Organização Mundial de Saúde é acusada de promover vacinas que beneficiam fabricantes
Jeannie
Stokowski-Bisanti
O governo japonês cancelou a
vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) em Kitui, mencionando reações adversas que incluíam infertilidade,
dores prolongadas, fraqueza e paralisia, enquanto a Organização Mundial de
Saúde (OMS) está sendo criticada por sua posição de defender a eficácia da
vacina contra o HPV com a alegação de que é uma ferramenta útil para prevenir o
câncer do colo do útero. Um artigo da agência de notícias queniana Standard Digital de 14 de julho afirma
que críticos acusaram a OMS de promover vacinas que beneficiam os fabricantes,
e acusações do mesmo teor foram feitas contra a Vigilância Sanitária (FDA) americana.
O Ministro da Saúde japonês nomeou
uma força tarefa para investigar aproximadamente 2.000 reações adversas e para
elaborar um relatório sobre a segurança das vacinas. As vacinas, Gardasil e Cervarix,
estavam sendo ministradas a meninas com idades entre 11 e 14 anos em Kitui. O
governo japonês aconselhou as autoridades que parassem de promover a vacinação
de meninas com Gardasil e Cervarix até que mais estudos sejam concluídos.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) e a FDA americana recomendou vacinas contra o HPV como Gardasil e
Cervarix contra o câncer do colo do útero, apesar de preocupações quanto à sua
segurança.
A empresa americana Merck Sharp
& Dohme (Merck & Co) é a fabricante do Gardasil, enquanto que o
Cervarix é fabricado pela britânica GlaxoSmithKline
PLC (GSK). A FDA licenciou o Gardasil da Merck em 2006, e o Cervarix da gSK
entrou no mercado em 2007. Instituições médicas japonesas agora são obrigadas
por lei a informar às jovens ou aos seus pais que o governo não recomenda mais
as vacinas devido às reações adversas associadas a ela.
O artigo afirma que quatro tipos de
HPV, dos mais de 100 tipos, estão associados ao câncer do colo do útero e que
nunca houve provas conclusivas de ligações entre a infecção do HPV e o
desenvolvimento de câncer cervical. Críticos afirmam que as vacinas não foram
utilizadas por tempo suficiente para constituir prova de que elas podem
prevenir o câncer do colo do útero. O governo municipal da região de Kanto, no
Japão, declarou: “Omitir a recomendação é o mesmo que desaconselhar a vacina”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do
Examinar: World Health Organization accused of
promoting vaccines to benefit manufacturers
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Nenhum comentário:
Postar um comentário