Por falha da bancada evangélica, pais podem perder direito de educar filhos
Julio Severo
Por mais estranho que pareça, a bancada evangélica ajudou o governo a aprovar um projeto que interfere diretamente na educação que os pais dão aos seus filhos. A relatora do projeto deixou claro que “A palmada é a primeira forma de violência, é o que faz com que a agressão possa aumentar dentro de casa”.
A meta foi proibir a palmada, e conseguiram. Mas e quanto aos cristãos que seguem a Deus, não ao governo? O governo quer doutrinação homossexual nas escolas, e temos de obedecer? O governo quer aborto, e temos de obedecer?
E quanto aos cristãos que creem que o instrumento de correção física é a vara, não a palmada? Deus diz:
“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Não evite disciplinar a criança; se você bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
Com as palmadas agora sob proibição, o que será de quem atende à orientação bíblica de corrigir com a vara?
De acordo com o Jornal Nacional, entre 9.616 pessoas consultadas, 85% disseram que são contra a chamada Lei da Palmada. Mas quem levou a melhor foi a minoria de 15% que são a favor e tiveram seus desejos atendidos pela Câmara dos Deputados, que aprovou em 14 de dezembro o projeto de lei que proíbe pais de aplicarem castigos físicos nos filhos. A comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 7672/10, de autoria do governo, aprovou, em votação simbólica, o relatório apresentado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR). A matéria segue agora para o Senado.
O projeto estatal proíbe a aplicação de castigos físicos em crianças e adolescentes. Os pais que aplicarem castigos em seus filhos, pelo que foi alegado, serão encaminhados à programa oficial de “proteção à família” e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança disciplinada será encaminhada a tratamento especializado, e a família ficará sob “acompanhamento” e monitoração do Conselho Tutelar.
O projeto de lei também determina que profissionais públicos, médicos e professores que lidem diretamente com crianças devem denunciar casos de castigo físico quando souberem. Caso não denunciem as famílias que disciplinam, esses profissionais poderão pagar multa de três a 20 salários mínimos. A denúncia pode ser feita ao Conselho Tutelar ou a outra autoridade competente, como delegado, Ministério Público ou juiz.
O texto institui que crianças e adolescentes “têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger”.
“A palmada é a primeira forma de violência, é o que faz com que a agressão possa aumentar dentro de casa. Queremos ensinar aos pais que eles podem educar sem machucar seus filhos. Se já existem métodos de adestramento que prescindem de violência, por que não educar com diálogo”, afirmou Teresa após a leitura de seu parecer na Comissão Especial.
Para a presidente da comissão, deputada Érika Kokay (PT-DF), o castigo corporal não é um mecanismo eficiente de convencimento, “porque não muda a conduta de quem é agredido”. Kokay, que ocupa posição de liderança nesse projeto, aparece neste vídeo juntamente com ativistas gays zombando dos cristãos: http://www.youtube.com/watch?v=FOOFg_aG9Rw
Embora evangélicos e católicos de todo o Brasil tivessem feito oposição ao projeto, a bancada evangélica ignorou completamente a opinião da maioria das pessoas. A Frente Parlamentar Evangélica preferiu atender ao governo.
Quando informado de que mais de 80% das pessoas são contra o projeto, o deputado evangélico Eduardo Cunha declarou, no seu Twitter, que as crianças é que deveriam ser consultadas.
O deputado Pastor Marcos Feliciano, representante da bancada evangélica, chamou, em seu Twitter, de xiitas e fanáticos os cristãos que se opuseram ao projeto.
Envie seu protesto ao Congresso Nacional:
Telefone ou escreva agora mesmo ao deputado federal do seu estado. Consulte este link para ter o email e telefone: http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa
Telefone imediatamente para a Frente Parlamentar Evangélica: (61) 3215-5315
Faça contato com todos os membros da Comissão Especial que quer aprovar o projeto do governo clicando aqui.
Com informações do esquerdista Congresso em Foco
Fonte: www.juliosevero.com
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