Justiça obriga pais que educam filhos em casa a matricular filhos na escola
Julio
Severo
O pai e a mãe de dois adolescentes
de 13 e 14 anos, que educam seus filhos em casa, em Belo Horizonte, foram
obrigados pela Justiça a matricular os meninos em escola pública ou particular,
num prazo de 30 dias. O caso foi denunciado pelo Ministério Público que acusou
o casal de “abandono intelectual” dos filhos.
Juízes decidem: filhos pertencem ao Estado |
No processo, os pais afirmaram que
possuem prioridade sobre o Estado no oferecimento da educação escolar para os
filhos. Eles mostraram que um dos meninos foi aprovado no exame de conclusão do
ensino fundamental — prova suficiente para comprovar que os filhos não estão
intelectualmente abandonados.
O Ministério Público, porém,
mostrou que o Estado tem o direito exclusivo de impor a escola formal como
única opção para os pais, afirmando que é “direito” (mais propriamente
traduzido como obrigação) de toda criança e adolescente o acesso à educação
formal.
O Conselho Tutelar do Barreiro,
região de Belo Horizonte onde a família reside, chegou a intimar pai e mãe por
violar o direito do Estado de impor sua educação sobre os adolescentes do
casal. Eles foram intimados para fazer as matrículas dos filhos. Quando
disseram que continuariam educando em casa, o Conselho Tutelar acionou o
Ministério Público contra o casal por “abandono intelectual”.
Se abandono intelectual significa
deixar os filhos sem a doutrinação imoral das escolas do Estado, de fato os
pais cometeram esse “crime”. As escolas estão ensinando tantas depravações que
deixariam qualquer prostituta de bordel envergonhada.
As crianças voltam muitas vezes da
escola com vergonha de dizer aos pais as “lições” de sexo homossexual e outras
imoralidades que aprenderam em sala de aula.
Nesse quadro cada vez mais real no
Brasil, os pais cristãos têm a obrigação moral de remover os filhos das escolas
e educá-los em casa. O próprio Martinho Lutero nos deu um alerta profético 500
anos atrás: “Muito temo que as escolas comprovarão ser as grandes portas do
inferno, a menos que elas diligentemente trabalhem para explicar as Santas
Escrituras, gravando-as no coração dos jovens”.
Se a Justiça do Brasil não
estivesse tão adoecida por ideologias politicamente corretas, não se envolveria
na opção educacional dos pais para os filhos, nem os puniria. Em vez disso, intimaria
e puniria ministro da Educação e outros agentes do Estado que passam dia e
noite elaborando estratégias para impor kits gays e outras depravações para as
crianças de escola.
É claro que o casal de Belo
Horizonte não cometeu “abandono intelectual” e crime algum, pois educam os filhos
em casa. Mas o Estado e seus agentes usarão qualquer desculpa e mentira para
manter os filhos debaixo do seu poder e manipulação doutrinária.
O juiz considerou que, apesar de
deterem o poder familiar, “os pais não estão autorizados a simplesmente retirar
os filhos da rede regular de ensino, uma vez que isso os priva também do
convívio social”.
O convívio social na escola hoje
atira, em grande parte, as crianças à má influência de drogas, violência e
prostituição. É uma socialização negativa, na melhor das hipóteses. Mas o
Estado insiste nessa desculpa.
Para fundamentar sua opinião de
total controle do Estado sobre as crianças e a proibição da educação escolar em
casa, o juiz se amparou no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na
Constituição Federal.
O Brasil se transformou numa
“democracia” ditatorial. Se o casal de Belo Horizonte trabalhasse como
professores, distribuindo kits gays nas escolas, o juiz e outros agentes do
Estado elogiariam seus serviços ao Estado pró-sodomia. Mas pelo fato de que
cometeram o pecado imperdoável de tirar seus filhos dos braços do monstro
estatal, o juiz mostra toda a sua força em favor dos interesses do gigante
estatal contra um indefesa família.
Nos primeiros séculos, os cristãos
desobedeciam ao Estado romano quando obedeciam a Deus.
Se os pais cristãos do Brasil
crerem e demonstrarem que os filhos pertencem a Deus, estarão definidamente
desobedecendo ao Estado. Se tentarem tirar os filhos dos braços do monstro
estatal, estarão cometendo um “crime”.
Com
informações do UOL Notícias e R7.
Fonte:
www.juliosevero.com
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4 comentários:
É isso é que dá a estatização da família.
A lei obriga os pais a matricularem seus filhos em instituições de ensino.
Diga não à estatização da família.
Família é concessão de Deus e não do Estado!
O estado não resolve a realidade, tenta resolver, mas se cansa e não resolve. Abrem brechas para que a impunidade e as ideologias banais contaminem as futuras gerações.Não podemos permitir isto!
Ola, gostaria de saber qual primeiro passo a tomar ao aderir ao homeschooling, pra prevenir possíveis visitas do conselho tutela o que devo fazer? Entra com algum processo, avisa algum poder público?
Você precisar tomar cuidado com pessoas, inclusive parentes, que por ódio, inveja ou outro sentimento poderiam denunciar sua família. Se um deles denunciar, aí sim você vai precisar de uma advogado para processar e tudo o mais.
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