30 dezembro, 2010

Irlanda registra 64 casos de “reações adversas” da vacina contra o HPV

Irlanda registra 64 casos de “reações adversas” da vacina contra o HPV

DUBLIN, Irlanda, 7 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um relatório do Conselho de Medicina da Irlanda (CMI) revelou que uma campanha de vacinação que usou Gardasil, uma droga criada para combater o Vírus do Papiloma Humano, uma doença sexualmente transmissível, resultou em 64 casos de “reações adversas”, inclusive reações cardíacas e alérgicas e convulsões.
As estatísticas estão levando alguns na Irlanda a acusar o CMI de não mostrar consideração devida pela saúde das meninas que estão sendo vacinadas com a droga.
De acordo com o relatório do CMI, começando em maio deste ano aproximadamente 45.000 doses de Gardasil foram administradas para adolescentes irlandesas por meio de suas escolas. Até o fim de outubro, o CMI diz que 55 relatórios dessas reações médicas adversas foram recebidos desde o começo da Campanha de Imunização Escolar. As queixas restantes foram recebidas antes do início dessa campanha.
Os casos incluíam incidentes de “mal-estar, dores de cabeça, tontura, desmaios, fadiga, e sintomas gastrointestinais”. Dois casos de convulsões foram registrados, um ocorrendo numa paciente com histórico de epilepsia. Os sintomas gastrointestinais incluíam náuseas, vômitos, mal-estar abdominal e os sintomas cardíacos foram cianose, taquicardia e “mal-estar no peito”.
O registro mais comum foi de casos de desmaios, “às vezes em combinação com movimentos semelhantes a convulsões, junto com registros de tonturas e hiperventilação”, o relatório diz. Além disso, reações alérgicas foram também registradas em duas pacientes que experimentaram reações tipo anafiláticas. Esses sintomas incluíam erupções de pele, urticária e vermelhidão.
“A maioria dos registros está de acordo com o padrão esperado de efeitos colaterais da vacina, conforme estão estipulados nas informações do produto”, disse o relatório.
A Aliança das Mães da Irlanda (AMI) escreveu para o CMI pedindo uma maior prestação de contas das reações. Nora Bennis, porta-voz da AMI, descreveu o “assombro” e indignação da organização com o fato de que o CMI não tivesse alertado as escolas ou o público geral acerca das possíveis “implicações dessas reações adversas”.
A AMI condenou publicamente o “modo frívolo” com que a Dra. Joan Gilvarry, porta-voz do CMI, “não quis saber do sofrimento das meninas vacinadas que experimentaram essas reações”.
A Dra. Gilvarry disse para o jornal Irish Times em 15 de novembro: “Não estamos nem um pouco preocupados com o que vimos”.
Bennis disse: “O CMI não está nem um pouco preocupado com casos de choque anafilático e todas as outras reações adversas registradas? O CMI não tem nenhuma compaixão de todas as jovens e suas famílias que sofreram e que ainda estão sofrendo? Essa exibição pública de falta de preocupação é incrível demais para ser verdade”.
A AMI fez contato repetidas vezes com o CMI com informações sobre os possíveis perigos da Gardasil, Bennis disse. “As jovens estão sendo colocadas em perigo de danos permanentes em sua saúde e bem-estar com a negligência do CMI e outros em posição de autoridade de fornecerem os fatos completos acerca dessa vacina insegura, desnecessária, ineficaz e cara”.
Embora as campanhas nacionais de vacinação, que estão sendo executadas na Inglaterra e na Irlanda, farão com que o fabricante da droga, a Merck, lucre bilhões, a Vigilância Sanitária dos EUA (US Food and Drug Administration, cuja sigla é FDA) alertou que a Gardasil pode ser responsável por um número desconhecido de mortes.
Em 2008, Judicial Watch (Vigilância Judicial), uma organização de interesse público que investiga e processa casos de corrupção governamental, relatou sobre registros do FDA documentando 28 mortes em 2008 que podem estar ligadas a Gardasil, um número que se elevou em comparação com as 19 mortes em 2007. 
O número total de mortes relacionadas a Gardasil é 47 desde que a vacina foi aprovada em 2006. No total, o FDA documentou 6.723 “casos adversos” relacionados a Gardasil em 2008, dos quais 1.061 foram considerados “graves” e 142 “colocaram em risco” [a vida das meninas vacinadas].
Das 47 mortes registradas, 41 ocorreram dentro de um mês depois da vacinação e dessas mortes, 17 ocorreram duas semanas depois da vacinação. Na maior parte das mortes não se sabe ainda a causa.
A Dra. Diane Harper, diretora do Grupo de Pesquisa de Prevenção ao Câncer Ginecológico da Universidade de Missouri, e principal pesquisadora no desenvolvimento da Gardasil, disse na 4ª Conferência Pública Internacional sobre Vacinação em Reston, Virginia em 2009 que a droga está sendo “comercializada de forma exagerada” e as pesquisas sobre seus potenciais efeitos colaterais não estão sendo realizadas como deveriam.
A Dra. Harper disse para o noticiário da TV CBS no ano passado: “As menininhas e seus pais deveriam receber avisos mais completos antes de receberem a vacina”. Ela disse que uma menina tem mais probabilidade de morrer de uma reação adversa da Gardasil do que de câncer do colo do útero.
O Centro Nacional de Informações de Vacinas indicou que “embora aproximadamente 70 por cento de todos os registros das reações da Gardasil tenham sido feitos pela Merck, um número alto de 89 por cento dos relatórios que a Merck fez estava tão incompleto que não havia informações suficientes para que as autoridades sanitárias fizessem um acompanhamento e avaliação adequados”.
De acordo com a Revista Americana de Saúde Pública, em média menos de 10 por cento dos casos sérios de reações adversas das vacinas chegam a ser registrados em relatórios.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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29 dezembro, 2010

Advogado que defendeu teoria da evolução era defensor do comunismo

 

Advogado que defendeu teoria da evolução era defensor do comunismo

Nota: O Dr. Paul Kengor é professor de ciência política na Faculdade Grove City e diretor executivo do Centro de Visão e Valores (The Center for Vision & Values)
22 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Não, este artigo não vai tratar do “Anjo Clarence” do filme “It’s a Wonderful Life” (A felicidade não se compra). O Clarence mencionado neste artigo é muito menos inspirador — um verdadeiro embusteiro. Vou falar de Clarence Darrow, defensor dogmático dos ateus.
À medida que os cristãos nesta época do ano vão engolindo outra avalanche de ataques covardes contra o santo dia reverenciado (25 de dezembro) por eles, eles poderiam pausar para se lembrar de Darrow. Clarence Darrow (1857-1938) foi o advogado sarcástico e agressivo que enfrentou William Jennings Bryan no “Scopes Monkey Trials*” (Julgamentos sobre a Teoria do Macaco do Professor Scopes), uma batalha épica por causa da fé na esfera pública. Bryan havia sido, por três vezes, candidato presidencial pelo Partido Democrático. Ele era da velha escola, quando os políticos do Partido Democrata eram muito mais conservadores. A rechaçada que Darrow deu em Bryan no tribunal ficou imortalizada no filme nojento “Inherit the Wind” (O Vento Será Tua Herança), que retrata Bryan como um idiota e Darrow como um brilhante defensor das liberdades civis, “tolerância” e “razão”.
Esses são os motivos por que os esquerdistas seculares sustentam Clarence Darrow como seu herói vitorioso. Esses esquerdistas estão muito distantes dos primeiros cristãos progressistas como Bryan, Woodrow Wilson, Dorothy Day e Jane Addams, entre muitos outros. Os progressistas de hoje adoram Darrow.
Isso é fato consumado. O que é novo para mim, porém, foi descobrir que os elementos mais radicais da esquerda política — isto é, os comunistas americanos — adoravam Darrow da mesma forma. Isso foi um choque, uma surpresa absoluta, quando encontrei o nome de Darrow citado repetidas vezes nos Arquivos Soviéticos da Comintern sobre o Partido Comunista dos EUA (PCEUA).
Por que os comunistas adoram Darrow? Uma das possibilidades é que eles apreciavam muito o que ele havia feito nos Julgamentos sobre a Teoria da Evolução. Não havia inimigos mais furiosos do Cristianismo do que os comunistas. Darrow era o centro das atenções do movimento pelo trabalho independente dele em contestar as “superstições” idiotas de Bryan e seu bando alegre de evangélicos “sem cérebro” que criam totalmente nas Escrituras Sagradas.
Mas há mais revelações importantes. Outro motivo por que os comunistas reverenciavam Darrow é um fato que não é ensinado nas escolas: Antes de Darrow defender a teoria de que o homem veio dos macacos, ele havia defendido os comunistas e seu líder Ben Gitlow, começando com uma série de incidentes e casos dramáticos que ocorreram de 1919 até a década de 1920, quando eles estavam sendo perseguidos por advogarem a revolução armada e a derrubada do sistema dos EUA, o qual eles queriam substituir por uma “república americana soviética”. (Para ver alguns desses documentos, clique aqui.) Eles estavam sendo desafiados nos tribunais por Alexander Mitchell Palmer, ministro da Justiça do presidente Woodrow Wilson, por sua atividades descaradamente subversivas, antiamericanas e pró-bolchevistas.
O que é muito importante é que Darrow foi um dos primeiros membros da ACLU**, fundada em 1920 pelo colega ateu dele, Roger Baldwin, que, naquela época exata, era um comunista defensor da União Soviética. Conforme escrevi aqui anteriormente, uma parte imensa do trabalho inicial da ACLU era defender os comunistas dos EUA. Os membros da ACLU e os membros do Partido Comunista se agrupavam uns com os outros, e o elo comum entre eles era o ateísmo.
Quanto a Darrow, ele adotou inflexivelmente as normas políticas da ACLU e do Partido Comunista Americano, argumentando que os EUA estavam ficando obcecados com uma histeria anticomunista. Isso ocorreu décadas antes de Joe McCarthy.
Mas a defesa de Clarence Darrow aos comunistas americanos nos tribunais foi mais tosca do que isso. Darrow insistia em que os comunistas americanos não eram leais à URSS, apesar dos pôsteres fixados nos prédios do Partido Comunista (clique aqui). Ele também declarava que os comunistas americanos personificavam a Revolução Americana e os fundadores da República dos Estados Unidos. “Um homem ter medo de revolução nos EUA”, argumentou Darrow, “seria uma vergonha para sua própria mãe!”
“Revolução?”, debochou Darrow. O que era mais intrinsecamente americano? Esses marxistas-leninistas dos EUA eram a encarnação de Madison e Jefferson.
Se isso não fosse ofensivo o suficiente, o campeão dos ateus invocou o Deus todo-poderoso em favor dessa sublime revolução: “Devemos recordar algumas revoluções que ocorreram no passado e dar graças a Deus por aqueles que se revoltaram e venceram. Seria totalmente desonesto não fazer isso”.
De acordo com a descrição dele, os vilões não eram os comunistas; não, os vilões eram as pessoas que faziam cruzadas contra o comunismo.
Por defender fortemente tais absurdos, os comunistas dos EUA foram eternamente gratos a Clarence Darrow.
Em conclusão, é indispensável compreender que os comunistas adotaram Darrow porque Darrow se opunha a figuras do Partido Democrático como Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, os quais os comunistas desprezavam. Aliás, foram as críticas de Darrow ao New Deal*** que o trouxeram à minha atenção — na verdade, à minha tela de microfichas — nos Arquivos do Comintern. A linha de raciocínio era que Roosevelt era um “fascista”, determinado a fazer uma “guerra mundial”, buscando impor “trabalhos forçados”. (Clique aqui para ver exemplos.) Darrow condenou fortemente o New Deal, o que encantou seus camaradas.
Naturalmente, nossas escolas não ensinam esses fatos. As referências das enciclopédias a Darrow ignoram as ligações dele com os comunistas. Uma busca no Google sobre Darrow em primeiro lugar traz a biografia dele na Wikipédia, que, na época da redação deste artigo, não continha uma só menção desses fatos, e a palavra “comunista” nunca aparece.
Ai, ai, Clarence Darrow, herói do Julgamento da Teoria da Evolução — e muito mais. Não espere aprender esses fatos nas aulas de ciências sociais das escolas. Aliás, nas escolas, em vez de ouvir as palavras de Darrow defendendo ardorosamente os comunistas, você só terá a chance de ouvir as palavras horrendas dele contra os que acreditam que Deus criou o mundo.
Uma versão mais longa deste artigo apareceu pela primeira vez na revista American Spectator.
Notas do tradutor:
* “Scopes Monkey Trials”: julgamento do professor John Scopes em 1925 por ensinar para crianças — que eram na vasta maioria cristãs — de uma escola pública que o homem veio do macaco, violando as leis do estado do Tennessee da época. Ele foi condenado e posteriormente absolvido com a ajuda do ateu e comunista enrustido Clarence Darrow.
** ACLU: sigla de “American Civil Liberties Union” (União das Liberdades Civis Americanas), organização esquerdista americana supostamente de defesa dos direitos do indivíduo, mas que nunca perde oportunidade de atacar os cristãos e seus valores.
*** New Deal: política econômica (de natureza socialista) implementada, em 1933, pelo presidente americano Franklin D. Roosevelt.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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17 dezembro, 2010

Por que os suecos complicam coisas tão simples?

Por que os suecos complicam coisas tão simples?

Marianna Trzeciak
14 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A pobre Suécia está nos noticiários e parecendo ridícula — de novo. Não está nem mesmo conseguindo seguir seu próprio lema, que diz que a Suécia anda sempre no ritmo dos tempos, pois se a Suécia estivesse se adaptando aos tempos, saberia que a educação escolar em casa é o que há de mais moderno, recente e importante. Aliás, a população de crianças que recebem educação escolar em casa nos EUA ultrapassará a população étnica sueca na próxima geração. (Mas, pensando bem, até mesmo a minoria muçulmana na Suécia poderá ultrapassar a população étnica sueca da Suécia na próxima geração também.)
Em contraste, a Suécia tem por tanto tempo cometido tragédias contra as famílias que dão educação escolar em casa a seus filhos que nos vem à mente um ditado de Woody Allen: “A soma da tragédia com o tempo dá em comédia”. O que está muito claro é que a Suécia se aprofundou nas próprias entranhas do ridículo ao sequestrar Domenic Johansson de seus pais, Christer e Annie, e ao manter o menino Domenic em cativeiro desde junho de 2009.

Por que os suecos complicam coisas tão simples?

Então, falando em termos de comédia, quantos suecos são necessários para resolver um problema muito simples? A resposta é cem: um para resolver o problema, e os outros 99 suecos para garantir que o primeiro sueco tenha sido vacinado.
Sim, os suecos complicam as coisas. No exato momento em que a família Johansson, que educava seu menino em casa, embarcou num avião para o país natal de Annie, a Índia, um monte de policiais suecos caiu em cima deles e os agarrou, arrastando-os para longe da liberdade e integridade de sua família, e basearam toda essa ação no motivo de que Domenic não havia recebido algumas vacinas e não tinha tido enchimento de uma ou duas cavidades dentárias. O que impera na Suécia é a ideia de que os pais não podem ousar achar que têm autoridade sobre os próprios filhos e de que os suecos têm de se orgulhar de um governo que intervém de modo supremo nas famílias.
Enquanto estava na delegacia, a mãe Annie desmaiou de choque ao ver seu único filho sendo-lhe tomado, mas ninguém na delegacia fez nada pela mulher angustiada enquanto ela estava desmaiada no chão. Domenic foi colocado num orfanato e só vê seus pais uma hora a cada cinco semanas. (Apenas dê uma olhada nas fotos de antes e depois [do sequestro estatal] de Domenic para julgar se o governo da Suécia tem alguma possibilidade de cuidar de Domenic tão bem quanto seus pais cuidavam.) E agora, o pai, Christer, foi preso sob novas e ridículas acusações depois que ele levou seu filho para visitar seus avós e para passar uma noite com a família sem a permissão do governo.

Dá para rir do que está acontecendo?

E agora ficamos sabendo que um casal sueco, cuja identidade não foi revelada, foi sentenciado a 9 meses de prisão cada um e a uma multa de 10 mil dólares por disciplinarem fisicamente seus filhos! Essa minúscula monarquia constitucional parece ter decidido que crianças se saem pior com seus próprios pais do que sob a tutela do rei.
Ôpa! Talvez os suecos queiram reconsiderar isso. Afinal, a pobre Suécia está cambaleando com as denúncias reveladoras de que Carl Gustaf, seu monarca aparentemente enfadonho, vem realmente tendo casos com mulheres de strip-tease e criminosos da máfia há anos. (Talvez o bondoso e velho rei Carl esteja apenas levando o menino Domenic para uma festinha de aniversário para ele! Essa experiência fará dele um homem!… Você acha que o menino Domenic é jovem demais para essas coisas? Que nada! Esta é a Suécia, [onde meninos fazem coisas de adulto]!) e que seu sogro era um nazista vigoroso que, de acordo com as alegações, fez sua fortuna fabricando armas numa fábrica que ele havia roubado de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Mas não satisfeito em manter uma fortuna roubada ou em ter um monte de encontros sexuais em banheiras de hidromassagem, o rei Carl Gustaf também exige todos os filhos de seus súditos. Mas, para nosso grande alívio, o governo da Suécia exibe um pouco de respeito à moralidade! Parece que, no caso do ciber-terrorista Julian Assange, a Suécia decidiu o que é aceitável ou não. Aliás, a Suécia exigiu que os ingleses extraditassem Assange para a Suécia de modo que esse estupendo país que “anda ao ritmo dos tempos” possa processar Assange por ter tido sexo sem uma camisinha que funcionasse. Pergunta: na Suécia, se for feito com camisinha, não é estupro?

Se tão somente pudéssemos boicotá-los!

Se tão somente pudéssemos organizar um boicote contra a Suécia, talvez pudéssemos pressioná-los a soltar e devolver o menino à sua família! Se tão somente fosse fácil. Contudo, a Suécia mal consegue sair de sua obscuridade após o sucesso da banda sueca ABBA [da década de 1970] para provocar indignação na América do Norte (ou mesmo na América do Sul). Olha, os franceses aparentemente deram certa vez um minuto de sua atenção à Suécia. A palavra suede* é uma referência à Suécia.
Vamos imaginar um boicote à Suécia. Poderíamos nos abster de nossos sofás de suede, microsuede e faux-suede, jogar fora todas as nossas bolachas de centeio e mandar os arenques para o porto mais próximo, e parar de comprar automóveis da marca sueca Volvo — os quais, de qualquer forma, são caros demais para comprarmos! Ou será que a melhor manifestação seria realmente ficarmos sentados em nossos sofás de suede, microsuede e faux-suede num gesto de resistência insultante? Qual tal a música “Waterloo” do ABBA tocando em pano de fundo?

O enigma ridículo pode conter sua própria solução

A Suécia está numa catástrofe de relações públicas de proporções gigantescas (a partir da perspectiva dela, não nossa). Mas os ataques crescentes do governo contra a família Johannson poderão apontar para a solução da Suécia. O governo sueco poderia seguir uma variação do modo como a Alemanha escapou de uma investigação detalhada depois que o governo alemão assumiu a tutela de uma menina que recebia educação escolar em casa; no final, a Alemanha “deixou” a menina fugir do orfanato e voltar para seus pais. E esse foi o fim do grande boicote contra a Alemanha. (Caramba! Então você nunca ficou sabendo que o governo da Alemanha deixou a menina escapar devido à pressão do boicote?)
O cenário sueco poderia se desenrolar desta forma: O governo da Suécia mantendo Christer na prisão por mais uma semana. Enquanto isso, as autoridades suecas fazendo a determinação de que foi tudo culpa de Christer que Domenic não havia recebido suas vacinações e tratamento dentário. Sem nenhuma demora, as autoridades suecas levando Annie e Domenic para o próximo voo para a Índia. Na semana seguinte, a polícia soltando Christer alegando como motivo falta de provas e fazendo-o partir rapidamente também para a Índia.
Permitir que esse fiasco seja levado para o ano novo alertará todos aqueles que se consideram civilizados de que “a Suécia não é um de nós”.
* Nota do tradutor: Suede tem referência a sueco e, de acordo com o dicionário Aurélio, é uma palavra que vem do francês e significa “Couro fino e acamurçado, destinado ao fabrico de artigos indumentários”.
Marianna Trzeciak é uma mãe que dá educação escolar em casa para seus três filhos. Ela contribuiu com ações legais para derrubar as decisões judiciais Roe versus Wade e Doe versus Bolton, as quais legalizaram o aborto nos EUA. Ela iniciou a campanha antiaborto 40 Dias pela Vida em Burlington, Vermont. Agora residindo no Texas, a Sra. Trzeciak fala com relação ao feminismo pró-vida em universidades, faculdades de direito e outros fóruns.
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11 dezembro, 2010

O Brasil em breve alcança o Azerbaijão

O Brasil em breve alcança o Azerbaijão

Bruno Pontes
Em novembro de 2009, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram uma emenda à Constituição que obriga os pais a entregar os filhos de quatro anos à escola (atualmente o MEC exige a guarda intelectual dos brasileirinhos aos seis anos). O leitor esquerdista dirá: “Certíssimo. O Estado tem a obrigação de garantir educação e quanto mais cedo melhor”. A educação estatal é um direito, recitará o esquerdista. Mas eu não tenho a liberdade de rejeitar esse direito e educar meus filhos em casa, longe da fábrica de burros que é a escola, pública ou privada, pois posso ir para a cadeia por tal gesto antipatriótico.
No fim do mês passado, a comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/07 aprovou a ampliação da jornada escolar da rede pública para, no mínimo, sete horas. Pobres crianças. Conforme o substitutivo da relatora, deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), a medida valerá para a educação infantil e os ensinos fundamental e médio regulares. Portanto, pobres crianças e adolescentes.
As escolas terão até 2020 para adotar a nova jornada. Segundo a deputada, o prazo de dez anos levou em conta as diferenças da realidade educacional entre os diversos estados. Dentro de uma década, pelo visto, os estudantes brasileiros terão o mesmo nível de ignorância nos mais diversos assuntos, independentemente da unidade federativa onde vivam. Conforme Raquel Teixeira, com R$ 20 bilhões seria possível adotar hoje a jornada de sete horas em todos os colégios. “Esse dinheiro não é nada perto do retorno que a medida traz para a sociedade. Uma hora a mais na jornada aumenta em 66% o aprendizado do aluno”.
Um pai antiquado louvaria a intenção dos nossos parlamentares. “Meu filho vai ficar mais tempo na escola e aprender mais”. Não é bem assim. Como nos ensinou Paulo Freire, educar é um ato político. É ridícula a noção de que a escola deve apenas ensinar português e matemática, tornando o aluno capaz de ler e contar. Não. O que será do nosso país se as crianças deixarem de aprender a usar camisinha e gel lubrificante, a ter consciência crítica e votar nos socialistas? Devemos seguir no caminho da educação como ferramenta de “transformação social”, pois o clichê diz que não se mexe em time que está ganhando, e nosso fenomenal desempenho foi atestado mais uma vez e nos enche de orgulho e esperança.
Saíram os resultados de 2009 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa. Dos 65 países examinados, o Brasil ficou em 53º lugar em leitura e 57% em matemática. Nossa colocação no levantamento pode parecer frustrante, mas veja o lado bom da coisa: se os estudantes brasileiros continuarem nessa progressão intelectual, em poucos anos alcançarão os estudantes de países desenvolvidos como Trinidad e Tobago, Cazaquistão e Azerbaijão.
Divulgação: www.juliosevero.com
Para informações sobre educação escolar em casa, siga este link: www.escolaemcasa.blogspot.com

10 dezembro, 2010

Falta de respeito

Falta de respeito

Olavo de Carvalho
Por que devemos consentir em continuar chamando de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação” um semianalfabeto que não sabe sequer soletrar a palavra “cabeçalho”? Por que devemos continuar adornando com o título de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Defesa” um civil bocó que se fantasia de general sem nem saber que com isso comete ilegalidade? Por que devemos honrar sob a denominação de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Cultura” um pateta sem cultura nenhuma? Por que devemos curvar-nos ante a magnificência presidencial de um pervertido que se gaba de ter tentado estuprar um companheiro de cela e diz sentir nostalgia do tempo em que os meninos do Nordeste tinham — se é que tinham — relações sexuais com cabritas e jumentas?
Essas criaturas, é certo, têm o direito legal a formas de tratamento que as elevam acima do comum dos mortais, mas até quando nossos nervos suportarão o exercício supremamente antinatural e doentio de fingir respeito a pessoas que não merecem respeito nenhum, que só emporcalham com suas presenças grotescas os cargos que ocupam? Respeito, afinal de contas, é noção hierárquica: sem o senso da distinção entre o melhor e o pior, o alto e o baixo, o excelso e o vulgar, não há respeito possível.
Nietzsche já observava: Quem não sabe desprezar não sabe respeitar. Se um sujeito que só merece desprezo aparece envergando um uniforme, ostentando um título, exibindo um crachá que o diz merecedor de respeito, estamos obviamente sofrendo uma agressão psicológica, um ataque de estimulação contraditória, ou dissonância cognitiva, que esfrangalha o cérebro mais vigoroso e reduz ao estado de cãezinhos de Pavlov as mentes mais lúcidas e equilibradas.
Um povo submetido a esse regime perde todo senso de gradação valorativa, todo discernimento moral. Prolongado o tratamento para além de um certo ponto, a sociedade entra num estado de desmoralização completa, de apatia, de indiferentismo, onde só os mais cínicos e desavergonhados podem sobreviver e prosperar.
Mas não é só nas pessoas que o encarnam que o presente governo é uma usina de estimulações desmoralizantes. Impondo a sodomia como o mais sacrossanto e incriticável dos atos, as invasões de terras como modalidade superior de justiça fundiária, o abortismo como dever de caridade cristã, a distribuição de pornografia às crianças como alta obrigação pedagógica, Suas Excrescências estão fazendo o que podem para sufocar, na alma do povo brasileiro, toda capacidade de distinguir entre o bem e o mal e até a vontade de perceber essa distinção.
Nunca, na história de país nenhum, se viu uma degradação moral tão rápida, tão geral e avassaladora. Os crimes mais hediondos, as traições mais flagrantes, os escândalos mais intoleráveis são aceitos por toda parte não só com indiferença, mas com um risinho de cumplicidade cínica que, nesse ambiente, vale como prova de realismo e maturidade.
Em cima de tudo, posam as personalidades mais feias e disformes, ante as quais mesmo homens sem interesses obscuros em jogo se sentem obrigados a debulhar-se em louvores e rapapés.
Num panorama tão abjeto, destacam-se quase como um ato de heroísmo as manifestações de desrespeito ostensivo com que os estudantes da Universidade de Brasília saudaram, na inauguração do "beijódromo", o presidente da República, seu ministro da Incultura e o reitor José Geraldo Souza Júnior.
Que é um “beijódromo”, afinal? Idéia suína concebida na década de 60 por Darci Ribeiro, um dos intelectuais mais festeiros e irresponsáveis que já nasceram neste País, então deslumbrado com a doutrina marcusiana da gandaia geral como arma da revolução comunista, o “beijódromo” é um estímulo à transformação da universidade em espaço lúdico-erótico onde um governo de vigaristas possa obter ganhos publicitários explorando calhordamente os instintos lúbricos da população estudantil, assim desviada dos deveres mais óbvios que tem para consigo mesma e para com o País.
Meu caro amigo Reinaldo Azevedo assim resumiu o caso: “Um estado totalitário reprime o tesão. Um estado demagogo o estatiza.” Peço vênia para discordar. Excetuados os países islâmicos, só alguns regimes autoritários, de natureza transitória, ousaram impor a repressão sexual.
A exploração estatal do erotismo é característica inconfundível dos regimes totalitários e revolucionários. Quem tenha dúvida fará bem em percorrer as 650 páginas do estudo magistral de E. Michael Jones, Libido Dominandi: Sexual Liberation and Political Control (St. Augustine's Press, 2000). O “beijódromo” é a cristalização mais patente de um totalitarismo em gestação.
Os gritos e insultos com que Lula foi recebido por estudantes que querem algo mais que pão, circo e orgasmo refletem um fundo de sanidade que ainda resta na alma popular: nem todos os cérebros, neste País, estão perfeitamente adestrados na arte de bajular o que não presta.
Esse protesto impremeditado, espontâneo, sem cor ideológica definida, traz a todos os brasileiros a mais urgente das mensagens: no estado de degradação pomposa a que chegamos, só uma vigorosa falta de respeito pode nos salvar.
Divulgação: www.juliosevero.com

09 dezembro, 2010

Preso pai de menino raptado pelo governo da Suécia

Preso pai de menino raptado pelo governo da Suécia

Hilary White
GOTLAND, Suécia, 8 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um tribunal sueco prendeu o pai de um menino, que fora raptado pelo governo, por levar seu filho para casa para uma visita de noite “sem autorização”, informou a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (ADLEEC). Christer Johansson, pai de Dominic Johansson, está sendo mantido na cadeia para aguardar um julgamento no fim deste mês.
Johansson removeu seu filho de uma visita supervisionada para levá-lo para ver seus avós e passar uma noite em casa. Na quarta-feira, 24 de novembro, o pai telefonou para a polícia para informá-los de que ele e Dominic estavam em casa. Christer foi preso naquela noite, e acusado e encarcerado no dia seguinte.
O menino tem permissão para ver sua família em visitas somente de uma hora, sob a supervisão de assistentes sociais, uma única vez a cada cinco semanas.
Christer Johansson está sendo mantido preso “sob a suspeita de detenção ilegal” ou “insensibilidade para com uma criança”. De acordo com o Capítulo 4 Seção 2 do Código Criminal, essa atitude é punível com prisão de no mínimo um ano e no máximo dez anos.
Remover uma criança com menos de quinze anos do trabalho das assistentes sociais pode constituir crime contra a liberdade ou promoção de fuga e é punível com multas ou uma sentença de prisão de até um ano.
Contudo, o Estado só realizará um julgamento quando Johansson tiver passado por um exame psiquiátrico. De acordo com a ADLEEC, na Suécia é medida rotineira, quando os pais fazem objeção à interferência do Estado na vida de seus filhos, forçar os pais a fazer avaliação e diagnóstico psiquiátrico. Mais tarde, as autoridades podem usar isso como justificativa para tomar os filhos e colocá-los numa instituição estatal.
Mike Donnelly, advogado da ADLEEC especialista em casos internacionais, comentou no passado que os Serviços Sociais de Gotland e as autoridades estatais provavelmente estão tentando “encobrir seus rastros” em face de revolta internacional por causa do caso.
Ruby Harrold-Claesson, advogado de direitos humanos e presidente da Comissão Nórdica de Direitos Humanos, está lidando com o recurso da família Johansson no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. De acordo com a imprensa, ela teve negado seu pedido de ter acesso a Christer enquanto ele está na cadeia.
Harrold-Claesson, cuja especialidade é defender pais suecos cujos filhos foram tomados pelo Estado, disse em outubro: “Em 20 anos de profissão nunca vi um caso tratado de forma mais perversa. Essa família foi de tal modo traumatizada que talvez nunca se recupere”.
Em 25 de junho de 2009, autoridades da municipalidade de Gotland raptaram Dominic, então com oito anos de idade, removendo-o de um avião no Aeroporto Internacional de Arlanda em Estocolmo sem um mandado. Dominic e seus pais estavam a caminho da Índia para trabalhar num projeto humanitário. Os Johanssons haviam planejado colocar Dominic numa escolar pública na Índia.
Dominic foi levado por policiais armados e entregue para autoridades estatais, e então colocado num orfanato onde ele tem vivido desde então. Embora os Johanssons não tivessem sido acusados de crime algum, um tribunal deu o veredicto em outubro de que Dominic não poderia ser devolvido para sua família. Dominic foi levado a pretexto de que ele tinha algumas cavidades dentárias não tratadas e não tinha recebido as vacinações mais recentes programadas pelo governo.
Os Serviços Sociais de Gotland afirmaram que o menino exibia conduta “aberrante” na escola, inclusive rir e abraçar outras crianças na sala de aula e beijá-las na face. Eles afirmaram que Dominic “não sabe como se relacionar com crianças de sua idade”. As assistentes sociais, justificando a manutenção do menino sob sua custódia, disseram para um tribunal que a educação de Dominic estava “atrasada” e que ele gostava de “brincar com crianças mais novas”.
Num relatório sobre o caso, a ADLEEC disse: “O que isso realmente significa, é evidente, é que as assistentes sociais acreditam que não dá para Dominic ser criado por seus pais simplesmente porque o Estado tem uma opinião diferente de como as crianças têm de ser criadas”.
Para fazer contato com os Serviços Sociais de Gotland:
Embaixada da Suécia no Brasil
SES, Avenida das Nações, Qd 807, Lt 29
70419-900, Brasília – DF
Tel:+55-61-3442 52 00
Tel emergência:+55- 61-8127 42 69
Fax:+55-61-3443 11 87
Embaixada da Suécia em Portugal
Rua Miguel Lupi 12-2°-Dto
1249-077 Lisboa
Telefone:+351-213 942 260
Fax:+351-213 942 261
Para assinar uma petição para que as autoridades suecas devolvam Dominic para sua família, clique aqui.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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07 dezembro, 2010

Organização de educação escolar em casa usa sua influência nas campanhas para deter tratado pró-aborto da ONU

Organização de educação escolar em casa usa sua influência nas campanhas para deter tratado pró-aborto da ONU

Kathleen Gilbert
WASHINGTON, D.C., EUA, 2 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Promotores da educação escolar em casa uniram-se aos que estão lutando para impedir o Senado dos EUA de ratificar a Convenção sobre a Discriminação contra as Mulheres (conhecida pela sigla em inglês CEDAW), citando a ameaça contra a educação escolar em casa que o tratado tem provocado em outros países.
O Senador Dick Durbin (representando Illinois pelo Partido Democrático) presidiu uma audiência na Comissão do Judiciário na quinta-feira, 18 de novembro, para debater se ou não ratificar a CEDAW — uma medida que atraiu forte reação do público tanto a favor como contra a medida. O tratado internacional foi assinado pelo presidente Jimmy Carter em 1979, mas o Senado se recusou a ratificá-lo. Tratados internacionais exigem 67 votos do Senado para ratificação nos EUA.
Desde aquele tempo, o Senado não reconsiderou mais o tratado.
O comitê da ONU responsável pela CEDAW, o qual é famoso por impor leis liberais de aborto em países pró-vida, também é conhecido por colocar pressões contra as famílias que dão aos filhos educação escolar em casa, ao ordenar que os currículos educacionais sejam ajustados para eliminar “preconceitos de gênero”.
A Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (ADLEEC) comenta que o Artigo 10 da CEDAW dá ao governo o poder de “garantir… a eliminação de todo e qualquer conceito de estereótipo dos papéis de homens e mulheres em todos os níveis e em todas as formas de educação… de modo particular, mediante a revisão de livros escolares e programações escolares e a adaptação dos métodos de ensino”. A posição radical da CEDAW contra a diferenciação sexual tem levado o comitê encarregado do tratado a exortar os países a banir o Dia das Mães e a descriminalizar a prostituição.
O presidente Obama se considera um “forte apoiador” da CEDAW.
De acordo com Will Estrada da ADLEEC, chamadas telefônicas vindas de famílias que educam em casa em todas as partes dos Estados Unidos estão inundando os gabinetes de vários senadores para que não ratifiquem o tratado, uma iniciativa que evidentemente está dando fruto.
“Depois de receber dezenas de ligações telefônicas, os assessores do Senador Lindsey Graham (SC) notificaram prontamente a ADLEEC de que o senador se opõe à CEDAW. Anteriormente, o Senador Graham não tinha nenhuma posição explícita”, informou Melanie Palazzo, diretora do Programa de Ação no Congresso da ADLEEC.
No entanto, os apoiadores da CEDAW também mostraram sua presença: a ADLEEC informou que havia um número grande de participantes usando adesivos rosa que diziam “Ratifique a CEDAW” na audiência. A fila para acessar a audiência, de acordo com a imprensa, se estendia por vários salões do edifício do Senado onde o evento foi realizado.
Leia o relatório da ADLEEC da audiência de quinta-feira aqui em inglês.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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02 dezembro, 2010

Pais suecos são presos por aplicar disciplina. Governo lhes tira os filhos

Pais suecos são presos por aplicar disciplina. Governo lhes tira os filhos

Hilary White
KARLSTAD, Suécia, 30 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um tribunal regional da Suécia sentenciou um casal a nove meses de cadeia para cada um e os multou o equivalente a 10.650 dólares depois que eles confessaram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de seus métodos de educar e disciplinar filhos. Em 1979, a Suécia tornou crime os pais aplicarem castigo físico nos filhos, uma medida que foi o primeiro passo, de acordo com um advogado de direitos dos pais nos EUA, para o Estado sueco praticamente se apoderar de toda a autoridade e direitos dos pais.
Documentos do tribunal, citados pela Televisão Sveriges, disseram que os pais, cujos nomes não foram divulgados na imprensa, “explicaram que haviam usado o que eles mesmos descreviam como bater e castigo físico como parte de seus métodos de criar os filhos”.
Os documentos disponibilizados não dão nenhuma indicação de que os pais cometiam abusos, e o tribunal ainda comenta que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com os filhos”.
Apesar disso, os pais foram mandados para a prisão e multados em 25.000 coroas suecas para cada um dos “filhos afetados”. Os filhos foram enviados para um orfanato sustentado pelo Estado, onde estão desde junho deste ano, e Mike Donnelly, diretor de relações internacionais da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (ADLEEC), que tem sede nos EUA, disse para LifeSiteNews.com que é “extremamente improvável” que os filhos sejam devolvidos para sua família.
Donnelly disse que esse caso é típico dos casos de muitas famílias com valores tradicionais na Suécia: “Na área de direitos da família na Suécia, as coisas realmente não estão indo bem ali”.
Embora a ADLEEC não defenda uma posição oficial sobre o uso de castigo físico, Donnelly disse que claramente cabe aos pais decidirem se o castigo físico é uma forma apropriada de disciplina.
“Os pais se tornaram meros funcionários do governo, tendo o Estado sueco se apossado diretamente da função deles”, Donnelly disse. “E esses pais foram presos por fazerem o que nos EUA seria perfeitamente normal”.
Noventa por cento das crianças suecas estão em creches financiadas pelo governo desde idades bem novas, até mesmo bebês de um ano e meio, disse ele. É a posição do Estado que os pais sejam dominados pelo Estado em áreas de criação de crianças, disse ele.
Donnelly disse, porém, que os melhores interesses das crianças não são a prioridade mais elevada do Estado. “Daí, eles pegam essas crianças que têm um relacionamento de amor e carinho com seus pais e as mandam para orfanatos, e jogam os pais na cadeia por nove meses”.
Donnelly citou o caso agora famoso de Domenic Johansson, o menino que foi arrancado dos pais por funcionários do governo porque seus pais estavam lhe dando aulas escolares em casa, um ato que também é ilegal na Suécia.
“Moral da história: não vá para a Suécia. Não mude para lá, se quiser ter uma família normal”.
Informações de contato:
Embaixada da Suécia no Brasil
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