25 setembro, 2006

Governo alemão batendo nas portas, de novo

O editor do WorldNetDaily, um dos maiores e mais respeitados noticiários eletrônicos dos EUA, trata da grave situação de perseguição na Alemanha.

Governo alemão batendo nas portas, de novo

Joseph Farah

A batida na porta de Katharina Plett ocorreu em 7 de setembro.

A mãe alemã, que educa seus filhos em casa, viu apenas uma mulher do lado de fora — que era na verdade uma agente policial a paisana. Quando a mãe abriu a porta, outros agentes policiais, que estavam escondidos, invadiram a casa.

Ela foi presa. A acusação? Educar os filhos em casa.

A Sra. Plett teve permissão de trocar de roupa, mas uma agente policial a acompanhou até o quarto dela só em caso “ela quisesse se armar e atirar em nós todos”, explicaram.

O marido dela fugiu com os filhos para um centro cristão de apoio às famílias na Áustria — para que ele, também, não fosse preso e os filhos tomados de seus pais, talvez permanentemente.

Não se sabe quanto tempo a Sra. Plett, uma mãe batista de 12 filhos, ficará na prisão. Nem um único jornal da Alemanha cobriu o caso.

Entenda, a educação escolar em casa é contra a lei na Alemanha. É ilegal desde que Adolf Hitler a proibiu em 1938.

Chocante, não? Mas você poderia achar que um país que rejeitou tanto do nazismo deveria ter há muito tempo eliminado as leis nazistas que tinham como objetivo fortalecer o controle e a doutrinação dos jovens alemães.

Na Alemanha, é contra a lei negar o Holocausto. Mas as tropas SS contra a educação em casa ainda estão em plena atividade. Ainda estão batendo nas portas — ainda estão prendendo inocentes, ainda estão obrigando pessoas com padrões morais (que não representam nenhum perigo ao Estado) a fugir para buscar asilo em outros países. E pessoas ainda estão desaparecendo sem nenhuma explicação.

Talvez a Alemanha consiga encontrar algum consolo no fato de que a China totalitária também não aceita a educação em casa.

O chinês Hou Bo foi levado ao tribunal por sua ex-esposa que afirmava que ele estava prejudicando o filho de 7 anos do casal — só porque o marido estava educando o menino em casa. A escola local do governo fez um teste para o menino, que deveria estar na segunda série de acordo com sua idade. O que as autoridades descobriram foi que ele havia alcançado o nível de educação exigido para a quarta série. O menino também revelou às autoridades que ele gostava de aprender em casa.

Apesar disso, o tribunal chinês decidiu que o menino tem de ser mandado a uma escola do governo.

Não é segredo que tenho fortes sentimentos com relação à educação em casa. Penso que é o melhor jeito de educar as crianças. É o melhor jeito de garantir que os valores dos pais sejam transmitidos a seus filhos. É o melhor jeito de salvar a próxima geração das profundezas em que o Ministério da Educação está arrastando esta geração.

Em meu mais recente livro, “Taking America Back”, a educação em casa é uma das prescrições que ofereço para salvar nosso país da destruição. Aliás, creio que a revolução da educação escolar em casa nos Estados Unidos é um dos desenvolvimentos mais promissores da história americana nos últimos 40 anos.

A educação escolar em casa era uma ameaça para Hitler, porque essa educação representava liberdade, direitos dos pais e um desafio para o Estado que se julga onipotente. É uma ameaça para a China de hoje, porque essa educação representa liberdade, direitos dos pais e um desafio para o Estado que se julga onipotente. É uma ameaça hoje para o Ministério da Educação porque essa educação representa liberdade, direitos dos pais e um desafio para o Estado que se julga onipotente.

Joseph Farah é editor do famoso noticiário WND.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com; www.juliosevero.com.br

Leitura recomendada:

Alerta Urgente: Perseguição na Alemanha

Fonte: WorldNetDaily

01 setembro, 2006

Os cristãos da Califórnia são exortados a tirar os filhos da escola

Os cristãos da Califórnia são exortados a tirar os filhos da escola

Líder evangélico diz que ‘currículo escolar abusará sexualmente’ das crianças

© 2006 WorldNetDaily.com

Um líder na área da educação afirmou que haveria pânico se os pais cristãos da Califórnia decidissem rejeitar o ambiente pró-homossexualismo das escolas públicas e começassem a educar os filhos em casa.

“Seria um grito de alerta, e o país ou talvez até o mundo inteiro ouviriam”, disse para WorldNetDaily Charles B. Lowers, diretor executivo da organização pró-família Considering Homeschool.

Os comentários dele foram feitos apenas um dia depois que o governador Arnold Schwarzenegger assinou uma lei que exige que até mesmo os colégios cristãos onde os estudantes recebem verbas estatais tolerem o homossexualismo, o transexualismo e a bissexualidade.

Lowers disse que essa questão deveria ser a preocupação principal de todos os pais, principalmente dos pais cristãos, que deveriam tirar seus filhos das escolas públicas.

“‘Nossos filhos não irão para a escola, de forma alguma!’ deveria ser o grito de guerra dos cristãos nesta semana, quando começam as aulas na Califórnia, em vez de seguirem o caminho largo da perversão e destruição que as escolas da Califórnia estão oferecendo”, comentou Lowers.

Lowers declarou que embora os cristãos precisem entrar em contato com seus deputados e com o governador acerca desse projeto de lei [que agora foi transformado em lei] — e outros que estão pendendo na Assembléia Legislativa, os quais ele descreve como projetos que favorecem totalmente a agenda liberal e esquerdista — a lei mais recente exigindo aceitação do homossexualismo nas escolas deveria ser a última gota d’água.

“Estima-se que entre 80 e 90 por cento dos cristãos estão ainda enviando seus filhos para as escolas do governo — é como se as igrejas estivessem agindo como um bando de coelhos medrosos”, afirmou Lowers.

“As pesquisas envolvendo cosmovisão mostram que a maioria dos filhos de lares cristãos chega à formatura já transformados em humanistas”, observou ele. “As ‘clínicas’ das escolas estão se expandindo… para garantir que as filhas recebam o controle da natalidade e o aborto sem que os pais saibam. Agora que os homossexuais estão ditando o currículo, 80-90 por cento dos cristãos deveriam escolher a educação escolar em casa, não vice versa”, disse.

“A escola pública não é lugar para criancinhas inocentes. Se elas não sofrerem abuso sexual por parte de algum professor malandro, as mentes e corações delas sofrerão abuso por parte do currículo”, declarou ele.

“Em vez de aprenderem a escrever, ler e utilizar matemática nas escolas públicas da Califórnia, as crianças estão aprendendo rebelião, relativismo e um estilo de vida pornográfico”, comentou.

Considering Homeschooling foi iniciado por Lowers e sua esposa em 2001, e busca alcançar os pais cristãos com mensagens incentivando-os mediante suas idéias sobre educação em casa e guiando-os para esse movimento.

“Nosso objetivo principal é alcançar e recrutar pais cristãos, principalmente pais cristãos de crianças bem novas e bebês. Eles são os que mais têm a perder enviando seus filhos às escolas do governo”, declarou Lowers.

“O sistema educacional nos EUA realmente venda os olhos da maioria dos pais. Quase todo pai e mãe ensina seus filhos a falar sua língua materna. Foram eles que já deram toda a educação básica da criança. Mas o sistema coloca uma áurea de santidade na educação pública, como se só professores credenciados tivessem a capacidade de ensinar. Contudo, esses professores são menos qualificados do que você para ensinar seus filhos”, disse.

Ele declarou que na Califórnia, as escolas públicas são controladas “por um grupo de socialistas elitistas e homossexuais”.

“A agenda deles não é a mesma agenda dos pais cristãos. Vimos realmente mostrando a diferença aqui, dizendo a todos os pais: ‘Como é que você, em sã consciência, sabendo o que sabe, tem agora coragem de mandar seus filhos à escola pública?’”

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa sobre a Educação em Casa (INPEC), a educação escolar em casa pode ser a forma de educação que mais está crescendo nos EUA, com um índice de crescimento de 7-12 por cento ao ano. As estimativas mostram que há cerca de 2 milhões e meio de crianças educadas em casa nos Estados Unidos.

Os estudos revelam que a ausência dessas crianças nas escolas públicas poupa aos contribuintes do imposto de renda pelo menos 16 bilhões por ano, enquanto ao mesmo tempo esses estudantes geralmente têm um desempenho melhor em testes padronizados e vão para a faculdade em índices mais elevados do que os estudantes de escolas públicas.

O que é importante para os cristãos, conforme mostram os estudos entre os estudantes educados em casa, é que 94 por cento crêem em Jesus quando chegam à formatura, mas entre os estudantes cristãos em escolas públicas, só 15 por cento chegam à formatura crendo em Jesus.

O INPEC observou que uma pesquisa entre adultos que receberam educação escolar em casa revelou que 72 por cento estavam participando de serviços comunitários como treinadores em equipes esportivas ou trabalhos voluntários em escolas. Em comparação, entre os adultos americanos sem esse tipo de educação, só 39 por cento fazia trabalho voluntário e serviços comunitários.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com; www.juliosevero.com.br

Para mais informações sobre educação em casa, visite o blog Escola em Casa.

Fonte: http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=51748