Pais processados por Justiça que é contra ensino em casa
Oziel Alves
Você sabe o que Leonardo da Vinci, Albert Einsten, George Washington, C. S. Lewis, Graham Bell, Jonathan Edwards, Thomas Edson, entre outros, tinham em comum? Nenhum deles freqüentou a escola tradicional. Todos foram educados em casa. E todos se tornaram grandes expoentes na sociedade.
Os tempos mudaram, é verdade. O ensino sofreu atualizações. Mas será que o movimento de educação no lar, ou homeschooling, como é conhecido nos países de língua inglesa, é coisa do passado? Pesquisas mostram que em países de primeiro mundo como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido etc., o número de crianças “educadas em casa” só tende a crescer. Nos Estados Unidos, por exemplo, havia, em 1999, uma população de aproximadamente 850 mil crianças estudando nesse sistema. Menos de 10 anos depois, em 2007, esse número duplicou. Hoje, estima-se que haja cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes sendo educados em casa na América. Uma população composta, na sua maioria, isto é, 75%, por famílias cristãs.
Mas por que razão esse método ganha cada vez mais popularidade entre as famílias americanas? Segundo o NHES – um programa nacional de pesquisa sobre educação realizado nos Estados Unidos –, 31% dos pais responderam que estavam descontentes com o ambiente que a escola propiciava a seus filhos; 30% disseram que gostariam de dar uma educação moral e religiosa mais efetiva a eles, e 16% que o ensino escolar não se enquadrava em seus princípios.
No Brasil, um casal de membros da Igreja Assembléia dos Santos, da pacata cidade de Timóteo, interior de Minas Gerais, decepcionados com a educação escolar que seus filhos Davi e Jônatas – 13 e 14 anos, na 5ª e 6ª série, respectivamente – estavam expostos há cerca de 6 anos numa escola pública, decidiram renunciar a grande parte das atividades profissionais às quais exerciam e passaram a se dedicar integralmente à função de educadores no lar. Retiraram os filhos da escola e passaram a ensiná-los, diariamente, disciplinas nas áreas de humanas e exatas, incluindo informática, inglês e até hebraico.
Porém, como no Brasil a educação em casa não é legalizada e o abandono escolar configura crime para os responsáveis legais, em pouco tempo o conselho tutelar notificou o Ministério Público acerca da situação.
Cleber Nunes, 44 anos, designer, autodidata, e Bernadeth Nunes, 40 anos, do lar – pais dos meninos – foram duas vezes processados, cível e criminalmente, por abandono intelectual. Condenados pela Justiça brasileira, foram sentenciados ao pagamento de 12 salários mínimos e a matricular Davi e Jônatas, imediatamente, nas séries que já cursavam em casa – 5ª e 6ª – sob pena de perderem a guarda dos filhos e até irem para a prisão.
O casal recorreu. Para provar que não houve abandono intelectual, matricularam os dois filhos no vestibular da Fadipa (Faculdade de Direito de Ipatinga-MG) e ambos foram aprovados com excelente colocação. Davi passou em 7° lugar, Jônatas em 13°. Apesar dos resultados, o juiz de Direito da Comarca de Timóteo-MG, Dr. Ronaldo Batista de Almeida, não considerou o argumento.
Cleber e Bernadeth também são pais de Ana, de apenas 11 meses, e aguardam a próxima audiência, que deve acontecer no mês de julho próximo. E são enfáticos: “Custe o que custar, manteremos o nosso posicionamento”. Uma luta em causa própria, que foi matéria no programa de TV Fantástico e que abre espaço para uma discussão sobre a legalização do ensino no lar. Nesta entrevista, exclusiva à Enfoque, toda a família, exceto a pequena Ana, dá voz a suas reflexões sobre o sistema tradicional de ensino no Brasil e os privilégios da educação no lar.
ENFOQUE – O quê, exatamente, os motivou a afastar seus filhos dos bancos escolares? Alguma influência negativa trazida do ambiente escolar ou um rendimento abaixo do esperado?
CLEBER E BERNADETH – Davi e Jônatas sempre foram alunos normais. Tiravam boas notas e tinham um bom comportamento, mas entendemos que podiam obter um resultado muito melhor estudando em casa. Submetê-los à instituição escolar seria um desperdício de tempo e de potencial que poderia ser melhor utilizado em casa sob a nossa supervisão. Não foi uma decisão fácil por sabermos que dificuldades enfrentaríamos. Sofremos oposição da família, amigos, da sociedade e, finalmente, fomos tratados como criminosos pela Justiça, mas valeu a pena todo o esforço.
ENFOQUE – Qual sua opinião sobre o ensino público e o ensino privado no Brasil?
CLEBER E BERNADETH – Comparando um com o outro, vemos que a rede privada está menos mal. Mas os números revelam um cenário assustador. São 54 milhões de alunos na rede pública e apenas 6,3 milhões na rede privada. Porém, 74,8% dos estudantes da rede privada e 97,2% da pública estão com o desempenho abaixo do padrão mínimo definido pelo MEC.
ENFOQUE – E as escolas de orientação cristã, cumprem o seu papel?
CLEBER E BERNADETH – Infelizmente, as escolas cristãs não estão isentas dos problemas que ocorrem nas escolas seculares. É impossível restringir o acesso apenas a alunos cristãos. Sempre existiu o joio no meio do trigo, imagine em uma escola! Obviamente, os problemas são reduzidos mas não resolvidos. Confinar um grupo de alunos em uma sala de aula nunca será a melhor opção. Claro que uma escola cristã cumpre melhor a proposta de ensinar porque se baseia em valores bíblicos. Mas nada pode substituir a família.
Infelizmente, a cultura de delegar a educação está arraigada em nossa sociedade. Delega-se o ensino acadêmico à escola, bem como o ensino espiritual à escola dominical. As crianças devem participar da escola dominical e de todas as atividades da igreja, mas os pais não podem abdicar da responsabilidade pela vida espiritual de seus filhos.
O capítulo seis de Deuteronômio traz a seguinte orientação: “Tu as inculcarás a teus filhos e dela falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”. Provérbios diz: “Instrui o menino no caminho em que deve andar”, e não o caminho. A educação é algo que deve acontecer na prática. Enquanto a vida acontece. O ensino coletivo somente funciona na educação superior de acordo com a opção profissional. Nesse momento, espera-se que a flecha já esteja pronta para ser lançada. Uma pesquisa da organização americana Considering Homeschooling afirma que apenas 15% das crianças crentes, matriculadas na primeira série, permanecem crendo quando chegam à universidade. Por outro lado, 95% das crianças que são educadas em casa mantêm a fé ao chegar a hora de enfrentar a universidade.
ENFOQUE – Uma de suas preocupações com relação ao ensino tradicional brasileiro, parafraseando suas próprias palavras, “é a exposição excessiva a uma educação sexual inapropriada, às drogas, à violência, ao bullying, e também a práticas pedagógicas duvidosas”. Que práticas seriam essas? Você acha que a má influência escolar supera a boa educação recebida em casa? Um acompanhamento efetivo, por parte dos pais, não resolveria o problema?
CLEBER E BERNADETH – Práticas pedagógicas duvidosas são as experimentações constantes a que são submetidos os alunos. Há muitos jargões, palavras bonitas, um verdadeiro “pedagogiquês” que impressiona, mas na prática não explica o baixo rendimento dos garotos a seus frustrados pais.
O IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – registra uma média nacional de 3,8 em uma escala de 0 a 10. Não dá para florear um resultado tão medíocre! As estatísticas demonstram o quadro caótico da educação brasileira. Basta navegar pelo site do MEC, baixar os gráficos e analisar. O Brasil ficou em 57º lugar no PISA (Programa Internacional de Avaliação Estudantil). É incrível, mas apenas 28% da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade é capaz de ler e entender esta nossa entrevista. Os 72% restantes se enquadram na categoria “analfabetos funcionais”, isto é, lêem, mas não conseguem interpretar o que lêem.
Os professores estão abandonando a profissão por medo, insatisfação, frustração. A violência dentro das escolas atinge patamares jamais vistos. Drogas, então... E o que faz o Estado? Ameaça meter na prisão pais que estão educando seus filhos. O presidente Lula afirmou em um discurso: “Sexo tem que fazer e ensinar como fazer, camisinha tem que ser usada e ensinado como usar. Não tem como o pai carimbar na testa da criança a hora de começar a fazer sexo”. Chamou de hipócritas aqueles que não concordam com ele.
O governo gasta milhões distribuindo preservativos para crianças a partir de 10 anos de idade! Está implantando máquinas de camisinha nas escolas públicas. Distribui uma cartilha que chamam de orientação sexual, mas na verdade é um convite à libertinagem. Há até um espaço onde o jovem deve relatar suas melhores “ficadas”. Em entrevista, uma mãe com a tal cartilha nas mãos dizia que concordava, enquanto seu filho de apenas 11 anos confessava orgulhosamente já ter uma “ficada” para contar.
Um quinto dos partos realizados no Brasil são de mães adolescentes. O governo também investe milhões em projetos para literalmente homossexualizar as crianças. Seria sensato desperdiçar 12 anos do precioso tempo dos nossos filhos em um ambiente tão hostil? Para depois terem que enfiar a cara em um cursinho a fim de aprenderem a passar no vestibular? Eles não merecem!
ENFOQUE – Rubem Alves defendia a premissa de que “ninguém domina todas as áreas do conhecimento”. Então, como ser um bom professor em todas as disciplinas sem ter uma formação específica?
CLEBER E BERNADETH – Partindo desse princípio, se não é possível dominar todas as áreas do conhecimento, por que sujeitar nossos filhos a tamanho suplício? Experimente fazer uma pergunta de matemática a um professor de português e vice-versa. Aprendemos algo só até a prova para depois lançar tudo na lata de lixo do esquecimento. O alvo não pode ser entulhar a mente deles com conhecimento. Tudo o que devemos fazer é ajudar cada um a desenvolver suas próprias potencialidades.
ENFOQUE – A escola tradicional não só visa a formação do conhecimento como também implica no exercício de atividades que contribuem para o crescimento social do aluno, como o cumprimento de horários, entrega e apresentação de trabalhos, o exercício de atividades em grupo etc. Então, como trazer tudo isso para dentro de casa?
CLEBER E BERNADETH – Eles aprendem a administrar a própria agenda. A intenção é justamente gerar neles o gosto pelo saber. Eles mesmos planejam seus horários, estabelecem metas. Esse processo em si já constitui um aprendizado. Não os ensinamos, apenas supervisionamos. A falta de autodisciplina e planejamento tem sido uma pedra de tropeço e um entrave na vida profissional de muita gente.
Eles estão aprendendo a domar esses monstros desde cedo. Desenvolveram e mantêm o site da família – www.voltandoaolar.org – sem ter freqüentado sequer uma aula de informática. Aprenderam sozinhos, buscando os recursos onde e quando precisavam. Estudando em casa, têm um aproveitamento muito maior. Qualquer acontecimento pode se transformar em uma lição. Podem ficar acordados até de madrugada para ver o eclipse lunar e compensar o excesso dormindo até mais tarde, sem peso de consciência. Podem aprender duas coisas ao mesmo tempo, por exemplo. Como a maioria dos cursos que fazem são em inglês, simultaneamente assimilam conhecimento técnico e ampliam o domínio do idioma.
Outra coisa que ajuda muito no processo de aprendizagem é compartilhar. Eles ministram aulas gratuitas de inglês e hebraico para adolescentes de 12 a 15 anos em uma congregação próxima à nossa casa. Assim, prestam um serviço à comunidade e ao mesmo tempo têm a oportunidade de se socializarem. Nas horas de lazer praticam skate e jogam futebol. Muitos pensam que estudar em casa significa ficar trancado em uma redoma de vidro. Isso não é verdade. A escola não é o único meio de se socializar. Muito pelo contrário, perde muito para um relacionamento saudável com pessoas de várias idades, fora do contexto de uma sala de aula com cadeiras dispostas em filas, um olhando para a nuca do outro, ao mesmo tempo em que tentam se concentrar na matéria exposta.
ENFOQUE – Vocês estão dispostos a pagar o preço, até mesmo perdendo a guarda de seus filhos, por uma causa que futuramente pode servir a toda a população brasileira, ou seja, a legalização da “educação no lar”?
CLEBER E BERNADETH – Segundo o ministro Domingos Franciulli Netto, “esclarece a Carta Magna, em harmonia com os princípios constitucionais insculpidos em seu artigo 5º, que os cidadãos são livres para ‘aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber’, bem como que a educação não visa apenas à aquisição de conhecimento técnico ou científico, mas sim ‘ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho'. É de ver, assim, que tem o indivíduo a faculdade de se educar segundo a própria determinação, desde que o método escolhido proporcione seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Se este é o objetivo do ensino, nós estamos cumprindo integralmente a lei. Esperamos que a Justiça considere isto. Tirar a guarda dos nossos filhos ou nos mandar para a cadeia por educar é inconcebível em um país democrático. Bom seria se a Justiça brasileira demonstrasse tal rigor em outros casos divulgados pela mídia.
ENFOQUE – Quais os prós e contras da “educação no lar”, tanto para pais quanto para filhos?
CLEBER E BERNADETH – Em relação à educação no lar, só existem prós e nenhum contra. Todos os pais educam em casa. O que existe são pré-requisitos que qualificam a família para a educação exclusivamente no lar. Se uma criança tem um ambiente saudável em casa, ela se desenvolverá naturalmente como uma semente em solo fértil. Se ela tiver todos os “nutrientes” que precisa, o ambiente artificial da escola se torna dispensável. Para que uma criança se desenvolva plenamente, não precisa ser superdotada, basta ser superamada.
ENFOQUE – Como separar a mãe professora da mãe educadora? Filho também ganha nota vermelha, é reprovado?
CLEBER E BERNADETH – Como dissemos anteriormente, em casa não existe a relação professor/aluno. Obviamente fazemos avaliações, mas de uma forma prática. No dia-a-dia, em nossas conversas diárias. Ao andar pelo caminho, ao deitar, ao levantar.
ENFOQUE – A exposição nacional do caso de vocês através do programa Fantástico contribuiu positiva ou negativamente?
CLEBER E BERNADETH – Ainda não dá para medir o impacto que esta divulgação trouxe, mas esperamos que ela contribua para estimular o debate sobre a qualidade da educação brasileira. O problema é que as autoridades fingem que está tudo bem. A presidente da Câmara Nacional de Educação Básica, Clélia Brandão, disse, ao ser entrevistada, que a criança precisa da escola para aprender a ganhar, a perder, enfim, a se socializar. Esta não é a função básica da escola. As crianças estão lá primeiramente para aprender as matérias. E nem isso está acontecendo. O que se dirá da socialização?
Estamos sendo processados por crime de abandono intelectual. Mas estamos cumprindo a lei. Estamos preparando nossos filhos para serem cidadãos e, acima de tudo, homens tementes a Deus. Não somos nós que estamos cometendo crime. Existem mais de 50 milhões de estudantes brasileiros vítimas de abandono intelectual por parte do governo. Crianças e adolescentes cujo direito a uma educação de qualidade e o direito a uma formação que respeite sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento é garantida pela Constituição federal. Mas nisto ela não tocou. “Aprender a ganhar, a perder...” Infelizmente, parece ser este o lema da educação em nosso país!
ENFOQUE – Que diria aos pais que desejam melhorar a educação no lar?
CLEBER E BERNADETH – Informe-se, atualize-se, livre-se da TV (se for possível, desligue-a), regule o horário de uso da internet e videogame, assuma seus filhos antes que o mundo o faça. Crie um ambiente que estimule a leitura, a criatividade. Cultive a amizade e o companheirismo entre pais e filhos e entre irmãos. Invista em recursos para que eles tenham ao seu alcance tudo o que precisarem. Mantenha a prática do culto doméstico e da meditação diária na Palavra. Certifique-se de que eles saibam discorrer com clareza sobre sua fé e o propósito de sua existência; que entendam a linguagem do seu olhar e estejam prontos para obedecer da primeira vez; que a seu tempo estejam aptos para exercerem e valorizarem os papéis de maridos e esposas, pais e mães, de acordo com o padrão de Deus.
ENFOQUE – Vale a pena largar a vida profissional para se dedicar integralmente à educação escolar dos filhos? É impossível conciliar as duas coisas?
CLEBER E BERNADETH – Esta é uma questão que deve ser resolvida na família. No nosso caso, optamos por uma atividade que pudesse ser desenvolvida em casa. Quando isto não é possível, pelo menos um dos dois deve fazer esta opção.
ENFOQUE – Como ser professor(a) de filhos adolescentes que – como é típico da fase – em algum momento confrontam as atitudes de seus pais?
CLEBER E BERNADETH – A fase da adolescência é tranqüila se o fundamento estiver construído. Um investimento concentrado no princípio significa tranqüilidade no futuro. Está escrito em Provérbios capítulo 29 verso 17: "Disciplina o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma. Veja o que disse o psicólogo Flávio Gikovati: “Os traficantes seduzem nossos filhos porque eles têm crescido fracos e sem esperanças. E isso é nossa responsabilidade. Isso é fruto da excessiva permissividade na educação que nós, indo para o pólo oposto do pêndulo em relação ao modo como fomos criados, lhes transmitimos”.
ENFOQUE – Vocês têm uma filha que está começando agora a pronunciar as primeiras palavras. Pretendem aplicar o mesmo método de ensino?
CLEBER E BERNADETH – Sim, ela crescerá falando três idiomas e só irá freqüentar uma instituição universitária quando estiver realmente pronta.
ENFOQUE – Qual acha que será o futuro do homeschooling (educação no lar) no Brasil?
CLEBER E BERNADETH – Creio que se o povo de Deus se mobilizar, haverá brevemente uma regulamentação desse método de ensino. Esta ingerência estatal na família é uma questão política. O Estado não quer que nossos filhos aprendam a pensar. É mais interessante que sejam apenas engrenagens do sistema econômico. Existem muitos que lucram com a instituição escolar e não têm interesse que a verdade apareça. Assim disse Goeth: “Muitos não abdicam do erro porque devem a ele a sua subsistência”.
Por outro lado, existe também um comodismo de pais que preferem fingir que não vêem. Preferem ficar livres dos filhos para não ter o trabalho de lidar com problemas que a sua própria negligência gerou. Oro para que os pais cristãos possam assumir de fato a responsabilidade que pesa sobre seus ombros. No final, Deus não vai ficar impressionado com quantos diplomas conseguimos dar a nossos filhos se isto lhes custou a própria vida.
ENFOQUE – A escola tradicional afirma formar o aluno para o mundo. Qual o lema de alguém que investe na educação no lar?
CLEBER E BERNADETH – A escola afirma, mas não cumpre este papel. A instituição não tem conseguido nem ao menos preparar trabalhadores para as empresas. Quanto mais formá-los para o mundo. Esta responsabilidade é dos pais e não deve ser transferida. A sociedade está colhendo hoje o resultado dessa negligência de uma maneira jamais vista. Estão sobrando vagas no mercado de trabalho, porque não existe mão-de-obra qualificada para preencher estas vagas.
QUEM ESTÁ RECEBENDO EDUCAÇÃO |
ENFOQUE – O que mais mudou na vida de vocês depois de terem saído da escola?
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Fonte: Revista Enfoque Gospel
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