em casa, mas se recusaram a permitir que seus filhos participassem de uma peça teatral na escola que desrespeitava a Deus. A primeira medida das autoridades foi multá-las. Quando elas não pagaram as multas, a polícia as visitou, algemou e encarcerou. O oficial de justiça liberou uma das mães, que havia sido levada à cadeia juntamente com seu bebê, porém seu marido será preso. A outra mãe tem 12 filhos e está com o marido internado, aguardando uma séria operação no pulmão. Quando se recuperar da operação, ele também será preso. O próximo passo das autoridades é lhes tomar os filhos.

Quanto à situação das famílias evangélicas que escolheram dar aulas escolares para seus filhos no lar, o político Sven Adenauer, neto do mais respeitado chanceler alemão Konrad Adenauer, declarou que “os cristãos fundamentalistas (batistas teuto-russos) devem deixar a Alemanha. A Alemanha não é lugar para fundamentalistas”. Ele é membro do partido “conservador” CDU, embora esteja ficando mais difícil distinguir entre os dois partidos, o SPD (esquerdista) e o CDU.

Mais informações sobre essas famílias aqui:

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3356

Na Alemanha de hoje, as leis do governo de freqüência obrigatória à escola são mais importantes do que a liberdade religiosa e do que os direitos dos pais.

Na cidade de Hamburgo, os pais de uma menina de 9 anos não aceitaram, por convicção religiosa, que a escola obrigasse sua filha a vestir roupa de banho para a aula compulsória de natação. O juiz que cuidou do caso decidiu que o governo tem o principal direito de “seguir suas próprias metas educacionais independente das convicções e desejos dos pais”.


Andreas Wiebe, governador regional de Paderborn, disse que os pais evangélicos que estão educando os filhos em casa estão cometendo abuso contra seus filhos, mantendo-os como reféns e forçando-os a aprender sua “ideologia”. Ele disse: “Essas famílias vieram da Rússia e agora querem forçar sua vontade sobre nós. Elas devem se adaptar às leis de freqüência obrigatória à escola. Se não quiserem obedecer, elas devem voltar para sua pátria. Os fundamentalistas não têm direito de ficar na Alemanha”. A questão é que na verdade a pátria dessas famílias é a Alemanha! Eles têm sangue alemão e foram cruelmente perseguidos durante o comunismo — só porque eram alemães. E hoje tudo o que eles querem é preservar seus filhos na mesma fé pela qual seus pais morreram torturados na Rússia. Nada mais.

O que está acontecendo com essas famílias não é diferente do que ocorria na Alemanha Oriental. A Alemanha de hoje considera-se uma democracia, mas quer tirar os filhos dos pais evangélicos que não obedecem à lei de freqüência obrigatória à escola, exatamente como faria um governo comunista. A lei alemã de freqüência obrigatória foi iniciada por Hitler em 1939 e está em vigor até hoje.


Um tribunal tirou a custódia de uma família evangélica na Saxônia, entregando seu filho ao Estado. Parece que a única opção para as famílias evangélicas que querem dar uma educação totalmente baseada na Bíblia é deixar a Alemanha.

Fonte: www.juliosevero.com

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