29 maio, 2011

Kit gay estará nas escolas até fim do ano

Kit gay estará nas escolas até fim do ano

PSDB e PT estão fazendo jogo com a doutrinação homossexual de nossas crianças?

Julio Severo
Com as pressões dos católicos e evangélicos no Congresso Nacional por causa do infame kit gay, Dilma Rousseff disse o que todos queriam ouvir: “Não aceito propaganda de opções sexuais”.
Fernando Haddad, ministro da Educação
Embora muitos tivessem interpretado tal declaração como “recuo”, o ministro da Educação viu de outra forma. De acordo com a revista Veja: “O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o controverso kit anti-homofobia será reformulado e enviado a professores da rede pública de ensino até o fim deste ano”.
Dilma manda e ministro desobedece? Claro que não.
O ministro não faria nada para desafiar sua chefe, pois há razões mais que suficientes para demiti-lo. A TV Record, em reportagem recente, noticiou o escândalo envolvendo os milhões que o MEC deu para a ABGLT, a maior organização homossexual do Brasil, para a elaboração do kit gay. Quando o assunto é doutrinar NOSSOS filhos no homossexualismo, o governo não vê nada de imoral e antiético, inclusive entregar a tarefa aos próprios militantes gays.
Outra ONG contemplada pela bondade do MEC foi a ECOS, que anos atrás publicava para os alunos de escola de São Paulo o boletim “Transa Legal”. A proposta, é evidente, não tinha nada a ver com “Casamento Legal”. ECOS, como ONG inspirada e financiada por organizações americanas de desconstrução ética e sexual, valoriza o sexo livre.
Em sua missão de doutrinar as nossas crianças nas maravilhas do sexo livre, ECOS se depara com todo tipo de “generosidade”. Se seus integrantes precisam participar de seminários e treinamentos nacionais e internacionais, o currículo de ECOS mostra que as empresas aéreas dão de bandeja caras passagens para os profissionais do sexo para nossos filhos.
Para quem acha que só a esquerda do PT está danificando o Brasil, ECOS sempre agiu em São Paulo que, em grande parte, é quintal do PSDB.
A esquerda do PSDB tem tanto interesse na danificação sexual das crianças do Brasil quanto a esquerda do PT.
Com a encenação de recuo de Dilma no episódio do kit gay, o Diversidade Tucana, a ala homossexual do PSDB, está solicitando ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que tome providências, junto ao Ministério Público Federal (MPF), quanto à suspensão do kit gay. O Diversidade Tucana, se alinhando com os interesses de seus colegas petistas homossexualistas, defende “a importância do material e da abordagem educativa”.

Na verdade, só estão fazendo jogo, pois quando o ministro da Educação disse que “o controverso kit anti-homofobia será reformulado e enviado a professores da rede pública de ensino até o fim deste ano”, ele não prometeu a ninguém que o kit modificado estará melhor do que a versão atual. Pelo contrário, poderá estar muito pior.
No que se refere às crianças nas escolas, a esquerda, seja do PT ou do PSDB, não confia nos pais e não abre mão de seu “direito” de doutrinar os alunos de escola.
Então por que os pais deveriam abrir mão de seu legítimo direito de educar seus filhos? Por que eles deveriam entregar a educação de seus filhos nas mãos do PT e PSDB?

Depois de indignação pública, presidenta Dilma cancela kit de doutrinação homossexual nas escolas

Depois de indignação pública, presidenta Dilma cancela kit de doutrinação homossexual nas escolas

BRASIL, 27 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil, concordou em eliminar um kit muito explícito aprovado pela ONU designado para convencer crianças e adolescentes a aceitar a conduta homossexual e o transexualismo, depois de ameaças de legisladores protestantes e católicos de bloquear novas legislações em protesto.
O “kit anti-homofobia”, que é parte do programa “Escola Sem Homofobia” patrocinado pelo Ministério da Educação do Brasil, incluía vídeos mostrando o desenho de um menino tendo fantasias de sexo com um homem, adolescentes que entram em relacionamentos homossexuais, e um estudante “transexual” que chama a si mesmo de “Bianca”.
No vídeo original, o personagem “Bianca”, conforme mostram reportagens, se excita sexualmente ao ver outro estudante do sexo masculino urinando no banheiro, embora essa cena pelo visto tenha sido removida depois, junto com outra imagem mostrando duas meninas se beijando nos lábios. O kit também supria os estudantes com jogos, brinquedos e letras de músicas, tudo com o objetivo de normalizar a homossexualidade e outros desvios sexuais. Apesar de modificações pequenas feitas nos materiais, eles continuam provocando indignação de pais e ativistas pró-família.
Sob pressão em massa de uma campanha de internet de alto nível e de legisladores, Rousseff capitulou, e a imprensa mostrou que um dos aliados dela no Congresso disse que ela viu o kit como “horroroso” e “o fim do mundo”.
“Não concordo com o kit, porque não acho que faça defesa de práticas não-homofóbicas”, Rousseff disse publicamente. “Não assisti aos vídeos. Mas vi um pedaço de um deles na televisão e não concordo com ele”.
“Não podemos interferir na vida privada das pessoas”, Rousseff continuou. “Não haverá autorização para esse tipo de política de defesa de A, B, C ou D. Agora o governo pode sim fazer uma educação de que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas aqueles que são diferentes de você”.
Antes de se retratar dos materiais, o governo havia se gabado da aprovação que o kit havia recebido do programa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que havia julgado os vídeos como “apropriados” para o público alvo, que de acordo com as reportagens é alcançar crianças desde 11 anos de idade.
“O material do projeto Escola sem Homofobia está adequado às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destina”, a UNESCO escreveu, de acordo com um site do governo brasileiro.
O cancelamento do kit, que provocou polêmica no Brasil durante mais da metade do ano, fez manchetes no país todo. Revelações de que o governo gastou mais de dois milhões de reais de dinheiro público no kit só jogaram mais gasolina no fogo.
A remoção do kit representa outro golpe importante contra as velhas polícias públicas anti-família e anti-vida do governo socialista.
O Partido dos Trabalhadores do Brasil, liderado pelos populares presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a sucessora que ele mesmo escolheu, defende sistematicamente a descriminalização do aborto e políticas que punirão aqueles que expressarem críticas à homossexualidade. Contudo, Rousseff viu suas aspirações presidenciais ameaçadas no ano passado quando grupos pró-família destacaram o histórico do partido dela em questões da vida humana e família, forçando-a a assinar um acordo para promover a agenda de seu partido.
As pesquisas de opinião pública, bem como as pesquisas dos congressistas, indicam um fortalecimento das posições pró-vida e pró-família entre os eleitores brasileiros.
Embora Rousseff tenha tido o cuidado de indicar que rejeitou o kit, a ministra para as políticas das mulheres do governo dela assumiu uma posição mais provocadora.
“O programa de enfrentamento à homofobia é um programa definitivo. Ele não sofrerá retrocessos. O governo da presidenta Dilma [Rousseff] é pautado pela questão de direitos, a presidenta tem demonstrado isso em todos os seus gestos”, disse a ministra-chefe Iriny Lopes.
Fernando Haddad, ministro da educação de Rousseff, prometeu trazer de volta novos materiais para as escolas numa questão de meses, depois de maiores consultas com “especialistas”. O kit, conforme as reportagens, será reformulado pelas mesmas organizações de militantes homossexuais que criaram o atual kit.
Julio Severo, um dos ativistas pró-família mais influentes do Brasil, está alertando que o governo continuará a avançar a agenda homossexual, e exorta os católicos e evangélicos a continuar lutando.
“Quer Dilma tenha recuado ou não, as lideranças católicas e evangélicas não deveriam recuar”, escreve Severo, acrescentando que “Além do mais, é preciso desmascarar e combater a campanha que, em nome do combate à ‘homofobia’, está combatendo a maioria cristã do Brasil e os pais e as mães que querem proteger seus filhos de todo tipo de assédio imoral”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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Kit gay: Governo realmente recuou

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Suspensão do kit não descontinua homossexualização estatal nas escolas em nome do combate à “homofobia”

Julio Severo
Apesar do fato de que Dilma suspendeu a distribuição do kit gay, a campanha do governo federal de combate à “homofobia” prosseguirá normalmente nas escolas, conforme informou o ministro Gilberto Carvalho.
A decisão de suspensão tomada por Dilma ocorreu por pressão das bancadas católicas e evangélicas, que ameaçaram obstruir as votações na Câmara dos Deputados, assinar a convocação do ministro Palocci para se explicar sobre seus últimos escândalos, pedir uma CPI contra o Ministério da Educação e ainda exigir a demissão do ministro da Educação.
Com a decisão de Dilma, as duas bancadas recuaram em suas ameaças.
Entretanto, de acordo com o jornal O Globo, o ministro Gilberto Carvalho deixou claro que a decisão da Dilma não é um “recuo” nas políticas de combate à “homofobia”.
Do ponto de vista dos ativistas homossexuais, quem é que deve ser combatido por “homofobia”?
A ABGLT, a maior organização de militantes gays do Brasil, diz que os que se opõem ao kit gay são “homofóbicos”. Mas o próprio colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, que é católico e aceita o “casamento” homossexual e a adoção de crianças por duplas gays, também se opõe, afirmando que o “objetivo do kit gay é promover assédio moral contra alunos heterossexuais”.
Se você aceita o assédio homossexual contra seus filhos, você é um respeitador de direitos humanos. E se você não aceitar? Aí, quer queira quer não, você será tachado de retrógrado, “homofóbico”, fanático religioso, etc. A única opção de se evitar ofensas e ataques da feroz militância gay é se submetendo alegremente a todas as imposições da agenda deles, inclusive entregando alegremente seus filhos à doutrinação homossexual. Sem isso, você é automaticamente um “homofóbico”.
Os ativistas gays estão furiosos com a suspensão de seu kit nas escolas. O mais enfurecido deles, Jean Wyllys, disse: “Se a presidenta optar por ceder à chantagem — não há outro nome — dos inimigos da cidadania plena fazendo de seu mandato um lamentável estelionato eleitoral, só me resta esperar que, na próxima eleição, os LGBTs e pessoas de bom senso despertem sua consciência política e lhe apresentem também sua fatura: não voto!”
O bom do que ele disse é que se a eleição de um candidato socialista dependesse exclusivamente dos votos dos homossexuais, o Brasil nunca mais veria socialistas na presidência do Brasil e em muitos outros cargos importantes. Mas todo socialista se elege a custa de mentiras, não de adeptos do sexo homossexual.
Além disso, quem é Wyllys para se enfurecer nessa questão? Quem tem direito exclusivo de se enfurecer são os pais e mães das crianças, que estão sendo submetidas a experimentos de doutrinamento ideológico da militância gay.
A Rede Record atribuiu o “recuo” de Dilma às conversas com seu aliado Marcelo Crivella e ao partido político dele, o que traz uma questão: a decisão de Dilma foi uma jogada para engradecer a posição do senador da Igreja Universal como representante dos evangélicos e facilitar a negociação do PLC 122 entre amigos?
Seja por Crivella ou por uma sórdida barganha para livrar políticos corruptos de julgamentos necessários, o fato é que o governo de Dilma Rousseff está determinado a combater a “homofobia” — que inclui classificar de “homofóbicos” pais e mães que veem o kit gay como instrumento para promover assédio homossexual contra seus filhos na escola.
A ABGLT, que é a peça central do escândalo envolvendo milhões dos cofres públicos na elaboração do kit gay, iniciou campanha de apoio ao kit. A ABGLT é hoje uma organização brasileira conhecida internacionalmente por ter movido perseguição a líderes cristãos do Brasil que estavam em sua lista negra de “homofóbicos”.
Quer Dilma tenha recuado ou não, as lideranças católicas e evangélicas não deveriam recuar. Palocci merece ser julgado e punido. O MEC precisa ser investigado numa CPI, pois o kit gay custou mais de três milhões de reais, numa parceria escandalosa entre o MEC e as ONGs ABGLT e ECOS. Quanto ao ministro da Educação, Fernando Haddad, como é que ele pode escapar impune depois de tudo o que fez?
Além do mais, é preciso desmascarar e combater a campanha que, em nome do combate à “homofobia”, está combatendo a maioria cristã do Brasil e os pais e as mães que querem proteger seus filhos de todo tipo de assédio imoral, inclusive homossexual.
A guerra continua.

17 maio, 2011

Atenção, pais e mães: governo lança mega-iniciativa para exterminar os direitos dos pais corrigirem a desobediência dos filhos

Atenção, pais e mães: governo lança mega-iniciativa para exterminar os direitos dos pais corrigirem a desobediência dos filhos

Seminário de 19 de maio de 2011 reunirá altas autoridades do governo do Brasil e da Suécia para conspirar maior interferência estatal na relação entre pais e filhos do Brasil

Julio Severo
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em parceria com a Embaixada da Suécia em Brasília e a organização sueca Save the Children, realizarão o Seminário sobre Experiências de Legislação Contra Castigos Corporais de Crianças e Adolescentes, que ocorrerá no dia 19 de maio, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados em Brasília, DF.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República é comandada pela ultra-marxista Maria do Rosário, ministra que se comprometeu a avançar o infame PNDH-3 e está na liderança da implementação da ideologia homossexualista no Brasil. Ela já é muito conhecida como defensora do controle estatal sobre as famílias. Em 2006, com muito esforço e com a cooperação da Frente Parlamentar Evangélica, conseguimos barrar o projeto dela de proibir os pais de usar a vara da correção nos filhos. Mas agora, com o PT governando o Brasil com sua safadeza socialista, Rosário volta a atacar as famílias.
A abertura do Seminário será feita pela rainha Silvia da Suécia. E, como se verá, a participação sueca será em peso no evento.
Em 2010 o governo Lula apresentou o Projeto de Lei 7672/2010 contendo uma linguagem de que “a criança e o adolescente têm direito de serem educados e cuidados sem o uso de qualquer forma de violência, castigo cruel ou humilhante”. O projeto de lei, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, está também no olho da atenção do governo.
Seria interessante perguntar ao governo, que tanto interesse tem no aborto e no homossexualismo, se as crianças e adolescentes têm direito de serem educados e cuidados sem homossexualismo e sem aborto.
A preocupação do governo com o direito de os pais corrigirem seus filhos é tão forte que o seminário anti-disciplina de filhos terá participação dos seguintes indivíduos do Brasil e da Suécia:
Maria do Rosário, a suprema ministra dos assuntos gays no Brasil
Marta Santos Pais, representante da ONU
José Sarney, presidente do Senado Federal do Brasil
Marco Maia, presidente do Câmara dos Deputados Federal do Brasil
Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Manuela D’Avila, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados
Ulrika Carlsson, Membro do Parlamento Sueco
Annika Markovic, Embaixadora da Suécia no Brasil
Elisabeth Dahlin, secretária-geral da organização sueca Save the Children
Marie-Pierre Poirier, representante do UNICEF no Brasil
Staffan Janson, Professor, Universidade de Karlstad, Suécia
Carlos Trapani, Coordenador do Programa CECODAP, Venezuela
Eva Waltré, Organização para os Direitos das Crianças na Sociedade, Suécia
Embaixadora sueca Annika Markovic
Para entender a presença em massa de suecos no esforço do governo brasileiro de banir o direito dos pais disciplinarem os filhos, veja os links abaixo sobre a Suécia. Todos os outros links trazem assuntos relacionados diretamente à disciplina física.
Quem puder participar do evento, participe, orando e, conforme a coragem, levando faixas. Favor se comunicar com Elias ou Benedito, da Frente Parlamentar Evangélica, para maiores informações de participação, no seguinte telefone: (61) 3216-6769.
Quem não puder participar, ore para que Deus enfraqueça o poder dos grandes reunidos para conspirar contra as famílias no Brasil.
Envie esta denúncia a pastores, padres e amigos interessados.
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10 maio, 2011

Suécia: um alerta contra o extremismo do Estado em suas políticas públicas para a família

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5 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Para aqueles que acreditam que as políticas públicas de família na Suécia são o modelo para uma utopia social, Jonas Himmelstrand, famoso conselheiro, pesquisador e consultor empresarial sueco, diz que está pronto para “quebrar os mitos”. Longe de uma utopia, a Suécia está dominada pela alienação entre pais e filhos, uma consequência de políticas públicas de família excessivamente intrusivas que favorecem profundamente creches subsidiadas pelo Estado acima do cuidado das crianças em seus próprios lares, diz ele.
Jonas Himmelstrand
Apesar da riqueza material, baixa pobreza infantil, creches subsidiadas, saúde pública gratuita e expectativa de vida elevada, de acordo com Himmelstrand a Suécia está cheia de problemas de saúde ligados ao estresse em adultos, saúde psicológica cada vez menor e medíocres resultados escolares entre os jovens, elevado número de pessoas em licença médica e falta de capacidade de os pais se conectarem com seus filhos, “tudo indicando deterioração”.
“O quadro total é muito difícil de explicar claramente”, Himmelstrand disse para LifeSiteNews/NotíciasPró-Família, mas “o quadro se torna claro quando percebemos que a Suécia fez políticas públicas que separam as crianças de suas famílias”.

A criação de um crítico social

Himmelstrand é um experiente educador, conselheiro e escritor que tem feito apresentações e palestras desde 1981. Ele começou a se interessar por políticas públicas de família muitos anos atrás quando viu em primeira mão a discrepância entre seu país materialmente rico e a evidente incapacidade de seus cidadãos de crescer, se desenvolver e amadurecer como deveriam. Para estudar as questões de assistência social estatal e políticas públicas de família, ele fundou o Instituto Mireja.
Sua pesquisa exclusiva o levou a escrever um livro, “Following your Heart – in the social utopia of Sweden,” (Seguindo o próprio coração — na utopia social da Suécia), publicado em outubro de 2007, com uma tradução em inglês em andamento. Desde então, Himmelstrand vem tendo compromissos de palestras no Parlamento e em conferências no mundo inteiro.
Himmelstrand foi convidado para dar uma palestra na Conferência de Políticas Públicas do Instituto de Casamento e Família do Canadá em Ottawa no começo deste mês, para tratar de um debate em andamento no Canadá sobre creches nacionais subsidiadas e apoio aos pais na escolha de como cuidar dos filhos. Himmelstrand ofereceu sua pesquisa para revelar o que está dentro dessas questões e seus efeitos nas famílias.

Creches subsidiadas para bebês de 1 ano de idade

As políticas públicas de família na Suécia começam com crianças de 1 ano de idade, a maioria das quais são mandadas para creches bastante subsidiadas. Algumas crianças de escola começam programas curriculares às 7h e concluem seu dia com programas após o horário escolar, entre às 17h e 18h. A maioria dos pais e mães está na força de trabalho devido aos elevados impostos e às pressões de políticas de “igualdade de gênero” que impedem as mulheres de ficarem “trancadas em casa e na cozinha”, conforme uma expressão sueca.
“O problema central do modelo sueco”, Himmelstrand disse para LifeSiteNews/NotíciasPró-Família, “é que está financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus filhos a partir da idade de 1 ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.
Embora os subsídios de impostos para as creches equivalham a 20.000 dólares por crianças por ano, a maioria das regiões não tem nenhum benefício financeiro para as mães que escolhem permanecer no lar com seus filhos de 1 e 2 anos. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.
“Você não é forçado a fazer isso… a propaganda é uma palavra forte”, disse Himmelstrand, “mas as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade se sentirem socialmente marginalizados”.
Além disso, Himmelstrand frisou que as pressões para que todos mandem os filhos para as creches “escondem a realidade maior” de que as mães e os pais não querem seus filhos na creche. Essas mães e pais podem “esconder seus sentimentos” e depois de matricular bebês de 1 e 2 anos de idade na creche poderão até mesmo “defender sua escolha porque é doloroso demais considerar a decisão de novo”.
Enquanto isso, os meios de comunicação e o governo glorificam o “direito” de um bebê de 1 ano de passar de 15 a 30 horas em creches por semana, até mesmo em famílias em que a mãe trabalha a partir do lar ou a mãe que trabalha fora está de licença. “Isso está acontecendo há tantas gerações que virou norma”, disse Himmelstrand.
Embora Himmelstrand e outros estejam agora fazendo o argumento de que todas as crianças são diferentes e algumas não estão prontas para a creche com a idade de 1 ano, eles continuamente se defrontam com a alegação de que os funcionários de creches são “treinados” para cuidar desses bebês de 1 e 2 anos, em contraposição aos pais, e que até mesmo crianças muito novas precisam de creches.
O resultado disso é o fato devastador de que muitos pais perderam seus “instintos de pais”. “Um estudo patrocinado pela União Europeia mostrou que muitos pais de classe média não possuem a capacidade de estabelecer limites e sentir as necessidades de seus filhos”, Himmelstrand escreveu recentemente.

Efeitos negativos da creche

Himmelstrand argumenta que embora a ciência não tenha condições de traçar a causa e efeito exatos, dá para se fazer um forte argumento de que os problemas de conduta e questões psicológicas das crianças e jovens são consequências das longas horas passadas longe dos pais no dia a dia.
Um fator que contribui pode ser que as creches idealizadas de “alta qualidade” com baixa proporção de adultos para crianças que outrora haviam tornado a Suécia famosa no mundo inteiro, realmente não existem mais no país. Onde havia 4 adultos para 10 crianças, agora os números rotineiramente são 3 adultos para 17 crianças.
No fim, disse Himmelstrand, embora admitisse que não possui dados concretos e reais para provar o que está dizendo, o ideal da creche parece incentivar a desintegração das famílias, ao passo que aqueles que resistem à tendência tendem a ter famílias mais fortes. “Aliás, eu mal conheço alguma família que tenha se divorciado”, acrescentou ele. “Se você é uma família de lar na Suécia, marido e esposa realmente têm de concordar [sobre não enviar filhos à creche]… isso torna as famílias mais fortes”.
“O erro da Suécia”, disse Himmelstrand, foi “decidir que todo o dinheiro para a assistência às crianças deveria ir somente para as creches institucionalizadas”.

As famílias só querem escolha

Hoje na Suécia há um movimento pequeno, mas crescente, de pais e mães que experimentaram a creche nas famílias em que foram criados, e eles não querem isso para suas próprias famílias. “Esses pais querem que haja disponibilidade de escolha para que pais possam ter o direito de escolher cuidar de seus filhos no próprio lar. Eles também querem que o Estado reconheça que essa é uma escolha válida”, disse Himmelstrand.
Embora Himmelstrand confesse que é pessoalmente a favor de cuidar de crianças em casa, ele sustenta que os países deveriam apoiar a decisão dos pais como a melhor decisão, não importa o que os pais decidam.
“É uma ideia boa sustentar a assistência às crianças enquanto se sustenta todas as formas de cuidado de crianças com justiça. Mas se o Estado vai apoiar somente a creche, então o Estado cria um problema. Isso você vê a partir do que acontece na Suécia”.
Himmelstrand acredita que, se puderem decidir sozinhos, sem pressões externas, a maioria dos pais seria influenciada pelos instintos paternais a escolher cuidar de seus filhos em casa pelo menos enquanto eles tivessem 1 e 2 anos de idade.
“O que vejo como perigo real é quando os políticos matam a opção de cuidar dos filhos em casa, pois algo está sendo destruído aí”.
Essas famílias que rejeitaram a norma no que se refere à creche “percebem que ‘criamos algo maravilhoso’”, disse Himmelstrand. “Eles estão redescobrindo suas famílias… e veem seus papéis como pais e mães às vezes tão mais empolgantes do que um emprego”.
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