Relatório desmascara materiais extremamente explícitos de educação sexual para as crianças da Inglaterra
11 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um relatório lançado na Inglaterra no começo desta semana, chamado “Too Much, Too Young” (Material pesado demais para crianças muito novas), desmascara a natureza extremamente explícita de materiais de educação sexual que órgãos públicos estão impondo em crianças de escolas a partir dos 5 anos de idade. Entre outras coisas, os recursos polêmicos ensinam as crianças sobre sexo oral e anal, assim como prostituição, masturbação e “sexo heterossexual e gay” e inclui descrições e representações explícitas de intercurso sexual, bem como filmagens reais de adultos de frente em total nudez.
(Leia o relatório completo aqui. Aviso: Contém material explícito que não é apropriado para crianças.)
A questão da educação sexual é um tema de muita controvérsia na Inglaterra com o debate recente de um projeto de lei, na Câmara dos Deputados, que institui a educação sexual compulsória. Embora o governo de coalizão tivesse dito que a educação sexual não seria obrigatória nas escolas de ensino fundamental, a coalizão está, no meio tempo, inspecionando as normas e materiais de educação. Mesmo sem uma mudança na lei, os grupos que defendem a família estão preocupados com quais normais a coalizão poderá colocar no lugar.
O Instituto Cristão, uma organização que defende os direitos dos cidadãos, publicou o extenso relatório na quarta-feira, junto com as 16 comissões públicas que estão defendendo os programas. “Se a educação sexual for forçada nas escolas de ensino fundamental mediante uma mudança na lei, esperamos que o uso desses recursos se torne generalizado”, disse o relatório.
Entre os recursos explícitos destacados no relatório está o livro “How did I begin?” (Como foi meu começo?), escrito por Mick Manning e Brita Granström, o qual inclui ilustrações de um casal num abraço íntimo na cama, com uma descrição explícita do intercurso sexual e da liberação de esperma. O livro também fornece definições das palavras “ereção”, “orgasmo”, “masturbação” e “prostituta”.
Outro livro, “Where did I come from?” (De onde vim?), escrito por Peter Mayle, tem ilustrações da parte da frente inteira de um casal e informa as crianças de que a sensação do sexo é como “titilação” e é semelhante à “ação de pular” porque “não dá para você fazer isso o dia inteiro”.
“A maioria dos pais ficaria profundamente transtornada se esses materiais fossem usados com seus filhos em idade do ensino fundamental”, disse Mike Judge, diretor de comunicações do Instituto Cristão no comunicado à imprensa sobre o relatório.
Nick Seaton, da Campanha para a Real Educação, comentou: “Alguns desses materiais podem destruir a infância das crianças se as desnortearem demais”.
Os materiais de educação sexual voltados para crianças entre as idades de 7 a 11 anos estão se tornando ainda mais explícitos. Um vídeo produzido pela BBC Active mostra adultos de frente em nudez total, e dá ilustrações e explicações detalhadas do intercurso sexual.
O livro “Let’s Talk About Sex” (Vamos conversar sobre sexo), escrito por Robie H. Harris, lida com o tema de “sexo heterossexual e homossexual” para crianças a partir de 7 anos de idade. Crianças podem ser curiosas sobre crianças do mesmo sexo, explica o capítulo. “Elas podem olhar e até mesmo tocar o corpo umas das outras. Isso é um tipo normal de investigação”.
“Se os órgãos públicos acreditam que esses recursos são apropriados para crianças novas, evidentemente há um problema com o bom senso deles e mais controle precisa ser dado aos pais”, disse Mike Judge do Instituto Cristão.
“Os pais precisam ter o direito de ser plenamente consultados sobre os materiais escolares. Eles têm o direito de inspecioná-los, e vetar tudo o que seja impróprio. Esses direitos não devem existir simplesmente no papel. Consulta aos pais é algo importante e deve ser posto em execução”.
Dentro do relatório “Material pesado demais para crianças muito novas”, o Instituto Cristão disse que o Fórum de Educação Sexual, um órgão que produziu uma lista de recursos que incluía várias publicações explícitas dentro do relatório, “crê que todas as crianças e jovens têm o direito” a uma educação sobre sexo e relacionamentos.
A Associação de Planejamento Familiar, disse o relatório, exigiu que “todas as crianças e jovens” recebessem educação sexual “na escola como assunto curricular obrigatório por lei”.
Enquanto isso, o Ministério da Educação disse: “Por lei, as escolas devem garantir que as aulas de educação sobre sexo e relacionamentos (ESR) sejam apropriadas para a idade e maturidade dos alunos”. Os professores têm o papel de “usar seu bom senso profissional”, mas os pais “detêm o direito de remover seus filhos” de qualquer aula de educação sexual “se estiverem descontentes com o ensino”.
Norman Wells, diretor da Fundação de Educação de Família disse: “É vital que as escolas nunca deixem de prestar contas a nível local e, em consonância com a lei, garantam que as crianças sejam protegidas de ensinos e materiais impróprios, tendo consideração pela idade e formação religiosa e cultural delas”.
“Um número elevadíssimo de autoridades está seguindo a liderança do Fórum de Educação Sexual — um órgão que inclui organizações que incentivam experiências sexuais e tem como objetivo demolir os padrões morais tradicionais”.
O relatório “Material pesado demais para crianças muito novas” inclui aviso para os pais sobre como agir no debate sobre a educação sexual, inclusive fazendo contato com parlamentares e, como último recurso, entrando com queixas legais.
Para ver o relatório completo em inglês, clique aqui.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/report-unmasks-extremely-explicit-sex-education-materials-for-children-in-u
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