17 fevereiro, 2011

Defensora do controle populacional diz que família Duggar deixaria até coelhos vermelhos de vergonha

Defensora do controle populacional diz que família Duggar deixaria até coelhos vermelhos de vergonha

SANTA BARBARA, Califórnia, EUA, 14 de fevereiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Comentarista de uma organização de controle populacional da Califórnia divulgou uma acusação mordaz contra a família Duggar que tem 19 filhos, chamando a abertura deles à nova vida de uma “conduta má” que contribui para a explosão populacional do planeta.
Família Duggar
Os Duggars, que deram boas vindas à sua filha mais nova Josie no ano passado, são as estrelas do afetuoso reality show “19 Kids and Counting” (19 Filhos e Contando).
“‘Recomenda-se não imitar essa conduta perigosa’. Esse deveria ser o aviso legal no começo e fim de ‘19 Kids and Counting’… o reality show sobre os Duggars, o casal do Arkansas cuja fecundidade faria até mesmo com que coelhos e ratos ficassem vermelhos de vergonha”, escreveu Maria Fotopoulos, assessora e escritora da entidade Californianos em favor da Estabilização Populacional (CEP), numa postagem de 28 de janeiro no blog da entidade.
Fotopoulos ridicularizou os motivos dos Duggars para não mais usarem pílulas anticoncepcionais: depois de sofrer um aborto espontâneo após quatro anos de casados, o casal ficou sabendo que os hormônios sintéticos das pílulas podem impedir um bebê que foi concebido recentemente de se implantar no útero, fazendo com que ele morra de fome. “Não há dúvida de que a mágoa pode levar a muitas coisas, mas esse pode ser um exemplo incomum de mágoa levando à procriação desenfreada”, escreveu Fotopoulos.
A escritora do CEP declarou que a escolha de Michelle Duggar de não manipular artificialmente sua reprodução está “em contraste marcante com a ciência consagrada sobre a reprodução”, e citou a obra de Margaret Sanger, a pioneira do controle da natalidade nos EUA e fundadora eugênica da Federação de Planejamento Familiar [a maior rede de clínicas de aborto dos EUA].
Fotopoulos sugeriu que uma filosofia de família grande “insustentável e moralmente indefensável” era responsável pelo fato de que Michelle teve pré-eclâmpsia durante sua última gravidez, o que levou ao parto prematuro de Josie. “Obviamente, tanto o pai quanto a mãe não têm bom senso suficiente para parar de comprometer a saúde da mãe ou do futuro filho, ou filhos, quando tentam esgotar o relógio biológico. Temos a esperança de que uma menopausa precoce logo encerrará as atividades da fábrica de bebês”, escreveu ela.
Jenn Giroux, da entidade Famílias Grandes dos EUA e FourorMore.org, repreendeu Fotopoulos por discriminar as famílias que escolhem ter muitos filhos.
“A atitude de zombar de famílias grandes é vergonhosa e ofensiva”, disse Giroux num email para LifeSiteNews.com/NotíciasPró-Família. “Essa zombaria coloca em destaque a atitude generalizada que se tornou a norma secular nos EUA que não mais enxergam que nosso maior tesouro nacional são os filhos”.
Em resposta às citações de Sanger louvando o controle da natalidade como um meio que “possibilitou a sobrevivência de mulheres e crianças”, Giroux disse, “Diga isso para os milhares de mulheres que tiveram morte precoce devido ao câncer de mama como consequência de usarem a pílula anticoncepcional ou a multidão de filhos que estão solitários e desejam os irmãos e irmãs que seus pais impediram deliberadamente”.
“A revelação mais óbvia desse artigo é que aqueles que são a favor do controle da natalidade e do aborto são ‘pró-escolha’ só se você escolher usar a contracepção ou abortar. O resto do tempo eles são intolerantes e mostram nojo de qualquer estilo de vida que honre a Deus aceitando Seus belos presentes, que são os filhos”, acrescentou ela.
Giroux também apontou para a desacreditada base para as críticas de Fotopoulos: a afirmação de que a terra está com excesso de população. Embora os promotores do controle populacional venham predizendo o fim iminente do mundo por falta de recursos desde o começo do século XIX, muitos cientistas sociais agora advertem que a atual queda vertiginosa da população mundial esteja ameaçando atirar o mundo num “inverno demográfico” que promete catastróficas consequências econômicas e sociais.
“Margaret Sanger introduziu a era do controle da natalidade que levou ao que estamos experimentando 70 anos depois: um pesadelo demográfico e a destruição da família”, disse Giroux.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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