Chineses escolhem a educação escolar em casa, embora seja ilegal
É ilegal, mas
esses pais chineses dizem que querem tanto o melhor para seus filhos, que estão
dispostos a lhes dar educação escolar em casa, se escondendo do governo
conforme a necessidade.
A educação
escolar em casa (homeschooling) tem crescido há anos nos Estados Unidos, onde
há milhões, e há vários países na Europa onde ela está prosperando, embora
autoridades governamentais não gostem muito dela.
Agora uma
reportagem do jornal South China Morning Post detalhou a comunidade
relativamente pequena — mas crescente — de adeptos do homeschooling lá.
A maioria dos
pais chineses anseia por ter seus filhos em universidades e depois conseguir um
emprego em finanças, medicina ou engenharia.
Contudo, Tsang
Tsz-Kin, que é professor de dança, prefere ter seu filho, Ocean, 10, seguindo o
que ele quer fazer.
“Pessoas que
adoram fazer o seu trabalho não pensarão em trabalhar horas extras,” disse
Tsang na reportagem.
Seu filho
“assiste a performances online de pingshu todos os dias. Ele gosta de ler as
estórias em voz alta com expressões faciais, movimentos das mãos e entonações
vocais. Dava para ele ser um DJ quando crescer.”
As aulas
incluem chinês, inglês, matemática e muito mais, com seu pai, bem como professores
particulares e professores de artes.
A reportagem
do South China Morning Post explicou: “Não há estatísticas oficiais sobre o
número de pais que dão aos filhos educação escolar em casa na China, e os
números extraoficiais variam muito. Os números mais recentes divulgados pelo
Instituto de Pesquisa de Educação do Século 21, um think tank, estimaram que
havia 6.000 crianças estudando em casa na China em 2016, em comparação a 2.000
em 2013. No entanto, a conta WeChat da China Home-schooling — uma aliança
on-line de educadores e pais — tem mais de 23.000 membros.”
A reportagem
observou que tem havido tanto interesse que o Ministério da Educação da China
emitiu uma sugestão gentil recentemente de que “é proibido realizar educação
escolar em casa para substituir a educação obrigatória…”
Mas a China é
tão grande, e há tantas pessoas que quem está envolvido na educação escolar em
casa simplesmente escolhe cuidar de sua própria vida.
“Cissy Ji,
mãe de Ocean, de Qingdao, na província oriental de Shandong, diz que a hukou do
Ocean — seu registro doméstico, que governa onde ele pode acessar os serviços
públicos — está em sua cidade natal porque nasceu lá,” explicou a reportagem.
“Ele estudou
jardim de infância em Qingdao e depois na escola primária [até terminar o
primeiro semestre da Primária Três] em Shenzhen [uma cidade no sul da China, na
fronteira com Hong Kong] depois que nos mudamos para lá. Embora seja contra a
lei não enviar seus filhos para a escola na China, é difícil rastrear esses
casos porque [as pessoas se movimentam pelo país],” disse Ji ao jornal.
Uma das
razões que muitos pais educadores em casa citam é a “doutrinação entorpecente”
das salas de aula do governo, segundo a reportagem.
Outros pais
optam por financiar centros educacionais particulares para seus filhos. Um
evento recente inclui uma estrutura de 3.000 metros quadrados com 80
professores e mais de 300 alunos.
Traduzido
por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Chinese choosing homeschooling, even
though it's illegal
Fonte: www.juliosevero.com
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